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quarta-feira, 10 de fevereiro de 2016

Vinhais - Mil diabos nas ruas de Vinhais no final das festas de inverno


Evento está associado à purificação e termina com a queima da morte. Quem quiser vestir a pele do diabo pode fazê-lo no próximo sábado, 13 de fevereiro, em Vinhais, e ser uma das mil imagens diabólicas que vão andar pelas ruas da vila, acompanhadas pela morte. Trata-se de um ritual que acontece pelo terceiro ano consecutivo e que está associado à purificação, à mudança para a estação clara e ao início do período de penitência. "O dia desta tradição é na Quarta-feira de Cinzas, esse é o dia em que os diabos e a morte saem à rua. Mas nós decidimos prolongar até ao sábado seguinte e fazermos o que acaba por ser o encerramento do ciclo das festas de inverno do Nordeste Transmontano", disse Roberto Afonso, vereador da Cultura da Câmara Municipal de Vinhais. O evento tem início às 18h00 com a missa de Imposição de Cinzas, na igreja do Seminário, à qual se segue a procissão com mil diabos e uma morte de sete metros de altura, transportada num carro de bois. "Durante o percurso, os diabos capturam e enjaulam, em carros de bois, as raparigas que os desafiam a partir das janelas e varandas das casas. Depois, são levadas até à Pedra onde são julgadas e purificadas", explicou o vereador. Ao longo do trajeto, que termina no largo do Arrabalde, há representações teatrais – ‘Sete pecados mortais’, ‘A fuga do Inferno’, ‘O julgamento’ e ‘A Revelação do Rosto da Morte’ – com a participação de 50 atores que irão ajudar o público a perceber melhor a tradição. "No final, as raparigas chegam fogo à morte, figura construída pelos professores e pelos alunos do Agrupamento de Escolas de Vinhais, permitindo às pessoas verem o que esconde um pano negro colocado no lugar do rosto. Esse momento significa o fim da escuridão", contou ainda Roberto Afonso. Diz-se por Vinhais que "quem para o rosto da morte olhar, por mais um ano a irá afastar".

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2016

Vinhais - O fumeiro foi ao Porto mostrar-se em casa de transmontano



O chef Vítor Matos deu gás aos fogões do seu Antiqvvm para a apresentação da 36.ª Feira do Fumeiro, que decorre a partir de quinta-feira e entra pelo Carnaval adentro.
Está um meio-dia radioso, o sol de Inverno quase a queimar e a derramar-se sobre o rio, olha-se para um lado e vê-se uma ponte, para o outro e mais uma ponte, vira-se a cabeça para trás e há jardins românticos. E nas mesas da esplanada, voltadas para o mesmo Douro, há amêndoas torradas com flor de sal e entretanto hão-de vir servir-nos vinho branco. Ouvimos alguém comentar: “Este deve ser o melhor sítio da cidade para se estar hoje.” Talvez – e ainda nem sequer começámos.
Situemo-nos: estamos no restaurante Antiqvvm – paredes-meias com o Museu Romântico e onde antes funcionara o Solar do Vinho do Porto –, a nova casa do chef Vítor Matos (uma estrela Michelin, conquistada para o Largo do Paço, em Amarante). E para este almoço Vítor Matos tem visitas: transmontano de Vila Real, o cozinheiro abriu as portas do Antiqvvm para a apresentação da 36.ª edição da Feira do Fumeiro de Vinhais, que arranca esta quinta-feira e vai até ao domingo de Carnaval.

sexta-feira, 20 de novembro de 2015

Vinhais - Conselho sobre as Áreas Protegidas e mostra do Espantalharte



CONSELHOS DO POVO TRANSMONTANO
ÁREAS PROTEGIDAS, CIDADANIA, DESENVOLVIMENTO E COOPERAÇÃO TRANSFRONTEIRIÇA

PROGRAMA

VINHAIS, 21 de novembro de 2015

Centro Cultural Solar dos Condes

Organização: Movimento Cívico DART (Defender, Autonomizar e Rejuvenescer Trás-os-Montes) e a ADASEC (Associação para o Desenvolvimento Social e Económico de Varge).

Colaboração: Câmaras Municipais de Bragança e de Vinhais e União de Freguesias de Aveleda e Rio de Onor.

