Vale da Vilariça: O "Alqueva transmontano" tem finalmente água para regar e crescer As barragens por que esperaram mais de meio século os agricultores do Vale da Vilariça estão finalmente concluídas e prometem revolucionar uma das zonas agrícolas mais férteis do país
De fruta percebem eles, os agricultores transmontanos da Vilariça, de onde saem toneladas sobretudo de pêssego, mas também citrinos, melão ou hortícolas para grandes cadeias alimentares com qualidade reconhecida.
A produção pode quintuplicar, acredita Fernando Brás, o presidente da Associação de Beneficiários do Vale da Vilariça que tem já pronto um projecto de 2, 7 milhões de euros para informatizar o regadio para uma gestão mais eficiente da água.
O projecto aguarda financiamento do PRODER - Programa de Desenvolvimento Rural e será a base também de uma reorganização das culturas e um modelo de gestão única da produção e comercialização.
A ideia é finalmente criar uma organização para tirar maior proveito da riqueza agrícola, um passo que os agricultores nunca conseguiram dar num vale em que são exploradas apenas um terço das suas potencialidades.
«Enquanto não houvesse água não havia condições de organização nem ninguém queria investir», observou Fernando Brás, lembrando a longa espera e sucessivas promessas estatais num processo que chegou a ser apelidado do 'Alqueva transmontano'.
O plano de regadio projectado há mais de meio século está finalmente concluído com quatro barragens, a da Burga, Santa Justa e Salgueiro, no Bloco Norte, e do Ribeiro Grande e Arco, no Bloco Sul.
O presidente da associação de beneficiários acredita que as barragens permitirão alargar o perímetro de regadio que actualmente abrange 800 agricultores e estende-se por dois mil hectares do Nordeste Transmontano, desde a Burga, em Macedo de Cavaleiros, ao Douro, no concelho de Torre de Moncorvo.
A prioridade será uma gestão eficiente da água com a introdução das novas tecnologias e a rega feita através de telegestão, além da instalação de contadores que farão a contagem por telemetria, penalizando os abusos.
O projecto será aproveitado para fazer uma actualização do cadastro cultural do vale, com um levantamento das culturas e tipo de solo, tendo em visto uma reorganização da produção mais adequada às condições existentes.
O passo seguinte, segundo Fernando Brás, será avançar para a gestão única da produção em que, sem que os proprietários abdiquem da propriedade, toda a produção será gerida em comum, recebendo cada um em função da área.
A gestão conjunta assegurará todos os factores de produção (mão-de-obra, parque de máquinas, etc), assim como a comercialização através de um agrupamento que o projecto propõe criar para a comercialização dos produtos.
«É sempre difícil avançar com uma coisa destas», reconhece Fernando Brás, para quem será «possível ultrapassar resistências arrancando apenas numa determinada área ou cultura e conquistando os restantes pelo exemplo».
A ideia é tornar o vale mais competitivo e com capacidade de resposta em quantidade adequada às solicitações dos potenciais clientes desta agricultura que continua a ser feita de forma natural, explicou.
«Temos aqui potencialidades que não podemos desperdiçar», afiança, com a expectativa de que com a água será possível expandir a área de produção e reforçar também a aposta, além dos pomares, em outras culturas como o olival.
Vale da Vilariça – nova zona frutícola O Vale da Vilariça é um novo pólo produtor de frutas. Pomares de pêssegos, nectarinas, figos, cereja, citrinos e até Pêra Rocha dão cor às encostas deste vale, encravado nos concelhos de Vila Flor, Moncorvo e Alfândega da Fé. A produção de fruta no Vale da Vilariça começou na década de 90, mas nos últimos anos têm-se assistido ao aumento da área de pomares e a um maior dinamismo do sector. Um dos mais recentes investidores na zona é a Prosa, propriedade de Belmiro de Azevedo.
Associações, confrarias e irmandades Nível de descrição Unidade de instalação Código de referência PT/ADBGC/AC/GCBGC/ASS/315 Datas de produção 1929-00-00 a 1929-00-00 Dimensão e suporte mç. Âmbito e conteúdo Corporação Fabriqueira Paroquial da freguesia de Horta da Vilariça. Cota actual cx. 0138 Tipo u.i. Outro
Associações, confrarias e irmandades Nível de descrição Unidade de instalação Código de referência PT/ADBGC/AC/GCBGC/ASS/337 Datas de produção 1930-00-00 a 1930-00-00 Dimensão e suporte mç. Âmbito e conteúdo Corporação Fabriqueira Paroquial da freguesia de Santa Comba da Vilariça Cota actual cx. 0138 Tipo u.i. Outro
Os meus cumprimentos
ResponderEliminarVale da Vilariça: O "Alqueva transmontano" tem finalmente água para regar e crescer
ResponderEliminarAs barragens por que esperaram mais de meio século os agricultores do Vale da Vilariça estão finalmente concluídas e prometem revolucionar uma das zonas agrícolas mais férteis do país
De fruta percebem eles, os agricultores transmontanos da Vilariça, de onde saem toneladas sobretudo de pêssego, mas também citrinos, melão ou hortícolas para grandes cadeias alimentares com qualidade reconhecida.
