domingo, 29 de maio de 2011

Cabeça de Mouro


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Cabeça de Mouro, situada no extremo ocidente do concelho de Torre de Moncorvo, foi  freguesia até 1884, ano em que ficou anexa a Cabeça Boa, tendo tido, noutros tempos, uma grande importância no cultivo de amendoeiras e na criação do bicho da seda.

3 comentários:

  1. excelente panoramica de uma bela região, parabens pela foto e pelo blog, boa semana.

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  2. Diz-se que um mouro, a instancias de um christão, encantara as viboras d’estes sitios, para que não tivessem veneno, e que depois o christão, junto á fonte da aldeia, lhe cortou a cabeça para que as não desencantasse.
    Diz o padre Cardoso, que effectivamente as viboras d’aqui não teem veneno. (!)
    É tradição que d’este facto (da cortadella da cabeça do mouro) é que a freguezia tomou o nome que tem.

    FontePINHO LEAL, Augusto Soares d'Azevedo Barbosa de, Portugal Antigo e Moderno, Lisboa, Livraria Editora Tavares Cardoso & Irmão, 2006 [1873] , p.tomo II, p. 9

    Local-, TORRE DE MONCORVO, BRAGANÇA

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  3. A freguesia de Cabeça Boa fica situada no extremo Ocidente do Concelho de Torre de Moncorvo, sendo bastante extensa, está rodeada de serras, como a da Lousa, mas ficando sobranceira ao Vale da Vilariça por um lado, e ao Rio Douro, por outro. A existência de população no vasto território desta freguesia é talvez mesmo de épocas pré-históricas, devido aos inúmeros vestígios arqueológicos que por ali apareceram. Exemplo disso, são as sepulturas em granito, representação de porcos e varrões no Olival dos Berrões, em Cabanas de Baixo, ou as do Olival da Raza, sítio da Zambulheira, bem como os restos dos muros de granito, caliça e tijolos no sitio do Castelo. Cabeça Boa foi decerto um povoado fortificado da época castreja, posteriormente romanizado, já que aí foram encontradas algumas moedas romanas.
    As ruas arranjadas, as casas renovadas e a tendência para procurar a Vilariça estão a transformar a freguesia, provocando um aspecto diferente e desenvolvimento entre a parte montanhosa mais abandonada e as margens da Ribeira da Vilariça e do Rio Sabor que se encontram muito mais renovadas. Nesta região abundam as lendas de mouros e mouras, havendo uma de grande interesse para a freguesia, pois explica a origem metamórfica dos termos Cabeça de Mouro e Cabeça Boa.
    Cabeça de Mouro

    Esta pequena aldeia foi freguesia até 1884, data em que fica anexa. Em tempos antigos teve uma grande importância no cultivo de amendoeiras e na criação do bicho da seda.

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