SESSÃO DE ABERTURA – 14h30
Coordenação: António Tiza (Membro do DART, Professor aposentado e Presidente da Academia da Máscara).
Presidente: Berta Nunes (Presidente da Câmara Municipal de Alfândega da Fé e do ZASNET)
Outos membros da Mesa:
Boas Vindas - Américo Pereira (Presidente da Câmara Municipal de Vinhais)
António Luís Gomes Gonçalves (Presidente da Junta de Freguesia de Vinhais)

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

Bragança - São 600 idosos e vivem isolados


Há 600 idosos a viverem longe de tudo e sem ninguém. O abandono e solidão dos idosos tornou-se numa preocupação maior do que o crime para a GNR do distrito de Bragança.
  
Os concelhos de Vinhais e Torre de Moncorvo
 são os mais problemáticos
O abandono e solidão dos idosos tornou-se numa preocupação maior do que o crime para a GNR do distrito de Bragança, que acompanha 600 seniores a viverem longe de tudo e sem ninguém, revelou esta terça-feira o comandante distrital.


“Agora temos mais uma (preocupação) acrescida: os velhotes, os idosos, os que estão abandonados lá atrás do sol-posto e passamos uma boa parte do nosso tempo a tentar apoiar essas pessoas”, disse Sá Pires, à margem das comemorações do dia da Unidade do Comando Territorial de Bragança da GNR.
Os concelhos de Vinhais e Torre de Moncorvo são, segundo o comandante, os mais problemáticos no distrito de Bragança e onde não faz eco a máxima de que ninguém pode ficar para trás.
“Costuma-se dizer que ninguém fica para trás, mas há pessoas que estão a ficar para trás e longe”, alertou Sá Pires, enfatizando que do que estas pessoas realmente necessitam é da família.
O comandante concretizou que os idosos, normalmente, estão abandonados e casos há em que a família vive muito bem, está muito bem instalada nas grandes cidades e até no estrangeiro e os velhotes foram ficando e são os últimos”.

quarta-feira, 21 de janeiro de 2015

EXPULSÃO POR DEFENDER A TEOLOGIA DA LIBERTAÇÃO, por Teresa Martins Marques

O FIO DAS LEMBRANÇAS (6)
Seminário de Vinhais - 2011
(Excerto da biografia que escrevo sobre Amadeu Ferreira)
«Não era habitual o bispo falar directamente com os seminaristas, em conversa pessoal e comigo era a primeira vez que tal acontecia. Em qualquer caso fiquei com a ideia de que ele tinha andado a informar-se sobre mim, e, sobretudo, que tinha recebido queixas a meu respeito. Na medida em que eu tinha sido autorizado a dar explicações a alunos fora do seminário, justamente pela direcção do seminário, pelo reitor e pelo vice-reitor, a atitude do bispo constituía um ataque frontal à direcção do seminário e um alinhamento pelas posições mais retrógradas, nomeadamente do vigário-geral, cónego Ângelo Melenas, com quem me tinha incompatibilizado nas aulas.»
O bispo chamou Amadeu em privado e dessa conversa relato os termos em que o meu biografado a contou:
Seminário de Vinhais 1953
- “Você anda com uma vida que não pode continuar assim! Você tem de mudar de ideias e mudar de vida. Os professores queixam-se de que você não aceita nada, tem ideias ateias, ninguém sabe se você acredita em Deus ou não acredita em Deus.
Eu só sabia que o caminho da renovação da Igreja passava pela Teologia da Libertação.
- Portanto, tem que mudar de vida. Você anda para aí a dar explicações a raparigas, isso não pode ser. Um seminarista não pode fazer uma coisa dessas. Isso não é bom, isso faz-lhe mal, dá-lhe maus pensamentos. Ainda se ao menos você substituísse as raparigas por rapazes! Você é um rapaz esperto, mas tem umas ideias malucas, você parece que já é ateu, está sempre contra os professores, contesta tudo, nós não o queremos cá assim. Portanto, vai ter de mudar de vida !”
Amadeu não se deixou intimidar e muito menos convencer e respondeu taxativamente ao bispo:
- “Eu não mudo nem de vida nem de ideias!”
«Expliquei que tinha de pagar os estudos aos meus irmãos. Ele não quis saber. Aliciou-me dizendo que, se eu quisesse seguir outro caminho, podia mandar-me para Roma para acabar o curso de Teologia. Fazia lá o doutoramento ou se não quisesse Roma, em Lovaina ou em Paris. Lembro-me bem de serem estes os três sítios mencionados. Eu disse que não, que não queria sair de Portugal, que queria estar ali e que não ia mudar de ideias nem de vida, porque precisava daquela vida para ajudar os meus irmãos e quanto às ideias eram as ideias que me pareciam certas. Soube mais tarde que o bispo terá feito propostas semelhantes a outros colegas meus, o que não abona muito em relação à sua intenção de as cumprir, ideia que tive desde a primeira hora.»

