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quarta-feira, 31 de agosto de 2011
TORRE DE MONCORVO - a serra do Reboredo a arder! (II)
Ainda o incêndio do dia 19.Fotografias enviadas por Joaquim Carvalho .Para saber mais :
terça-feira, 30 de agosto de 2011
TORRE DE MONCORVO - ANOS DE 1940
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Nota: Para visualizar mais fotos do blogue, veja o álbum no facebook.
segunda-feira, 29 de agosto de 2011
TORRE DE MONCORVO - Reencontros à volta do fado
Dia 14 de Nª Sª da Assunção, aconteceu uma noite de amizade e reencontros à volta do fado, no torreão anexo à capela recém-restaurada do Arco da Sr.ª dos Remédios em Torre de Moncorvo, coincidindo com a presença de moncorvenses em férias, a convite da família Patoleia e da comitiva de ilustres amigos espanhóis, com responsabilidades autárquicas, no seguimento de anteriores intercâmbios culturais transfronteiriços, nos quais eu participei com os retratos “Rostos Trasmontanos”no festival de arte e poesia de vanguardia de Morile, decorreu como bem descreve o Alcaide Manuel Ambrósio no jornal el Adelante de Salamanca, uma noite cultural com uma componente gastronómica, de produtos e vinhos da terra, sendo uma iniciativa de índole privada, mas aberta a todos os que quiseram participar, acentuando a ideia de continuidade nestas performances culturais, neste espaço magnifico que esta reabilitação bem conseguida torna visita obrigatória ao turismo na nossa vila. Agradeço a todos os participantes e músicos a participação desprendida e generosa, que fez desta noite uma noite que perdurará na memória dos que amam a nossa terra e pretendem que o seu nome passe o Douro raiano e seja como foi notícia na cidade de Salamanca, uma cidade prenhe de 1000 anos de cultura universitária, bem hajam todos.
Texto,fotografia e jornal enviados por Paulo Patoleia.
Ver a reportagem em:
http://issuu.com/lelodemoncorvo/docs/el_adelanto_miercoles_17-08-2011_-_pag_25
Texto,fotografia e jornal enviados por Paulo Patoleia.
Ver a reportagem em:
http://issuu.com/lelodemoncorvo/docs/el_adelanto_miercoles_17-08-2011_-_pag_25
sexta-feira, 26 de agosto de 2011
quinta-feira, 25 de agosto de 2011
quarta-feira, 24 de agosto de 2011
Pequenas Memórias - “AS SIAMESAS” (IV), por Júlia Barros Ribeiro
“Grande é a poesia, a bondade e as danças ... Mas o melhor do mundo são as crianças “
Fernando Pessoa
No ano lectivo de !974/75, portanto logo após o 25 de Abril, e enquanto não saíam os novos programas, a Direcção-Geral do Ensino Básico dirigiu uma circular às Escolas do Magistério Primário e às Direcções e Delegações Escolares para que pedissem aos professores que, “antes de começarem propriamente a sua aula, dedicassem entre 3 a 5 minutos para falarem do assunto do dia anterior que tivessem achado com mais interesse para as crianças tomarem conhecimento do que se passava no país ou no mundo”.
Mas vamos à estorinha. Contou-me uma professora de uma aldeia do concelho de Leiria que achou que seria bonito falar com as crianças sobre uma operação que o Dr. Gentil tinha realizado no dia anterior: separara duas irmãs siamesas que estavam unidas pelas nádegas e costas até quase aos ombros, mas tinham duas espinhas dorsais independentes. A professora levou o jornal com as fotografias e estava a mostrá-las aos miúdos, quando entrou o João, sempre atrasado, despassarado e que ainda não falava correctamente. Viu as imagens do jornal que a professora mostrava e disse : “ Que esteis todos tão admirados? Quando dois cãos estarem agarrados, o meu pai deita-les um balde d’auga e eles separarem-se. Não é preciso nenhuma operação” .
Fernando Pessoa

Alguns professores recorriam ao que a televisão tinha mostrado. Outros levavam um jornal para a aula. Houve professores que consideraram a ideia muitíssimo interessante. Outros não. A liberdade de escolha e de expressão foi uma conquista do 25 de Abril.

Dum lado, às escâncaras, a vida do dia a dia; do outro, a inocência que em breve será perdida...
