Arquivo: Edição de 20-11-2007 Secção: Informação Regional Cerca de 13 milhões de euros investidos na instalação de aerogeradores na serra do Reboredo
Moncorvo produz energia eólica
A serra do Reboredo, no concelho de Torre de Moncorvo, foi o local escolhido pela empresa Proef- Energias Renováveis para instalar quatro aerogeradores para produção de energia eólica.
O mini-parque eólico representa um investimento na ordem dos 13 milhões de euros e tem capacidade para produzir 8 megawatts. A energia é injectada directamente na rede eléctrica nacional, visto que a potência é equivalente àquela que é transportada pela linha. O presidente da Junta de Freguesia do Felgar, António Gonçalves, afirma que a instalação das ventoinhas traz benefícios para a freguesia, visto que a empresa paga 2500 euros, por ano, por cada um dos aerogeradores instalados nos terrenos da autarquia. “Três ventoinhas estão nos terrenos da Junta e a outra está nas propriedades da Empresa de Desenvolvimento Mineiro (EDM). É um investimento importante, visto que se traduz numa fonte de receitas”, acrescentou o autarca. Já a Câmara Municipal de Torre de Moncorvo (CMTM) vai receber 2,5 por cento do valor da produção, um valor estipulado por lei para as autarquias que viabilizam a instalação de parque eólicos. As ventoinhas foram instaladas, numa fase experimental, no passado mês de Junho e, neste momento, já se encontram em produção plena.
Empresas de energias renováveis interessadas em investir no concelho de Torre de Moncorvo
António Gonçalves afirma que a Junta arrendou os terrenos à empresa por um período de 25 anos e, para já, desconhece qualquer intenção de ampliar o parque por parte da empresa. Já o presidente da CMTM, Aires Ferreira, lamenta a fraca capacidade de recepção da rede, que limita a produção e afasta grandes investidores. O edil mostra-se favorável ao aproveitamento do vento para produção de energia, realçando que as únicas preocupações da autarquia são a realização das actividades de parapente e o impacto visual da Mata Nacional do Reboredo. Por isso, Aires Ferreira afirma que a CMTM já viabilizou o investimento de uma empresa de capital espanhol, que pretende aproveitar o vento no concelho de Torre de Moncorvo. “Desde que não cause danos na mata e não inviabilize o parapente, estamos sempre favoráveis à instalação de parque eólicos. Agora a concretização de um novo investimento depende sempre de privados”, concluiu o edil.
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Cerca de 13 milhões de euros investidos na instalação de aerogeradores na serra do Reboredo
Moncorvo produz energia eólica
A serra do Reboredo, no concelho de Torre de Moncorvo, foi o local escolhido pela empresa Proef- Energias Renováveis para instalar quatro aerogeradores para produção de energia eólica.
O mini-parque eólico representa um investimento na ordem dos 13 milhões de euros e tem capacidade para produzir 8 megawatts. A energia é injectada directamente na rede eléctrica nacional, visto que a potência é equivalente àquela que é transportada pela linha.
O presidente da Junta de Freguesia do Felgar, António Gonçalves, afirma que a instalação das ventoinhas traz benefícios para a freguesia, visto que a empresa paga 2500 euros, por ano, por cada um dos aerogeradores instalados nos terrenos da autarquia. “Três ventoinhas estão nos terrenos da Junta e a outra está nas propriedades da Empresa de Desenvolvimento Mineiro (EDM). É um investimento importante, visto que se traduz numa fonte de receitas”, acrescentou o autarca.
Já a Câmara Municipal de Torre de Moncorvo (CMTM) vai receber 2,5 por cento do valor da produção, um valor estipulado por lei para as autarquias que viabilizam a instalação de parque eólicos.
As ventoinhas foram instaladas, numa fase experimental, no passado mês de Junho e, neste momento, já se encontram em produção plena.
Empresas de energias renováveis interessadas em investir no concelho de Torre de Moncorvo
António Gonçalves afirma que a Junta arrendou os terrenos à empresa por um período de 25 anos e, para já, desconhece qualquer intenção de ampliar o parque por parte da empresa.
Já o presidente da CMTM, Aires Ferreira, lamenta a fraca capacidade de recepção da rede, que limita a produção e afasta grandes investidores.
O edil mostra-se favorável ao aproveitamento do vento para produção de energia, realçando que as únicas preocupações da autarquia são a realização das actividades de parapente e o impacto visual da Mata Nacional do Reboredo.
Por isso, Aires Ferreira afirma que a CMTM já viabilizou o investimento de uma empresa de capital espanhol, que pretende aproveitar o vento no concelho de Torre de Moncorvo. “Desde que não cause danos na mata e não inviabilize o parapente, estamos sempre favoráveis à instalação de parque eólicos. Agora a concretização de um novo investimento depende sempre de privados”, concluiu o edil.
Por: Teresa Batista
JORNAL DO NORDESTE