A 10 de Junho de 2013, passadas que são quatro décadas, é
inaugurado, sob os auspícios da Câmara Municipal, em Torre de Moncorvo um
memorial com os nomes dos vinte e oito jovens, naturais deste concelho, que
tombaram na guerra colonial a que se atribui o balizamento extremo de 1961 e
1974.
Custa sempre recordar vidas ceifadas mormente as que se
finam ainda no seu pleno vigor. Se isso sucede em serviço militar tendemos a
apor heroicidade desde logo por que não se trata de labor ao serviço de fazenda
particular e, supostamente, tal desfecho representa o coroar de um processo em
que abnegação e espírito de corpo tiveram o seu lugar.
Os teóricos das guerras justas não têm no seu rol esta, a
que se alude. Não sendo a nenhum título conveniente destrinçar entre caídos
numas e noutras guerras, porquanto se obedece e as mais das vezes os decisores
estão convictos da limpidez da sua causa e para ela procuram arrastar e
arrastam muita gente, há que atribuir relevo à sublimação possível que nestes
momentos simbólicos toma lugar dando-se de certo modo início a um outro tempo no que à
matéria em causa se refere.
A Associação dos Deficientes das Forças Armadas fez-se
representar e a Banda Filarmónica do Felgar permitiu um ecoar mais profundo
tomando a vez e a voz, de alguma maneira, do silêncio dos inscritos no
memorial.
Texto e fotografias de: Carlos Sambade
Nobre atitude linda homenagem aos mortos na guerra do Ultramar de Torre de Moncorvo.
ResponderEliminarParabens ao Municipio por tão merecida homenagem.
Belo texto a justa homenagem.Foi tudo há tanto tempo mas as famílias ,pais,tios,primos e amigos vivos sentem que finalmente se fez justiça.
ResponderEliminarE há na placa um nome de um grande amigo meu.O memorial devia ter sempre flores.Eles eram filhos da terra.
Nunca é tarde para a merecida homenagem. Estes não fugiram Prás Argélias, Franças, Etc. como outros;--- que apareceram depois, que se disseram democratas mas só, a defender o interesse deles.
ResponderEliminarDa aldeia de Larinho 3 colegas meus La ficarm.Eu Gracas a Deus voltei sao e salvo para junto de minha familia.Antonio Dinis
ResponderEliminarJosé Rachado escreveu:Não posso deixar de parabenizar os autores deste pequeno monumento. Está bastante simples mas muito belo. Para além de todo o significado que traz, conseguiu-se uma obra de arquitectura bem bonita.
ResponderEliminarNão vem na lista do Memorial.
ResponderEliminarJosé Luís Bonifácio, nascido a 4 de Setembro de 1947 e natural da Póvoa, freguesia da Adeganha,Torre de Moncorvo,cumpriu o serviço militar em Moçambique e faleceu em Lisboa no hospital militar a 2 Outubro de 1971.
Nota enviada por Cândida Bonifácio,irmã ,residente em Bordéus,França.
Também queria aqui prestar a minha homenagem,a um combatente,Açoreirense , que morreu ao serviço da Pátria,em combate,e lembra-lo ei,com saudade ao nosso heroi,SERAFIM DOS ANJOS REGO,faleceu em Angola no ano de 1969,á familia deste heroi muita saúde.
ResponderEliminar