Para o membro do Governo, Afonso Praça, além de seu amigo, "foi sem dúvida uma das referências do século no jornalismo português",distinguindo-se pela sua "cultura, abertura de espírito, gosto pelas coisas boas da vida e pelo melhor da nossa identidade" nacional.
Em Afonso Praça, Guilherme de Oliveira Martins destacou ainda "a sua sensibilidade e talento, que merecem uma especial referência"."Há pessoas insubstituíveis. Uma delas é sem dúvida Afonso
Praça, que deixa um vazio muito grande", declarou o ministro da Presidência.
PMFnLusa/fim
Click na imagem para aumentar. Foto cedida pelo dr.Carlos Seixas. Equipa de futebol do Felgar (anos 50)Afonso Praça é o segundo,de pé, a contar da direita,ao lado do guarda-redes |
Lisboa, 02 Maio 2001 (Lusa) - O presidente do Sindicato dos Jornalistas, Alfredo Maia, classificou Afonso Praça como um "jornalista irrepetível" e muito empenhado nas causas da sua classe.
Afonso Praça, que morreu hoje no Instituto de Urologia, em Lisboa, vítima de cancro, era o sócio número 153 do Sindicato dos Jornalistas e foi o primeiro presidente da instituição depois do 25 de Abril de 1974.
Em declarações à Agência Lusa, Alfredo Maia lamentou não ter tido o privilégio de trabalhar com o jornalista, mas considerou-o como um "homem único com uma generosidade infinita".
"Li e acompanhei muito os seus trabalhos e ele era um jornalista irrepetível, que trabalhou muito empenhadamente nas causas daclasse", frisou.
José Carlos Vasconcelos, coordenador editorial da revista Visão,a cujos quadros Afonso Praça pertencia actualmente, descreveu o jornalista como "um homem de carácter generoso que sempre lutou pela dignificação do jornalismo"."Era um grande jornalista e sobretudo um excelente repórter e cronista", disse José Carlos Vasconcelos à Lusa, salientando ainda a dedicação de Afonso Praça à luta pela dignificação da classe jornalística.
O director da revista "TV Guia", João Gobern, que trabalhou com Afonso Praça no jornal "Sete" e na"Visão" vincou o humanismo que o caracterizava."Tinha uma condição de humanidade invulgar na classe
jornalística. Sempre pôs as pessoas à frente da concorrência e da sofreguidão das notícias", disse João Gobern.No entender do director da "TV Guia", o jornalismo ficou mais pobre com a morte de Afonso Praça, já que se perdeu "um mestre para várias gerações".
"Já não há mais Afonsos Praças. Nem na minha geração - que tenho 40 anos - nem na dele", lamentou João Gobern.
"O Afonso nunca pisou nenhum colega e nunca subiu na profissão à custa de ninguém. Acho que isto é um grande ensinamento", sustentou.
João Gobern.
ARP
Lusa/fimNota:Por motivos vários, estes dois textos ,enviados pelo Rogério Rodrigues,não foram postados na devida altura.As nossa desculpas.
Para consulta :
http://lelodemoncorvo.blogspot.com/2011/02/praca-e-moncorvo.html
http://lelodemoncorvo.blogspot.com/2011/04/afonso-praca-por-manuel-j-geraldes.html
http://lelodemoncorvo.blogspot.com/2011/04/angola-1966-por-afonso-praca.html
Talvez com a divulgação que os senhores fazem a camara de moncorvo ou a junta do felgar se lembrem.10 ANOS!
ResponderEliminarJá passaram 10 anos! O tempo não corre; voa.
ResponderEliminarHá 10 anos o jornalismo em Portugal ficou de facto mais pobre.
E nós, os amigos, também ficámos muito mais pobres.
Júlia Ribeiro
Aqui está uma faceta mais desconhecida do Afonso Praça - a de futebolista - fazendo jus à ideia que ex-seminarista tinha de ser bom de bola.
ResponderEliminarJá agora será interessante dizer quem são os outros elementos, assim temos :
de pé:Fernando Marmelo, Antero Almeida, António Canhoto, Zé Pereira, António Manuel Seixas, Afonso Praça, Ilidio Borges.
1ª fila: M. Coelho ???, Ramiro Marmelo,Felisberto Carrasqueira, Zé Borges, Adriano Resendes e Elias Cordeiro.
saudações felgarenses.