A produção pode quintuplicar, acredita Fernando Brás, o presidente da Associação de Beneficiários do Vale da Vilariça que tem já pronto um projecto de 2, 7 milhões de euros para informatizar o regadio para uma gestão mais eficiente da água.
O projecto aguarda financiamento do PRODER - Programa de Desenvolvimento Rural e será a base também de uma reorganização das culturas e um modelo de gestão única da produção e comercialização.
A ideia é finalmente criar uma organização para tirar maior proveito da riqueza agrícola, um passo que os agricultores nunca conseguiram dar num vale em que são exploradas apenas um terço das suas potencialidades.
«Enquanto não houvesse água não havia condições de organização nem ninguém queria investir», observou Fernando Brás, lembrando a longa espera e sucessivas promessas estatais num processo que chegou a ser apelidado do 'Alqueva transmontano'.
O plano de regadio projectado há mais de meio século está finalmente concluído com quatro barragens, a da Burga, Santa Justa e Salgueiro, no Bloco Norte, e do Ribeiro Grande e Arco, no Bloco Sul.
O presidente da associação de beneficiários acredita que as barragens permitirão alargar o perímetro de regadio que actualmente abrange 800 agricultores e estende-se por dois mil hectares do Nordeste Transmontano, desde a Burga, em Macedo de Cavaleiros, ao Douro, no concelho de Torre de Moncorvo.
A prioridade será uma gestão eficiente da água com a introdução das novas tecnologias e a rega feita através de telegestão, além da instalação de contadores que farão a contagem por telemetria, penalizando os abusos.
O projecto será aproveitado para fazer uma actualização do cadastro cultural do vale, com um levantamento das culturas e tipo de solo, tendo em visto uma reorganização da produção mais adequada às condições existentes.
O passo seguinte, segundo Fernando Brás, será avançar para a gestão única da produção em que, sem que os proprietários abdiquem da propriedade, toda a produção será gerida em comum, recebendo cada um em função da área.
A gestão conjunta assegurará todos os factores de produção (mão-de-obra, parque de máquinas, etc), assim como a comercialização através de um agrupamento que o projecto propõe criar para a comercialização dos produtos.
«É sempre difícil avançar com uma coisa destas», reconhece Fernando Brás, para quem será «possível ultrapassar resistências arrancando apenas numa determinada área ou cultura e conquistando os restantes pelo exemplo».
A ideia é tornar o vale mais competitivo e com capacidade de resposta em quantidade adequada às solicitações dos potenciais clientes desta agricultura que continua a ser feita de forma natural, explicou.
«Temos aqui potencialidades que não podemos desperdiçar», afiança, com a expectativa de que com a água será possível expandir a área de produção e reforçar também a aposta, além dos pomares, em outras culturas como o olival.
Fonte: Lusa / Sol
Vale da Vilariça – nova zona frutícola
ResponderEliminarO Vale da Vilariça é um novo pólo produtor de frutas. Pomares de pêssegos, nectarinas, figos, cereja, citrinos e até Pêra Rocha dão cor às encostas deste vale, encravado nos concelhos de Vila Flor, Moncorvo e Alfândega da Fé. A produção de fruta no Vale da Vilariça começou na década de 90, mas nos últimos anos têm-se assistido ao aumento da área de pomares e a um maior dinamismo do sector. Um dos mais recentes investidores na zona é a Prosa, propriedade de Belmiro de Azevedo.
Associações, confrarias e irmandades
ResponderEliminarNível de descrição
Unidade de instalação
Código de referência
PT/ADBGC/AC/GCBGC/ASS/315
Datas de produção
1929-00-00 a 1929-00-00
Dimensão e suporte
mç.
Âmbito e conteúdo
Corporação Fabriqueira Paroquial da freguesia de Horta da Vilariça.
Cota actual
cx. 0138
Tipo u.i.
Outro
Associações, confrarias e irmandades
ResponderEliminarNível de descrição
Unidade de instalação
Código de referência
PT/ADBGC/AC/GCBGC/ASS/337
Datas de produção
1930-00-00 a 1930-00-00
Dimensão e suporte
mç.
Âmbito e conteúdo
Corporação Fabriqueira Paroquial da freguesia de Santa Comba da Vilariça
Cota actual
cx. 0138
Tipo u.i.
Outro