FELGUEIRAS A freguesia de Felgueiras tem como orago S. João Baptista e fica a cerca de 7 Km para este da vila de Moncorvo, num vale protegido por serras que continuam o Reboredo que são uma barreira em relação à encosta onde fica a vila. O Monte do Malhão, a Fraga do Chapéu e o Ramalhão, o Alto do Cotovio, o Alto do Cruzeiro, o Alto da Lapinha, o Alto da Açoreira, o Alto de Maçores, são grandes elevações que envolvem o povoado. Outros nomes são interessantes para a toponímia local, como os lugares de Ladeira, Ladeirinhas, Cerejalinho, Abixeiro da Aguieira, Garreia, Corisco, entre outros. A sua área é de 22,95 km2. Também esta freguesia teve na exploração dos seus jazigos de ferro, desde os tempos dos Romanos, alguma esperança de desenvolvimento. Já D. Duarte em 1436 concedia grandes privilégios aos trabalhadores da "Mina de Felgueiras" e aos operários a quem se dava "por distinção o nome de ferreiros". A agropecuária é a base do sustento local: castanha, azeite, amêndoa, alguma fruta e vinho são ali produzidos. Ao todo eram 501 habitantes que ali viviam em 1991. Porém, em 1950 eram mais do dobro: 1173 habitantes! Em 2001 Felgueiras contava com 439 residentes, sendo 197 do sexo masculino. Eleitores, eram 547 os inscritos em 1991, e em 1997 ficava se pelos 495. É curioso verificar alguns dados sócio económicos dos anos sessenta do século XX: um albardeiro, dois lagares de azeite, quatro barbeiros, uma ferraria, três professores primários, três ferreiros, um médico, duas mercearias, uma mina de ferro, quatro padarias, um talho, 21 fábricas de velas de cera! Tem um lagar comunitário de cera no fundo das "Fráguas" junto à fonte, a lembrar o património local arqueológico industrial, que ainda faz mais de uma dezena de toneladas de cera. As fábricas de velas medievais, a linguagem dos cerieiros que percorriam as terras de Trás os Montes e Beiras comprando as colmeias donde extraíam o mel e a cera, eram casos únicos na região. Em 1921, Eduardo Sequeira referia a existência de mais de 30 cerieiros que viviam exclusivamente desta actividade. Porém, além de terra de Almocreves de cerieiros e ferreiros, era também de moleiros, pois na Ribeira de Santa Marinha existiam 6 moinhos de rodízio mais ou menos conservados e 8 já degradados, na década de 80 do século XX. Consta se no local que eram mais de duas dezenas e que trabalhavam para quase todo o concelho, em particular abastecendo de pão a vila. Em 1990/91 foi derrubado um forno de pão na Rua do Cimo do Povo, sendo alargada e dando origem a um Largo. É terra de Judeus, com traços étnicos interessantes, como o aspecto sardento, o nariz adunco e os olhos cintilantes em muitos dos seus habitantes. A nível de Património colectivo: Igreja reconstruída há cerca de 40 anos, torre sineira, granito miúdo. Casa do Povo onde se situou a antiga Matriz; Largo da Garreia o mais frequentado pelos locais que, no verão, procuram a sombra das frondosas árvores. Capela do Espírito Santo, Capela de N.ª Sr.ª dos Prazeres e seu tipicismo, onde, no domingo de Pascoela vão comer os folares; o Largo da Fonte. O Santuário de Santa Eufémia cuja festa em Setembro (1.° Domingo) émuito concorrida. Também costumavam fazer a Festa da Santa Bárbara que era a festa das raparigas casadoiras, em oposição à dos rapazes, que era o S. Sebastião. Fazem parte desta freguesia os lugares de Abixeiro da Lavradora, Cano, Granja e Tourão. Contudo é a Quinta do CORISCO a que ainda tem à volta de duas dezenas de habitantes. O afamado químico do século XIX, P. Tomás Rodrigues Sobral era de Felgueiras. Outro ilustre ali nascido foi o Dr. Urbano Adelardo Diogo, médico que curou várias gerações de moncorvenses sempre com simpatia e dedicação, até aos anos 90 do século XX. NOTICIAS DO DOURO. Encontrado BY GOOGLEMAN
Em Felgueiras, até há bem poucos anos, os músicos das Filarmónicas eram distribuídos pelas casas dos moradores que lhe davam de comer e dormir. E conta-se o seguinte diálogo entre duas mulheres da aldeia: - Ó Maria, tu que dás de comer ao teu músico? - Batatas e sardinhas! E tu ao teu? - Sardinhas e batatas, pois claro!!!!! Também nas festas costumava a GNR destacar uns quantos guardas para manter a ordem na festa. E então, certa vez, a meio do arraial, a música parou de tocar e ouviu-se anunciar ao altifalante o seguinte: - Atenção, Sr. guarda republicano que foi ali atrás da capela a arrear o calhau! Olhe que o seu cinto já apareceu! Pode vir buscá-lo à comissão de festas!
