11 Dezembro 1929 – Morte de Artur Pires, na sua Quinta do Carvalhal, freguesia do Felgar, terra de sua naturalidade. Fez estudos liceais no Porto e transitou para Coimbra, ali passando alguns anos, dizendo-se estudante de Direito. Ignoro se esteve ou não matriculado na universidade, mas a verdade é que nunca se formou, para grande desgosto de seu tio o comendador Pires que, no Brasil amealhou grossos cabedais e no Felgar construiu um autêntico palacete. Trindade Coelho, em “In Illo Tempore”, no quadro do “Saraiva das Forças”, retratou-o do seguinte modo:
- O Cara Fatal, um caloirão como umas casas, com grandes prosápias de valentão e que, de um coice que apanhara em pequeno, tinha na cara um costurão enorme que lha arregoava de alto a baixo.
Artur Pires foi presidente da câmara e administrador do concelho de Moncorvo mas o seu nome ficou mais ligado ao jornal Alma Trasmontana que se publicou, de modo algo intermitente, nos tempos da Primeira República. António Júlio Andrade
Mais um ilustre do Felgar.
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