sexta-feira, 1 de julho de 2011

Peregrinação ao Peredo

(Digo agora em verso o que disse no aniversário do amigo de nascença Edmundo
Luis Dias, em 27 de fevereiro de 201 1, no \ Peredo)

Sou peregrino eterno destes ares,
Dos montes e ladeiras e ribeiros,
\Dos amigos que o Douro guarda inteiros
Como outrora guardou os nossos lares.

No silêncio das minhas fantasias,
Que para mim são sonhos verdadeiros
Tão vivos como foram os primeiros,
Ouço ainda as antigas melodias.

De alma plasmada em berço bem amado
Conforme à genuína e limpa herança,
Moldei-me nesta terra sem igual:

 Quando longe e da vida já cansado,
Venho aqui carregar-me de esperança;
Depois parto co' a força original.


Fausto Afonso fontes

Peredo - Coimbra, 27-2,4-3,2011

Nota: fotografias do Peredo (1954)

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