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sábado, 13 de junho de 2015

ANGOLA - 1966 ,POR AFONSO PRAÇA

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Documento cedido pelo dr.Carlos Seixas

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sábado, 18 de abril de 2015

AFONSO PRAÇA, POR MANUEL J. GERALDES

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Documento cedido pelo dr. Carlos Seixas
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sábado, 15 de fevereiro de 2014

LINHA DO SABOR - Flores amarelas para o comboio

 Do Pocinho a Duas Igrejas é um longo estirão (105 quilómetros, segundo contas oficiais) que o pobre comboio ofegante da linha do Sabor parecia estender ainda mais, nos seus solavancos de velho cansado que teimava em resistir contra o tempo impiedoso.Até Moncorvo — menos de uma dezena de quilómetros, sempre a subir — dava a sensação de que lhe saíam das entranhas os últimos restos dos pulmões gastos, embrulhados em fumo negro, sufocante. Mas o comboio avançava imponente apesar de tudo, trôpego e pesadão, sempre muito pouca-terra, pouca-terra, atravessando as terras que se estendem do vale do Douro ao planalto mirandês.
Muita gente achava graça, pensava que comboios assim só antigamente ou nos museus e nos filmes americanos, sobretudo aqueles que já tinham corrido mundo e davam prosápia de viajantes achavam que aquilo era o máximo, digno de ser preservado como uma anta ou uma pintura rupestre. Pois bem: aquele comboio era mesmo de antigamente, contavam por lá que foi recebido à pedrada como se fosse obra do diabo, há quem diga que a linha ficou quilómetros afastada de algumas povoações em consequência das hostilidades feitas aos engenheiros que a traçaram, recebidos com manifestações de varapau e foices roçadoiras, talvez com a ameaça de uma escopeta de carregar pela boca mais asada para caçar lebres ou perdizes no Reboredo ou em Vale de Ladrões. Mas isto são vozes do povo, transmitidas de pais a filhos, vá lá agora saber-se até que ponto correspondem à verdade.

Afonso Praça
In “ Um Momento de Ternura e Nada Mais”.
Há dez anos que faleceu o Afonso.Em sua homenagem,o blogue vai publicar, durante este ano, textos seus e de outros autores sobre ele.

 Fotografias,de cima para baixo: entre o Larinho e Moncorvo;
entre o Carvalhal e o Felgar ; saída da estação de Moncorvo ;Ponte do Pocinho (2009),
Publicado em 19/02/2011

segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

Evocação de Afonso Praça

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Foto cedida pelo dr.Carlos Seixas.
Equipa de futebol do Felgar (anos 50)
Afonso Praça é o segundo,de pé, a contar da direita, 
ao lado do guarda-redes.(foto de arquivo)
    Convite


O Presidente da Câmara Municipal de Vila Real, Eng.º Rui Jorge Cordeiro Gonçalves dos Santos, tem o gosto de convidar V. Ex.ª e Exm.ª Família a participar na Evocação de Afonso Praça, jornalista, cronista e ficcionista, por ocasião do 75.º aniversário do seu nascimento.
A sessão terá lugar no Grémio Literário Vila-Realense, no dia 13 de Janeiro de 2014, pelas 21h30.
Na mesma ocasião, será apresentado o Programa de Actividades do Grémio Literário Vila-Realense para 2014.

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Afonso Praça faleceu há dez anos.

Lisboa, 02 Maio 2001 (Lusa) - O ministro da Presidência, Guilherme de Oliveira Martins, considerou Afonso Praça, que hoje faleceu, um jornalista de referência e insubstituível em Portugal.
Para o membro do Governo, Afonso Praça, além de seu amigo, "foi sem dúvida uma das referências do século no jornalismo português",distinguindo-se pela sua "cultura, abertura de espírito, gosto pelas coisas boas da vida e pelo melhor da nossa identidade" nacional.
Em Afonso Praça, Guilherme de Oliveira Martins destacou ainda "a sua sensibilidade e talento, que merecem uma especial referência"."Há pessoas insubstituíveis. Uma delas é sem dúvida Afonso
Praça, que deixa um vazio muito grande", declarou o ministro da Presidência.
PMFnLusa/fim


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Foto cedida pelo dr.Carlos Seixas.
Equipa de futebol do Felgar (anos 50)Afonso Praça é o segundo,de pé, a contar da direita,ao lado do guarda-redes
Lisboa, 02 Maio 2001 (Lusa) - O presidente do Sindicato dos Jornalistas, Alfredo Maia, classificou Afonso Praça como um "jornalista irrepetível" e muito empenhado nas causas da sua classe.
Afonso Praça, que morreu hoje no Instituto de Urologia, em Lisboa, vítima de cancro, era o sócio número 153 do Sindicato dos Jornalistas e foi o primeiro presidente da instituição depois do 25 de Abril de 1974.
Em declarações à Agência Lusa, Alfredo Maia lamentou não ter tido o privilégio de trabalhar com o jornalista, mas considerou-o como um "homem único com uma generosidade infinita".
"Li e acompanhei muito os seus trabalhos e ele era um jornalista irrepetível, que trabalhou muito empenhadamente nas causas daclasse", frisou.
José Carlos Vasconcelos, coordenador editorial da revista Visão,a cujos quadros Afonso Praça pertencia actualmente, descreveu o jornalista como "um homem de carácter generoso que sempre lutou pela dignificação do jornalismo"."Era um grande jornalista e sobretudo um excelente repórter e cronista", disse José Carlos Vasconcelos à Lusa, salientando ainda a dedicação de Afonso Praça à luta pela dignificação da classe jornalística.
O director da revista "TV Guia", João Gobern, que trabalhou com Afonso Praça no jornal "Sete" e na"Visão" vincou o humanismo que o caracterizava."Tinha uma condição de humanidade invulgar na classe
jornalística. Sempre pôs as pessoas à frente da concorrência e da sofreguidão das notícias", disse João Gobern.No entender do director da "TV Guia", o jornalismo ficou mais pobre com a morte de Afonso Praça, já que se perdeu "um mestre para várias gerações".
"Já não há mais Afonsos Praças. Nem na minha geração - que tenho 40 anos - nem na dele", lamentou João Gobern.
"O Afonso nunca pisou nenhum colega e nunca subiu na profissão à custa de ninguém. Acho que isto é um grande ensinamento", sustentou.
João Gobern.
ARP
Lusa/fim


Nota:Por motivos vários, estes dois textos ,enviados pelo Rogério Rodrigues,não foram postados na devida altura.As nossa desculpas.
Para consulta :
http://lelodemoncorvo.blogspot.com/2011/02/praca-e-moncorvo.html
http://lelodemoncorvo.blogspot.com/2011/04/afonso-praca-por-manuel-j-geraldes.html
http://lelodemoncorvo.blogspot.com/2011/04/angola-1966-por-afonso-praca.html