VILARELHOS - ALFÂNDEGA DA FÉ
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FOTO A.F.F.M. |
VILARELHOS: A aldeia de Vilarelhos é de origem muito antiga, existindo na área da freguesia vestígios do período romano e sendo atestada a sua importância económica pela existência do mais importante monumento não religioso do concelho, o solar do Morgado de Vilarelhos, de traça barroca. A povoação situa se a cerca de doze quilómetros de Alfândega da Fé, para poente e na parte superior do Vale da Vilariça, possuindo ainda alguns terrenos incluídos na Região Demarcada do Vinho do Porto, pelo que a vinha e o olival são as principais riquezas da sua população, muito embora actualmente a fruticultura e a horticultura, mercê do clima propício da zona, venha a ganhar cada vez mais importância na economia da freguesia. O edifício onde até há bem pouco tempo funcionou a junta de freguesia e a escola pré primária possui um interessante alpendre com colunas de granito que, juntamente com uma fonte de mergulho e um tanque público forma o mais bonito recanto da localidade. Este edifício foi, seguramente, uma capela, ou mesmo, em tempos recuados, a primeira igreja Matriz. Na freguesia existe a barragem do Salgueiro, destinada à irrigação dos terrenos próximos e local aprazível nos dias quentes de Verão. Outro elemento cultural relevante é o cabeço de Nossa Senhora dos Anúncios em cuja vertente nordeste foi encontrada uma necrópole romana, estudada Santos Júnior, que também avançou a hipótese de ali ter existido um castro. Realizam se festas em honra de Nossa Senhora dos Anúncios, no 3° fim de semana de Agosto e de S. Tomé, a 23 de Dezembro.
http://concelhos.dodouro.com/jornal/alfandegadafe.asp
Manuela Xavier Lourenço escreveu: Que giro, Vilarelhos é a terra dos meus avós paternos. Muito simpático o lugar.
ResponderEliminarJá por lá andei na apanha da azeitona e tambem em Santa Justa, mas tinha menos uns cinquenta e tais, bons tempos e que de recordações.
ResponderEliminarDA MINHA TERRA.
ResponderEliminarCamilo António de Almeida da Gama de Lemos de Mendonça (Alfândega da Fé, Vilarelhos, 23 de Julho de 1921 — Oeiras, Oeiras e São Julião da Barra, 5 de Abril de 1984) foi um engenheiro agrónomo, político e dirigente cooperativo que se notabilizou como o principal impulsionador da construção do Complexo Industrial do Cachão, um empreendimento agro-industrial que contribuiu para revolucionar a agricultura tradicional do nordeste de Portugal.