Júlia Ribeiro
Julho de 2011
segunda-feira, 22 de agosto de 2011
domingo, 21 de agosto de 2011
sexta-feira, 19 de agosto de 2011
FELGAR - CONVITE
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Mais informação em:
http://lelodemoncorvo.blogspot.com/2011/06/felgar-escaparate-xxx.html
Mais informação em:
http://lelodemoncorvo.blogspot.com/2011/06/felgar-escaparate-xxx.html
quinta-feira, 18 de agosto de 2011
quarta-feira, 17 de agosto de 2011
Pequenas Memórias - “ Já ouci ! ” (I), por Júlia Barros Ribeiro
“Grande é a poesia, a bondade e as danças ... Mas o melhor do mundo são as crianças" Fernando Pessoa
Entrei no Estágio pedagógico em 1968 e fiz o Exame de Estado em 1970. Era então “moda pedagógica” que o professor, ao corrigir um erro do aluno, nunca o deixasse ver o erro cometido. O erro tinha de ser obliterado. Por escrito e oralmente. Por escrito, era fácil. Oralmente, mais complicado. Exemplifico: se o aluno dissesse “My mother drink milk”, o professor deveria dizer de imediato: “Oh! Your mother drinks milk” . E repetia para bem seguir o pedagogês : “Well, your mother drinks a glass of milk”. E isto sucedia com todos os alunos. Nunca diziam o “s“ na 3ª pess. do sing. do Pres. do Indicativo . Até o professor um dia mandar às urtigas a proibição didáctica do “ nunca usar o Português na aula de língua estrangeira”, dar um murro na mesa e dizer alto e bom som que a 3ª pessoa do sing. etc. etc. tem um sempre um “s” à excepção de uns 4 ou 5 verbos que irão aprender mais tarde. Era remédio santo. Fiz isso um dia com o metodólogo e as colegas todas a assistir à minha aula. Ia caindo o Carmo e a Trindade. Pecado mortal. Imperdoável. Então contei-lhes a estorinha que vos conto a seguir.
A minha pequenita tinha uns 2 anitos. Chamei-a duas ou três vezes e ela não respondeu. Em voz mais alta perguntei: “Tu não ouves?” . “Ôvo”, foi a resposta. Deixei o que estava a fazer fui ao pé dela , levantei-lhe o queixinho e , pondo em prática o que os modernos livros de Pedagogia pregavam como verdade inquestionável, disse-lhe: “Ouço” . Os olhos da miúda não demonstraram qualquer compreensão e eu repeti: “Ouço”. Da parte dela, nada. Pela terceira vez : “Ouço” . Então, deve ter havido um click nos seus neurónios e respondeu: “ Já ouci ! ”
O mal é que eu não explicara à criança , “Olha, minha linda, não se diz ‘ôvo’; diz-se ‘ouço’ “. E o resultado foi o que se viu. Colegas e metodólogo riram mas meteram a viola, que é como quem diz, o pedagogês, ao saco.
Se algum ou alguma colega jovem estiver a ler este post, não siga modas, porque são modas. Siga aquilo que, nas suas aulas, dá resultado com os seus alunos.
Agora passou-me pela ideia que quem teria gostado desta estorinha teria sido o meu colega e amigo Assis Pacheco.
Júlia Barros Ribeiro (Biló)
Nota do editor: Hoje, dia de aniversário da autora deste texto, somos nós, os seus leitores, quem recebe esta "prendinha". Por isso lhe agradecemos com abraços de parabéns.
http://lelodemoncorvo.blogspot.com/2010/08/minha-amiga-julia_17.html
http://torredemoncorvoinblog.blogspot.com/2009/08/pra-julia.html
Entrei no Estágio pedagógico em 1968 e fiz o Exame de Estado em 1970. Era então “moda pedagógica” que o professor, ao corrigir um erro do aluno, nunca o deixasse ver o erro cometido. O erro tinha de ser obliterado. Por escrito e oralmente. Por escrito, era fácil. Oralmente, mais complicado. Exemplifico: se o aluno dissesse “My mother drink milk”, o professor deveria dizer de imediato: “Oh! Your mother drinks milk” . E repetia para bem seguir o pedagogês : “Well, your mother drinks a glass of milk”. E isto sucedia com todos os alunos. Nunca diziam o “s“ na 3ª pess. do sing. do Pres. do Indicativo . Até o professor um dia mandar às urtigas a proibição didáctica do “ nunca usar o Português na aula de língua estrangeira”, dar um murro na mesa e dizer alto e bom som que a 3ª pessoa do sing. etc. etc. tem um sempre um “s” à excepção de uns 4 ou 5 verbos que irão aprender mais tarde. Era remédio santo. Fiz isso um dia com o metodólogo e as colegas todas a assistir à minha aula. Ia caindo o Carmo e a Trindade. Pecado mortal. Imperdoável. Então contei-lhes a estorinha que vos conto a seguir.
