A situação do Parque Arqueológico do Côa foi igualmente
criticada pela Associação dos Arqueólogos Portugueses (AAP), na quinta-feira,
que se manifestou indignada com o "criminoso atentado" e reclamou a
intervenção direta do Ministério da Cultura, "de modo a assegurar a
reposição imediata, e até o reforço do dispositivo de vigilância e segurança
dos vários núcleos de arte rupestre que o integram".
Quando foram conhecidos os atos de vandalismo, a Lusa
questionou o ministro da Cultura sobre a falta de segurança do parque, tendo
Luís Castro Mendes referido que "toda a gente" se queixa de falta de
vigilância, admitindo porém que, se dissesse que está tudo bem, estaria a ser
"incorreto".
"Vivemos anos de cortes brutais em todas as estruturas
da Cultura, seria impossível que, num ano, estivesse tudo remediado",
considerou.
"Isto mostra a vantagem de termos uma nova estrutura
que está praticamente pronta, a fundação está constituída, os estatutos estão
aprovados, estão nomeados os representantes dos vários ministérios e, agora,
vamos entrar a trabalhar muito seriamente a partir do fim deste mês".
No início de abril, com a aprovação dos novos estatutos, o
Governo estendeu aos ministérios da Ciência, do Turismo e do Ambiente, assim
como à autarquia local e à Associação de Municípios do Vale do Côa, a
representação na fundação Coa Parque, aguardando-se ainda a constituição do
conselho de administração.
Fonte:http://www.dn.pt/artes/interior/vandalizar-figuras-do-parque-arqueologico-do-coa-foi-como-destruir-a-gioconda---icomos-7581432.html
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