Luis Dias, em 27 de fevereiro de 201 1, no \ Peredo)
Sou peregrino eterno destes ares,
Dos montes e ladeiras e ribeiros,
\Dos amigos que o Douro guarda inteiros
Como outrora guardou os nossos lares.No silêncio das minhas fantasias,
Que para mim são sonhos verdadeiros
Tão vivos como foram os primeiros,
De alma plasmada em berço bem amado
Conforme à genuína e limpa herança,
Moldei-me nesta terra sem igual:
Quando longe e da vida já cansado,
Venho aqui carregar-me de esperança;Depois parto co' a força original.
Fausto Afonso fontes
Peredo - Coimbra, 27-2,4-3,2011
Nota: fotografias do Peredo (1954)
Belo soneto do Fausto A. Fontes.
ResponderEliminarUm abraço
Júlia Ribeiro