A minha pequenita tinha uns 2 anitos. Chamei-a duas ou três vezes e ela não respondeu. Em voz mais alta perguntei: “Tu não ouves?” . “Ôvo”, foi a resposta. Deixei o que estava a fazer fui ao pé dela , levantei-lhe o queixinho e , pondo em prática o que os modernos livros de Pedagogia pregavam como verdade inquestionável, disse-lhe: “Ouço” . Os olhos da miúda não demonstraram qualquer compreensão e eu repeti: “Ouço”. Da parte dela, nada. Pela terceira vez : “Ouço” . Então, deve ter havido um click nos seus neurónios e respondeu: “ Já ouci ! ”
O mal é que eu não explicara à criança , “Olha, minha linda, não se diz ‘ôvo’; diz-se ‘ouço’ “. E o resultado foi o que se viu. Colegas e metodólogo riram mas meteram a viola, que é como quem diz, o pedagogês, ao saco.
Se algum ou alguma colega jovem estiver a ler este post, não siga modas, porque são modas. Siga aquilo que, nas suas aulas, dá resultado com os seus alunos.
Agora passou-me pela ideia que quem teria gostado desta estorinha teria sido o meu colega e amigo Assis Pacheco.
Júlia Barros Ribeiro (Biló)
Nota do editor: Hoje, dia de aniversário da autora deste texto, somos nós, os seus leitores, quem recebe esta "prendinha". Por isso lhe agradecemos com abraços de parabéns.
http://lelodemoncorvo.blogspot.com/2010/08/minha-amiga-julia_17.html
http://torredemoncorvoinblog.blogspot.com/2009/08/pra-julia.html
MONCORVO, POR PADRE FRANCISCO M. ALVES (ABADE DE BAÇAL)
Regularmente vamos publicar documentos em PDF sobre a nossa região. Este é o primeiro e trata-se de uma separata da ilustração transmontana, sobre Moncorvo, escrita pelo ilustre Abade de Baçal.
Para ler o artigo completo clique na imagem publicada acima.
domingo, 14 de agosto de 2011
quarta-feira, 10 de agosto de 2011
terça-feira, 9 de agosto de 2011
CARRAZEDA DE ANSIÃES - ESCAPARATE ( XXXVII)
TORRE DE MONCORVO - AS FESTAS (1911)
segunda-feira, 8 de agosto de 2011
PIRES CABRAL - Justa homenagem
EFEMÉRIDES - 6,7 e 8 de Agosto
06.08.1531 – Carta de couteiro das perdizes nas Terras de Miranda passada a Luís Álvares de Távora.
07.08.1774 – Acta da reunião da câmara de Moncorvo: - Nesta mandaram eles ministros do Senado andar a lanço o assento do castelo do fogo e o tabuleiro para as comédias da festividade da Sª Princesa (…) conforme os apontamentos que se lhe entregarem…
07.08.1878 – Criação de uma Comissão de Estudos e Tratamento dos Vinhos do Douro que ficou a ser presidida pelo Visconde de Vila Maior.
07.08.1933 – A câmara de Moncorvo toma conhecimento de uma carta enviada pelo dr. Balbino Rego para o governo solicitando a classificação da vila de Moncorvo como Região de Turismo. Nesta mesma data foi oferecido para a igreja do Larinho o relógio que estava na de Moncorvo.
08.08.1832 – Nomeação de João António Ferreira Henriques como fiel do depósito de víveres do exército na Foz do Sabor / Rego da Barca.
08.08.1866 – Inauguração da estação telégráfica de Vila Flor.
08.08.1886 – Lançamento do jornal “Voz do Tua” em Mirandela, por Sanches Barreto Perdigão. Durou a sua publicação cerca de 3 anos.
08.08.1900 – Nota da Caderneta de Lembranças: - foi numeado guarda fios da estação telegrapho-postal desta villa, o snr. Raphael Augusto de Campos Peixe, lugar aonde estava empergado o sr. Viriato Lopes Russo.
