quarta-feira, 5 de junho de 2013

RIO SABOR - Lá para os lados de Silhades

Foto  A.F.F.M.

6 comentários:

  1. Esta foto parece que foi tirada la para os lados dos pègões

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  2. Julgo que o que se vê no canto inferior esquerdo é o pontão que liga o Felgar a Silhdes.As pessoas do Felgar ou o autor da foto podiam dar uma ajuda.
    J.

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  3. Margarida Conde escreveu:Nos Verões quentes, a água escasseava na aldeia ... Então levantávamo-nos cedíssimo e lá íamos para o sabor, lavar a roupa. E, nós, crianças, chapinhávamos no rio para desespero das nossas mães. Dormíamos por lá, acompanhadas dos homens da família que tratavam das propriedades nas encostas do rio.

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  4. Maria Celeste Pires escreveu: De fato esta paisagem inspira magia!! Em cada recanto poderá estar uma musa, uma ninfa,..... ou um pintor (A. A.) com a sua paleta e pincéis reproduzindo esta magnífica aguarela!!!

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  5. Adérito Veloso escreveu: Espetacular foto do "nosso" rio... aqui dá ares a Douro ou Danúbio...

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  6. Se o fotógrafo se lembrasse de fixar esta paisagem ,neste ano de 2013, desde o início desta primavera que vai fazendo o seu percurso , certamente que os os comentários anteriores não seriam os mesmos.
    Por efeito das obras da barragem do Baixo Sabor, as oliveiras, amendoais e outra vegetação já não existem actualmente, sobretudo as que povoavam o primeiro plano da foto.Se bem fixarem, quase ao centro vislumbra-se um ponto branco, um pouco a noroeste do choupo que se mostra na margem oposta do local em que o fotógrafo se situava. O choupo ou algum seu irmão servia para prender os fios de aço com os quais o barqueiro movimentava a Barca de Silhades, nos designado embarcadouro.
    A " ponte" foi feita pela Junta de Freguesia nos idos de 70/80 e terminava na Azenha.O cume mais distante do observador é a Zona da Taveira. O outro mais para Leste é o lugar da Roferta como que esperando pelo desabar de chuva forte de nuvens tão carregadas. A ramagem que aparece no canto inferior esquerdo da foto também já não existe. Era aí,em forte e espesso canavial que se estendia entre as Olgas e a margem do Rio Sabor que milhares de estorninhos se abrigavam em revoadas de negritude e de papinho cheio de azeitonas maduras de quase fim de Outono. Muitos deles acabavam numa qualquer panela depois de caçador furtivo ter feito matança de chumbo. Foram sacadas deles ao longo de muitas ofensivas anti - venatórias! Fruto do progresso ou da falta dele nem os estorninhos ficaram com abrigo canavial. Quem viu e admirou tão diversificada paisagem acha muito estranho aquilo os seus e nossos olhos formam admirando ao longo de anos. Foi, em parte, substituída por paisagem lunar florida e primaveril. No próximo Verão surgirá o amarelo- palha ressequido...e até que as águas represadas dentro de um ou dois anos nos apresentem outra paisagem.. Até lá teremos que nos acostumar, recordar e imaginar o que virá! Oxalá que o mesmo fotógrafo ou outro possa fazer mais umas fotos. De certeza que as coordenadas serão outras,a não ser que vá de barco e suba uns trezentos metros acima do linha de água que agora deleita quem observar a bela foto..

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