No dia 2 de Maio, foi assinado no Salão Nobre do Reitor da
Faculdade de Arquitetura da Universidade de Lisboa um protocolo tripartido
entre a mesma Faculdade, o Município de Torre de Moncorvo e a Fundação
Francisco António Meireles com vista ao estudo e projeto de recuperação do
antigo Asilo e da Capela do Convento de S. Francisco.
O protocolo tem por objeto a prestação de serviços relacionada
com a realização de um projeto interdisciplinar de investigação científica
aplicada, dividido em várias fases e tempos de execução cujo objeto de estudo
será o edifício do antigo Asilo da Fundação Francisco António Meireles e a
Capela do Convento de S. Francisco da Câmara Municipal de Torre de Moncorvo,
tendo como objetivo último a execução de um projeto de arquitetura que permita
a recuperação de ambos os edifício plenamente integrados um no outro.
Na sessão de assinatura estiveram presentes os dirigentes
máximos destas instituições, nomeadamente o Dr. Nuno Gonçalves, Presidente da
Câmara Municipal de Torre de Moncorvo, o Dr. António Olímpio Moreira, da
Fundação Francisco António Meireles e o Professor Doutor José M. Pinto Duarte
da Faculdade de Arquitetura da Universidade de Lisboa.
Câmara Municipal de Torre de Moncorvo, 8 de Maio de 2014
Luciana Raimundo
Oxalá o projecto se concretize. Vê-se que Moncorvo começa a mexer.
ResponderEliminarJúlia Ribeiro
Mais uma medida notável deste novo município.40 anos depois de Abril começa a vila a mexer.Esteve de quarentena,com 29 anos nos cuidados intensivos e surge nova, cheia de vitalidade,sente-se orgulho de ser moncorvense. Bem hajam os senhores que que tomaram as rédias da governação.E agora,Engenheiro?
ResponderEliminarEx-paciente e actual Utente
A capela não é uma oficina/garagem da câmara?Em que mandato se cometeu esse crime?Aproveitem a embalagem e tapem o buraco do castelo,acarinhado pelo IGESPAR com o silêncio cumplíce do anterior mandato.
ResponderEliminarJ.Lopes
É uma tristeza que tenham deixadodestruir a capela de S.Francisco que anteriormente fazia parte do convento do mesmo nome.Os autarcas destruidores deviam pagar do seu bolso os prejuízos causados ao património comum.Iriam andar com mais cuidado porque lhes mexia na bolsa...!!! Maria Fernanda Fernandes
ResponderEliminarVideira Félix:
ResponderEliminarVale a pena. Os moncorvenses ficarão gratos. Magnífica instituição com um passado que a honra...
Julio Remondes :
ResponderEliminarAinda bem! Um edifício desta craveira e grandeza não merece ficar destinado ao abandono Que se perpetue no tempo o passado honroso e altruísta de uma instituição que foi durante quase um século um lugar de acolhimento de idosos , homens e mulheres, crianças do sexo feminino. desafortunados e abandonados pela sorte, não só das pessoas do concelho, como de áreas limítrofes. Foi durante as primeiras décadas do século passado, após o toque da sineta, o único sítio onde os indigentes poderiam enganar ou matar a fome, comendo uma côdea de pão e uma malga de caldo. Isto foi-me dito por pessoas que, como é evidente, já não estão entre nós e viveram esse tipo de situação. Goste-se ou não de instituições de solidariedade social ligadas à igreja, o Asilo Francisco Meireles tem um lugar bem merecido e nobre na História de Moncorvo, pelo que, a meu ver, deve merecer o maior respeito de todos nós.
É fantástico ver como algumas pessoas exprimem opiniões tão fundamentadas!... A igreja do antigo convento já pelos anos de 1850 estaria transformada em fábrica de sabão. Depois, no tempo de António Caetano de Oliveira foi "abegoaria". No tempo de uma câmara PSD a seguir ao 25 de Abril foi demolida a parte superior da fachada principal, que era bem bonita e eu na altura considerei crime arquitectónico em uma folha que correu dactilografada pela vila. Quando a câmara do engº Aires Ferreira a comprou com o objectivo declarado de nela instalar um museu de arte sacra, não vi ninguém que me acompanhasse na crítica!... Enfim! Coisas de Moncorvo! - diria o velho Grazina. J. Andrade
ResponderEliminarSeja como for, o que interessa é que ainda se vai a tempo de emendar os erros antigos. Agora há que deitar mãos à obra e nao chorar o leite derramado. Vamos para a frente que é esse o caminho!
ResponderEliminar