...E o património vai-se perdendo, perdem-se os escritos por incúria, perdem-se as gentes por laxismo, perdem-se as tradições por desleixo, perde-se o edificado por má gestão, resta a memória...mas essa é efémera. Ficam os espólios para os arqueologos urdirem conjunturas... e neste momento Moncorvo é o Concelho com mais arqueologos por metro quadrado..há que dar trabalho aos recém-licenciados.
Já que se chegou a este ponto...lutar é por ter uma demolição controlada. É possível numerar pedras e repôr...Foi um trabalho que eu já fiz juntamente com o meu marido...não somos técnicos mas ao comprarmos uma casa em ruínas deparámo-nos afinal com uma casa com História. Encontrámos vestígios arqueológicos, uma Ara Romana...e vestígios Judaicos. um Aron Ha Kodesh (Armário Sagrado da Lei ou Arca Sagrada).Numerámos pedras...e assim conseguimos preservar as raízes históricas da nossa terra: SABUGAL, no distrito da Guarda! Junto site, que apesar de ainda incompleto já tem uma galeria de fotos da demolição e recuperação! Só para dizer que é possível e que é obrigação de todos os Portugueses preservarem o que os nossos antepassados nos deixaram!
Natália Bispo disse: Já que chegou a este ponto...é possível preservar, com demolição controlada o que está realmente em risco. Temos um Casa aberta ao público que estando completamente em ruínas conseguimos preservar os vestígios arqueológicos e Judaicos, que ...a Casa encerrava. Com sensibilidade e muita boa vontade... mais não fazemos do que a nossa obrigação...preservar as raízes históricas que os nossos antepassados nos deixaram! www.casa-do-castelo.net O site ainda incompleto... mas já mostra uma galeria de fotos da demolição e recuperação!
Ricos sem tecto!? Ao que chegámos.Não há respeito pelo passado.Esta era a casa do General Claudino e do Visconde de Vila Maior.Foi residência do dr Horácio de Sousa,antigo presidente de câmara, o construtor do Jardim com o seu nome,da estrada da Lousa e da Cardanha.
Este edifício tem uma fachada mais representativa da sua época. Não é preciso estudos académicos em história ou arquitetura para ver isso, nem será peciso demolir a fachada principal,no entanto deve ser dada mais atenção á vontade dos proprietários, na transformação e adaptação dos seus interiores ao destino que lhe quizerem dar, por vezes o casario no centro histórico fica a amadurecer irremediávelmente no tempo, porque os prazos de licenciamento desde o IPPAR aos serviços técnicos da camara são estendidos por tempo demesurado fazendo perigar a vontade e a disponibilidade económica do investidor, no meu entender 30 dias seriam mais que suficientes. Pela minha passagem por Salamanca reparei que grandes intervenções foram feitas para melhor desde o bairro judeo á plaça mayor, nem mesmo o grande hotel ficou. Esta postura de modernização não me chocou, longe de radicalismos desnecessários, nesta histórica cidade de 1000 anos.
O que os tecnicos do IPPAR dizem a isto? assobiam?Com o estado vergonhoso que está a Igreja ,da sua responsabilidade,calam-se bem calados ou discutem o último trabalho do colega que copiou de outro colega que copiou do mestre.Há mais arqueólogos em Moncorvo do que médicos.Dizem que lá para os lados da Póvoa são mais de 40!!!Não seria melhor a EDP patrocinar os serviços noturnos do centro de saúde?MONCORVO NÃO É UMA NECRÓPOLE. E assim se esfuma o nosso dinheiro.Mas esta casa é de INICIATIVA PRIVADA! Leitor
" nunca vi sitio onde o dinheiro publico fosse tão bem aplicado " Com mais palavra ou menos palavra, mas com este exacto sentido,proferidas em tempos de vacas gordas e de abundâncias, proclamava euforicamente, e no meio dos seus correligionários, o então Ministro Eng. Cravinho aquando, vai para 11 anos, de uma visita oficial a TMC e tanto assim foi que este slogan foi aproveitado em propaganda politica pelo poder até á exaustão. É claro que o Sr. Ministro se referia precisamente ás obras de recuperação das ruas e fachadas das casas do centro histórico e nunca constou que tivesse os óculos embaciados ou que a posta no Artur lhe causasse miragens.