E Amadeu foi expulso. Faltavam cinco meses para terminar o curso de Teologia.

segunda-feira, 27 de outubro de 2014

Feira da castanha em Vinhais

António Monteiro na festa da castanha em Vinhais

Vinhais - Festa Máscaras tradicionais num Halloween transmontano

Máscaras tradicionais num Halloween transmontano
As máscaras tradicionais de lata e madeira, obrigatórias nos disfarces das tradições transmontanas, estarão em destaque na Festa da Cabra e do Canhoto de Cidões, que decorre na noite de 01 de novembro em Vinhais, divulgaram hoje os promotores.

A pequena aldeia do concelho de Vinhais, no distrito de Bragança, tornou-se local de romaria para a festa que pretende marcar a "noite das bruxas", mas com rituais e disfarces bem diferentes do 'Halloween' americano.
No evento que reclama reatar tradicionais ancestrais, este ano estão em destaque as típicas máscaras de madeira e lata, emblemas sobretudo dos conhecidos "Caretos", os mascarados que animam as festas de inverno no Nordeste Transmontano.
A Câmara Municipal de Vinhais associou-se à iniciativa e durante três dias, entre 31 de outubro e 02 de novembro, organiza o 1.º Simpósio Internacional de Máscaras Artesanais, no Centro Cultural da vila, onde estará também patente uma exposição de pintura da autoria de Balbina Mendes, intitulada "Máscaras Rituais do Douro e Trás-os-Montes".
Na noite do dia 31 de outubro, ainda no Centro Cultural de Vinhais, há música com um concerto de Las Çarandas. E na noite de 02 de novembro, a ESTE -- Estação Teatral, leva ao palco a peça "Eles tapam a cara com máscaras de lata e de madeira".
O programa da Festa da Cabra e do Canhoto de Cidões foi hoje apresentado, em Vinhais, e, como indicou Luís Castanheira, um dos promotores, mais uma vez se assinalará "o fecho da estação clara e a entrada na estação escura" com uma tradição ancestral de origem celta.
A organização do evento está a cargo de pessoas com raízes na aldeia de Cidões, mas a maior parte a residir fora, nomeadamente nos centros urbanos mais próximos como Bragança.
"Quem da cabra comer e ao canho se aquecer, um ano de sorte vai ter" - esta continua a ser a crença que sustenta a fé e a dedicação com que, ano após ano, se repete esta festa num "cenário místico e até, em alguns momentos, terrorífico".
A aldeia vai estar toda iluminada com tochas e decorada.
A organização veste indumentária própria, representando druidas, deusas, plebeus, bailarinas, o diabo, e outras figuras que contribuem para animar a noite.
A fogueira fica acesa para, no final da noite, queimar o Cabrão ou Bode, construído por alunos e professores da Escola Secundária de Vinhais.
Manda a tradição que os rapazes da localidade roubem a lenha pelas serras e a carreguem num carro de bois até ao centro da aldeia para a fogueira gigantesca, onde se coloca um enorme canhoto (tronco de madeira), que simboliza o diabo.

"Toda a gente deve dar duas voltas à fogueira para afastar os azares e a má sorte", explicou aquele elemento.

