Se os olhos contassem a tua história
Não traíssem como o fazem sem querer
Lembrassem tempos em que foste liberdade
Soubessem de que cor é a vontade
Interpretassem o murmúrio do desejo,
o que dizem lábios finos a tremer
Decifrassem o rubor do amor ardente
Mostrassem como é a dor da ausência
reflexo e espelho da saudade
Traíssem num não que era sim
É tudo isso o seu poder
Soberania em duas esferas compactada
O supremo sentido do sentir
a mais pura face da verdade
Ecrã onde a alma é projetada
Escreve muito bem.Gosto muito de ler os seus poemas.
ResponderEliminarLeitor
Parece-me detectar alguns novos tons na sua poesia que a tornam mais clara, mais vibrante. Gosto.
ResponderEliminarAbraço amigo
Júlia