Afinal, os tempos vão correndo e a crise ( sempre a maldita crise ) se prega partidas aos homens porque razão haveria o patrimonio de tb.não pagar as favas ?
Mas, nesta veneranda casa, jura e conta-me o chato do Zé, ( sempre desalinhado com a confraria) que a sua fachada estará em crise porque, naquele tempo anterior à visita do Ministro, os proprietários não permitiram que toda a sua fachada fosse pintada de rosa, com exigia a D. Arquitecta, e ficou a branco, como eles queriam.
Mas, são tão ingénuos estes donos citadinos?, então não sabem que a rosa é que dá, e dará, uvas nesta terra ?
Amigo,não fique sem resposta,a antiga pensão Torre,mesmo ao lado do jardim,está em ruínas e é propriedade do estado.Talvez a vendam por trinta dinheiros.Estado/privado andam de mãos dadas nestas coisas.Que terá acontecido para comprarem e abandonarem assim este solar?Conte quem saiba.E que ninguém fique indifrente.Somos todos culpados. José
Meu caro José tem razão: somos todos culpados!... Desde 1980 com a inflação de cargos públicos de eleição / nomeação política remunerados (e bem!), que este país entrou em falência. Os ditos servidores do Estado, têm-se maravilhosamente servido dele... A todos os níveis!... No caso concreto, faça um esforço de memória e veja se se lembra dos verdadeiros obreiros da compra da Pensão Marrana... De resto, penso que há muito tempo eu venho tendo este discurso. Recordo, por exemplo de ter escrito um editorial no Terra Quente, há uma dezena de anos, dizendo que não encontrava uma única competência própria das Juntas de Freguesia que não fosse também competência da respectiva Câmara Municipal e que as Juntas de Freguesia só tinham o poder, o dinheiro e as competências que a respectiva câmara lhe dava. E que não compreendia a existência de tais órgãos de poder local, ainda por cima remunerados, a não ser para assegurar a vigência da partidocracia... Foi o Carmo e a Trindade nos círculos políticos do Burgo Moncorvense!... Hoje, possivelmente, a maioria dos Portugueses até pensará como eu: que a nossa administração pública está cheia de funcionários políticos (geralmente pagos como chefes) e desfalcada de funcionários públicos (com ordenados modestos, em geral, a não ser quando os chefes lhe dão cursos e horas extraordinárias e outras alcavalas próprias do mesmo sistema político)... Sim, meu caro José, eu penso que a culpa da degradação do Património Construído deriva essencialmente do sistema político implantado a partir de 1980. J. Andrade
Deixem-me fazer mais um contributo. Os arqueologos na Póvoa não são 40, neste momento andam á volta dos 120. Quanto á propriedade privada, a legislação, nomeadamente o Regime Jurídico da Urbanização e Edificação, permite ás entidade públicas forçarem os particulares a fazerem obras de recuperação quando o caso de eminente ruína ou de saúde pública assim o exija. O que é preciso é os representantes do povo se decidam a começar a trabalhar...
Boa tarde... sou descendente de<familias moncorvenses e sempre ouvi dzer que outrora este solar pertenceu a uma familia que era tambem proprietaria da quinta da silveira. lembro-me tambem de me dizerem que algures no inicio do século os proprietarios desta casa eram de uma familia importante da aldeia de larinho e eram amigos dos meus bisavós. pelos vistos muitas histórias ja passaram por esta casa. as que menciono em cima nao as posso confirmar... mas gostaria de saber de quem é a pertença deste edificio na actualidade? e porque razão nada se faz dele? alguma coisa ligada ao turismo quem sabe...um nucleo museológico de produtos tradicionais... ja que o que existe na rua do castelo está sempre fechado :( se me pudeem esclarecer ficaria grato. Flipe Seixas
...E o património vai-se perdendo, perdem-se os escritos por incúria, perdem-se as gentes por laxismo, perdem-se as tradições por desleixo, perde-se o edificado por má gestão, resta a memória...mas essa é efémera. Ficam os espólios para os arqueologos urdirem conjunturas... e neste momento Moncorvo é o Concelho com mais arqueologos por metro quadrado..há que dar trabalho aos recém-licenciados.