Fonte: http://www.noticiasaominuto.com/cultura/295873/mascaras-tradicionais-num-halloween-transmontano

quinta-feira, 23 de outubro de 2014

Vinhais - Festa da Castanha

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segunda-feira, 20 de outubro de 2014

Vinhais: Grupo chinês investe na castanha transmontana e compra fábrica

O maior grupo produtor mundial de castanha, o American Lorain, de capitais chineses mas cotado na bolsa de Nova Iorque, vai apostar no Nordeste Transmontano para abastecer sobretudo o mercado francês, mas também o alemão e o holandês. O grupo adquiriu, recentemente, uma participação maioritária (51 por cento) da luso-francesa Conserverie Minerve, que já detinha uma unidade de produção em Vinhais, a Cacovin, que será agora recuperada depois de encerrada há dois anos após ter sido vendida pela autarquia.
“Até hoje, a Minerve adquiria castanha portuguesa mas através de outros concorrentes locais. Na altura, quando se pensou em adquirir uma unidade aqui, seria para servir, numa primeira fase, os interesses e as necessidades da Minerve e, numa segunda fase, para tentarmos colocar o produto de Vinhais no território português e noutros países como Espanha, Alemanha, Holanda e no mercado do fresco em França, através do mercado de Paris”, explicou ao PÚBLICO Filipe Pessanha, representante do accionista português, o Grupo Branco.

sábado, 8 de fevereiro de 2014

Cinquenta toneladas de enchidos na festa do concelho de Vinhais

A vila de Vinhais, no Nordeste Transmontano, vive este fim-de-semana a maior festa do concelho em torno da feira dos tradicionais enchidos que promete escoar cerca de 50 toneladas de fumeiro até domingo.
Presunto, alheira, linguiças ou presunto são os atrativos durante quatro dias em que o número de visitantes é sete vezes superior aos dez mil habitantes movidos pelo fumeiro que representa um negócio anual de seis milhões de euros e 300 postos de trabalho, de acordo com a responsável pelo certame, Carla Alves.
O certame tem pela primeira vez uma exposição de homenagem ao porco bísaro, a raça autóctone protegida responsável pela carne que distingue este fumeiro transmontano também ele com Indicação Geográfica Protegida.
"Quem vem aqui vem para comprar, espera por esta feira para comprar os enchidos porque reconhece que aquilo que leva daqui é produto genuíno e ainda muito artesanal", indicou a coordenadora da feira em que os produtos são tabelados e o salpicão lidera os preços a 40 euros o quilo.
Todos os produtos são sujeitos a "um controlo de qualidade rigoroso" e à tradição tem sido associada alguma inovação, como os corações das caixas alusivas ao Dia dos Namorados.
A organização está também apostada em atrair um público mais jovem, nomeadamente com o cartaz de espetáculos associado à feira, que reserva para o fim de semana a artista Áurea.
São também os jovens do concelho que se têm encarregado da promoção com vídeos que especialmente nesta edição estão a dar que falar na Internet.
O certame mais antigo de Trás-os-Montes repete-se há 34 anos e em cada edição no último dia os produtores vão para casa com os cestos vazios.
Há gente da Galiza, em Espanha, que se desloca a Vinhais para comprar nesta feira e os filhos da terra que emigraram ou se encontram noutras zonas do país visitam a família por esta altura.
"Por isso é a grande festa do concelho de Vinhais", reiterou a responsável.
Para os produtores é a grande oportunidade de negócio e nem precisam de procurar ou abordar os clientes.
Lucinda Pires mata "nove ou dez porcos" para fazer fumeiro e outros produtos e vende tudo.
"Temos vendido sempre bem, temos muitos clientes, muitos de fora, de Lisboa do Porto de todo lado", afirmou à Lusa, garantindo que tem clientes que "há sete ou oito anos" que lhe compram e vão a Vinhais de propósito.
Também Natália da Conceição já tem encomendas para este fim de semana.

Esta reformada de 71 anos faz fumeiro "desde pequenina e tem nesta atividade um complemento para toda a família e para ajudar os filhos.
07 Fev, 201

sábado, 9 de novembro de 2013

O Abade de Vinhais,o Bispo de Bragnça e os Buicinhos

SABIAM QUE...

O regicida Manuel dos Reis Buíça foi professor do irmão mais velho de José Rodrigues Miguéis, na Escola das Pedras Negras, em Lisboa.
O Buíça era filho do Abade de Vinhais que, além dele, tinha outros filhos. 
Um dia o Bispo de Bragança foi a Vinhais para uma visita pastoral e sentados à mesa do almoço viu várias crianças parecidas com o Abade. Eram os Buicinhos está bom de ver....
O Bispo pergunta ao Abade:
-Quem são estas crianças?
Resposta pronta do Abade:
- São os sobrinhos da minha irmã.


Retirado de uma página de leitura obrigatória:                                                                          https://www.facebook.com/teresa.martinsmarques?fref=ts