Biografia
Rómulo Duque nasceu em Felgar, concelho de Torre de Moncorvo, em 1961, e ali passou a sua infância e juventude. Sempre esteve ligado à preservação das tradições e dos costumes locais que considera serem a fonte do saber e da aprendizagem dos povos, que assim contribuem para o crescimento da nossa Cultura colectiva. Quanto mais sabemos, mais e melhor podemos observar e respeitar as tradições que nos levam pelos caminhos do Bem, da Verdade e da Beleza.
Sinopse
O Último Oleiro” traz-nos à memória passagens do modo de vida das gentes do interior Norte de Portugal - uma região rica em tradições -, das artes e dos ofícios de que muitos dos habitantes se ocupavam, como o ferreiro, o ferrador o moleiro e o oleiro que, neste conto, é descrito através do testemunho de alguns jovens que acompanharam o terminar de uma geração de oleiros do Felgar. Com esta narrativa, o autor tenta trazer até aos dias de hoje as memórias e tempos passados, de forma a deixar às novas e às velhas gerações, a simplicidade do viver das gentes transmontanas e o quanto duros eram os trabalhos nessa época em que as pessoas se dedicavam principalmente às actividades agrícolas, mas também a outras profissões que envolviam a existência de uma peça de barro nem que fosse para poder encher de água na primeira fonte que se encontrava. O conto é também o registo da época em que foram produzidos os últimos trabalhos em barro moldados pelo último oleiro da freguesia, António Rebouta, tarefas em o autor participou e que decorreram durante alguns meses - desde o arrancar do barro ao tornear na roda, até à saída da fornada daquelas que seriam as últimas cântaras feitas em terras de pucareiros, moldadas pelo autor destas linhas e por António Rebouta, o ultimo mestre na arte do barro em Felgar.
Nota do editor: fotos e textos enviados pelo autor.
Mais em:
http://youtu.be/H5gaGBD0WbQ
http://www.sitiodolivro.pt/pt/livro/o-ultimo-oleiro/9789899734104/
Em Urros também havia a fábrica da telha.
ResponderEliminarnao se esquecam o felgar tinha muitos mestres ferreiro ferrador moleiro oleiro e falta ai outros sapateiro alfaiate pedreiro padeiro ect e os meus amigos o ti antonio albardeiro ti antonio carrasqeira (carpinteiro) e o famoso ti francisco latoeiro merecem todos muitos elogios! joaquim augusto seixas de carvalho
ResponderEliminarGio Santiago
ResponderEliminarUm livro que através de uma arte ancestral nos ensina muito da história de um povo!! Muito bem conseguido. Uma boa aliança entre imagem e narrativa!!!