ResponderEliminarJá que se chegou a este ponto...lutar é por ter uma demolição controlada. É possível numerar pedras e repôr...Foi um trabalho que eu já fiz juntamente com o meu marido...não somos técnicos mas ao comprarmos uma casa em ruínas deparámo-nos afinal com uma casa com História. Encontrámos vestígios arqueológicos, uma Ara Romana...e vestígios Judaicos. um Aron Ha Kodesh (Armário Sagrado da Lei ou Arca Sagrada).Numerámos pedras...e assim conseguimos preservar as raízes históricas da nossa terra: SABUGAL, no distrito da Guarda! Junto site, que apesar de ainda incompleto já tem uma galeria de fotos da demolição e recuperação! Só para dizer que é possível e que é obrigação de todos os Portugueses preservarem o que os nossos antepassados nos deixaram!
ResponderEliminarPor lapso não juntámos o site desta recuperação:
ResponderEliminarwww.casa-do-castelo.net
Palmira Guimaraes disse:DIGAM NÃO Á DESTRUIÇAO DESTE EDIFICIO
ResponderEliminarNatália Bispo disse: Já que chegou a este ponto...é possível preservar, com demolição controlada o que está realmente em risco.
ResponderEliminarTemos um Casa aberta ao público que estando completamente em ruínas conseguimos preservar os vestígios arqueológicos e Judaicos, que ...a Casa encerrava. Com sensibilidade e muita boa vontade... mais não fazemos do que a nossa obrigação...preservar as raízes históricas que os nossos antepassados nos deixaram!
www.casa-do-castelo.net
O site ainda incompleto... mas já mostra uma galeria de fotos da demolição e recuperação!
Ricos sem tecto!? Ao que chegámos.Não há respeito pelo passado.Esta era a casa do General Claudino e do Visconde de Vila Maior.Foi residência do dr Horácio de Sousa,antigo presidente de câmara, o construtor do Jardim com o seu nome,da estrada da Lousa e da Cardanha.
ResponderEliminarEste edifício tem uma fachada mais representativa da sua época. Não é preciso estudos académicos em história ou arquitetura para ver isso, nem será peciso demolir a fachada principal,no entanto deve ser dada mais atenção á vontade dos proprietários, na transformação e adaptação dos seus interiores ao destino que lhe quizerem dar, por vezes o casario no centro histórico fica a amadurecer irremediávelmente no tempo, porque os prazos de licenciamento desde o IPPAR aos serviços técnicos da camara são estendidos por tempo demesurado fazendo perigar a vontade e a disponibilidade económica do investidor, no meu entender 30 dias seriam mais que suficientes. Pela minha passagem por Salamanca reparei que grandes intervenções foram feitas para melhor desde o bairro judeo á plaça mayor, nem mesmo o grande hotel ficou. Esta postura de modernização não me chocou, longe de radicalismos desnecessários, nesta histórica cidade de 1000 anos.
ResponderEliminarO que os tecnicos do IPPAR dizem a isto? assobiam?Com o estado vergonhoso que está a Igreja ,da sua responsabilidade,calam-se bem calados ou discutem o último trabalho do colega que copiou de outro colega que copiou do mestre.Há mais arqueólogos em Moncorvo do que médicos.Dizem que lá para os lados da Póvoa são mais de 40!!!Não seria melhor a EDP patrocinar os serviços noturnos do centro de saúde?MONCORVO NÃO É UMA NECRÓPOLE. E assim se esfuma o nosso dinheiro.Mas esta casa é de INICIATIVA PRIVADA!
ResponderEliminarLeitor
É a vida...
ResponderEliminar" nunca vi sitio onde o dinheiro publico fosse tão bem aplicado "
Com mais palavra ou menos palavra, mas com este exacto sentido,proferidas em tempos de vacas gordas e de abundâncias, proclamava euforicamente, e no meio dos seus correligionários, o então Ministro Eng. Cravinho aquando, vai para 11 anos, de uma visita oficial a TMC e tanto assim foi que este slogan foi aproveitado em propaganda politica pelo poder até á exaustão.