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Salamanca |
06.08.1670 – Nascimento de Francisco Botelho de Morais, o fundador da Academia dos Unidos de Torre de Moncorvo, célebre escritor e um dos maiores apologistas da construção do convento de Mafra.
06.08.1893 – Nota de O Moncorvense: - Sª do Amparo – Sabemos que o fogueteiro que costuma ser convidado para o Palácio de Cristal está justo por 40 libras e viagens pagas, tencionando apresentar uma variedade incrível de fogo que será o melhor que tem aparecido na província (…) No Felgar é já impossível o encontrar casas a alugar, tal é a afluência de pedidos para famílias e forasteiros que tencionam concorrer à grande festividade. Sabemos que o Sr. Comendador traz do Porto várias famílias hospedando-as no seu palácio, que tem sido preparado para isso, andando pintores a retocas as tintas das salas e quartos e isto há umas poucas semanas. 
07.08.1835 – Promulgação da nova lei de organização judiciária do País e nomeação dos primeiros juízes e delegados do distrito de Bragança que foram os seguintes: - Bragança: José Marcelino Sá Vargas e António José de Morais; Carrazeda: Carlos Augusto de Sampaio e Melo e Manuel José da Silva Leal; Chacim: António F. Álvares Fortuna e José António Oliveira Cardoso; Mirandela: Manuel Inácio P. Morais Cabral e Francisco Paula P. Tavares; Mogadouro: António José de Morais Pimentel e Albino Raimundo Sousa Pimentel; Torre de Moncorvo: Francisco José Vanine de Castro e José António F. Rocha; Vimioso: António Amaral T. Sousa Pinto e José Manuel p. Almeida Carvalhais; Vinhais: Manuel José P. Soares de Albergaria e João Baptista Canova.
07.08.1838 – Francisco José Vanine de Castro protesta “contra as ordens do administrador geral (…) pelo que toca a ilegalidade, arbitrariedade e despotismo com que são chamadas as pessoas que devem substituir esta câmara…” 07.08.1878 – Criação de uma Comissão de Estudos e Tratamento dos Vinhos do Douro que ficou a ser presidida pelo Visconde de Vila Maior.
07.08.1933 – A câmara de Moncorvo toma conhecimento de uma carta enviada pelo dr. Balbino Rego para o governo solicitando a classificação da vila de Moncorvo como Região de Turismo. Nesta mesma data foi oferecido para a igreja do Larinho o relógio que estava na de Moncorvo.
08.08.1832 – Nomeação de João António Ferreira Henriques como fiel do depósito de víveres do exército na Foz do Sabor / Rego da Barca.
08.08.1866 – Inauguração da estação telégráfica de Vila Flor.
08.08.1886 – Lançamento do jornal “Voz do Tua” em Mirandela, por Sanches Barreto Perdigão. Durou a sua publicação cerca de 3 anos.
08.08.1900 – Nota da Caderneta de Lembranças: - foi numeado guarda fios da estação telegrapho-postal desta villa, o snr. Raphael Augusto de Campos Peixe, lugar aonde estava empergado o sr. Viriato Lopes Russo.
António Júlio Andrade
quinta-feira, 4 de agosto de 2011
quarta-feira, 3 de agosto de 2011
Equipas moncorvenses preparam nova época
As férias desportivas estão a terminar e as equipas do concelho de Torre de Moncorvo voltam a preparar a nova temporada. No que diz respeito ao futebol o GD Moncorvo arranca para o inicio de uma nova temporada, tendo já agendados alguns jogos de preparação nomeadamente com GD Bragança e Atlético de Macedo de Cavaleiros, de referir que a turma orientada por Sílvio Carvalho manterá o plantel do ano anterior que se sagrou campeão distrital.. É também de destacar que o GD Moncorvo irá também participar nos campeonatos distritais da AF Bragança com algumas equipas de camadas jovens com destaque para as equipas de Infantis e Benjamins.
Depois do futebol passamos ao futsal com o Sporting Clube de Moncorvo a fazer história ao entrar pela primeira vez num campeonato nacional da III divisão no escalão de seniores. A turma comandada por Jorge Paiva já iniciou os trabalhos para a nova temporada que tem inicio marcado para o primeiro fim – de – semana de Outubro. Nos escalões de formação a equipa sportinguista de Moncorvo irá também participar com duas equipas nos escalões de iniciados e infantis nos campeonatos distritais de futsal.
Vitor Aleixo
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