É claro que o Sr. Ministro se referia precisamente ás obras de recuperação das ruas e fachadas das casas do centro histórico e nunca constou que tivesse os óculos embaciados ou que a posta no Artur lhe causasse miragens.
Afinal, os tempos vão correndo e a crise ( sempre a maldita crise ) se prega partidas aos homens porque razão haveria o patrimonio de tb.não pagar as favas ?
Mas, nesta veneranda casa, jura e conta-me o chato do Zé, ( sempre desalinhado com a confraria) que a sua fachada estará em crise porque, naquele tempo anterior à visita do Ministro, os proprietários não permitiram que toda a sua fachada fosse pintada de rosa, com exigia a D. Arquitecta, e ficou a branco, como eles queriam.
Mas, são tão ingénuos estes donos citadinos?, então não sabem que a rosa é que dá, e dará, uvas nesta terra ?
Zézinho
Amigo,não fique sem resposta,a antiga pensão Torre,mesmo ao lado do jardim,está em ruínas e é propriedade do estado.Talvez a vendam por trinta dinheiros.Estado/privado andam de mãos dadas nestas coisas.Que terá acontecido para comprarem e abandonarem assim este solar?Conte quem saiba.E que ninguém fique indifrente.Somos todos culpados.
ResponderEliminarJosé
Meu caro José tem razão: somos todos culpados!... Desde 1980 com a inflação de cargos públicos de eleição / nomeação política remunerados (e bem!), que este país entrou em falência. Os ditos servidores do Estado, têm-se maravilhosamente servido dele... A todos os níveis!... No caso concreto, faça um esforço de memória e veja se se lembra dos verdadeiros obreiros da compra da Pensão Marrana... De resto, penso que há muito tempo eu venho tendo este discurso. Recordo, por exemplo de ter escrito um editorial no Terra Quente, há uma dezena de anos, dizendo que não encontrava uma única competência própria das Juntas de Freguesia que não fosse também competência da respectiva Câmara Municipal e que as Juntas de Freguesia só tinham o poder, o dinheiro e as competências que a respectiva câmara lhe dava. E que não compreendia a existência de tais órgãos de poder local, ainda por cima remunerados, a não ser para assegurar a vigência da partidocracia... Foi o Carmo e a Trindade nos círculos políticos do Burgo Moncorvense!... Hoje, possivelmente, a maioria dos Portugueses até pensará como eu: que a nossa administração pública está cheia de funcionários políticos (geralmente pagos como chefes) e desfalcada de funcionários públicos (com ordenados modestos, em geral, a não ser quando os chefes lhe dão cursos e horas extraordinárias e outras alcavalas próprias do mesmo sistema político)... Sim, meu caro José, eu penso que a culpa da degradação do Património Construído deriva essencialmente do sistema político implantado a partir de 1980. J. Andrade
ResponderEliminarDeixem-me fazer mais um contributo. Os arqueologos na Póvoa não são 40, neste momento andam á volta dos 120. Quanto á propriedade privada, a legislação, nomeadamente o Regime Jurídico da Urbanização e Edificação, permite ás entidade públicas forçarem os particulares a fazerem obras de recuperação quando o caso de eminente ruína ou de saúde pública assim o exija. O que é preciso é os representantes do povo se decidam a começar a trabalhar...
ResponderEliminarBoa tarde... sou descendente de<familias moncorvenses e sempre ouvi dzer que outrora este solar pertenceu a uma familia que era tambem proprietaria da quinta da silveira.
ResponderEliminarlembro-me tambem de me dizerem que algures no inicio do século os proprietarios desta casa eram de uma familia importante da aldeia de larinho e eram amigos dos meus bisavós.
pelos vistos muitas histórias ja passaram por esta casa.
as que menciono em cima nao as posso confirmar...
mas gostaria de saber de quem é a pertença deste edificio na actualidade? e porque razão nada se faz dele? alguma coisa ligada ao turismo quem sabe...um nucleo museológico de produtos tradicionais... ja que o que existe na rua do castelo está sempre fechado :( se me pudeem esclarecer ficaria grato.
Flipe Seixas
Caro Filipe,Leia todos os comentários.Vem lá tudo.
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