Vinha o professor Rui Pereira, de Maçortes, no seu jipe, a atravessar a aldeia de Felgueiras. Ao chegar ao sítio da Garreira, no meio da estrada, uns velhotes estavam conversando. E o prof. Rui teve de parar o jipe, que não podia passar. Aí a conversa parou e, perante o lhar interrogativo dos outros, um dos velhotes interpelou o viajante, dizendo: - Se calhar o homem quer passar com o jipe?!
Daniel Vilar disse: O meu obrigado e a minha simpatia pelo trabalho que desenvolve em prole desta nossa região.É justo elogiar aqueles que tão solidariamente , reparte connosco,variadíssimo material, que dá uma nota do que foi, e é esta nossa região. Força, amigo,continuação de boa saúde para que possa continuar a alimentar os nossos espíritos.
ei , coitado do moço , lá ficou a rapariga solteira !..
ResponderEliminarQue história infeliz!A noiva será viva?Terá casado com outro e será hoje avó ou bisavó?
ResponderEliminarFELGUEIRAS A freguesia de Felgueiras tem como orago S. João Baptista e fica a cerca de 7 Km para este da vila de Moncorvo, num vale protegido por serras que continuam o Reboredo que são uma barreira em relação à encosta onde fica a vila. O Monte do Malhão, a Fraga do Chapéu e o Ramalhão, o Alto do Cotovio, o Alto do Cruzeiro, o Alto da Lapinha, o Alto da Açoreira, o Alto de Maçores, são grandes elevações que envolvem o povoado. Outros nomes são interessantes para a toponímia local, como os lugares de Ladeira, Ladeirinhas, Cerejalinho, Abixeiro da Aguieira, Garreia, Corisco, entre outros. A sua área é de 22,95 km2. Também esta freguesia teve na exploração dos seus jazigos de ferro, desde os tempos dos Romanos, alguma esperança de desenvolvimento. Já D. Duarte em 1436 concedia grandes privilégios aos trabalhadores da "Mina de Felgueiras" e aos operários a quem se dava "por distinção o nome de ferreiros". A agropecuária é a base do sustento local: castanha, azeite, amêndoa, alguma fruta e vinho são ali produzidos. Ao todo eram 501 habitantes que ali viviam em 1991. Porém, em 1950 eram mais do dobro: 1173 habitantes! Em 2001 Felgueiras contava com 439 residentes, sendo 197 do sexo masculino. Eleitores, eram 547 os inscritos em 1991, e em 1997 ficava se pelos 495. É curioso verificar alguns dados sócio económicos dos anos sessenta do século XX: um albardeiro, dois lagares de azeite, quatro barbeiros, uma ferraria, três professores primários, três ferreiros, um médico, duas mercearias, uma mina de ferro, quatro padarias, um talho, 21 fábricas de velas de cera! Tem um lagar comunitário de cera no fundo das "Fráguas" junto à fonte, a lembrar o património local arqueológico industrial, que ainda faz mais de uma dezena de toneladas de cera. As fábricas de velas medievais, a linguagem dos cerieiros que percorriam as terras de Trás os Montes e Beiras comprando as colmeias donde extraíam o mel e a cera, eram casos únicos na região. Em 1921, Eduardo Sequeira referia a existência de mais de 30 cerieiros que viviam exclusivamente desta actividade. Porém, além de terra de Almocreves de cerieiros e ferreiros, era também de moleiros, pois na Ribeira de Santa Marinha existiam 6 moinhos de rodízio mais ou menos conservados e 8 já degradados, na década de 80 do século XX. Consta se no local que eram mais de duas dezenas e que trabalhavam para quase todo o concelho, em particular abastecendo de pão a vila. Em 1990/91 foi derrubado um forno de pão na Rua do Cimo do Povo, sendo alargada e dando origem a um Largo. É terra de Judeus, com traços étnicos interessantes, como o aspecto sardento, o nariz adunco e os olhos cintilantes em muitos dos seus habitantes. A nível de Património colectivo: Igreja reconstruída há cerca de 40 anos, torre sineira, granito miúdo. Casa do Povo onde se situou a antiga Matriz; Largo da Garreia o mais frequentado pelos locais que, no verão, procuram a sombra das frondosas árvores. Capela do Espírito Santo, Capela de N.ª Sr.ª dos Prazeres e seu tipicismo, onde, no domingo de Pascoela vão comer os folares; o Largo da Fonte. O Santuário de Santa Eufémia cuja festa em Setembro (1.° Domingo) émuito concorrida. Também costumavam fazer a Festa da Santa Bárbara que era a festa das raparigas casadoiras, em oposição à dos rapazes, que era o S. Sebastião. Fazem parte desta freguesia os lugares de Abixeiro da Lavradora, Cano, Granja e Tourão. Contudo é a Quinta do CORISCO a que ainda tem à volta de duas dezenas de habitantes. O afamado químico do século XIX, P. Tomás Rodrigues Sobral era de Felgueiras. Outro ilustre ali nascido foi o Dr. Urbano Adelardo Diogo, médico que curou várias gerações de moncorvenses sempre com simpatia e dedicação, até aos anos 90 do século XX.
ResponderEliminarNOTICIAS DO DOURO.
Encontrado
BY GOOGLEMAN
Lilly-Marilia Massorano Cardoso Coitado...Felgueiras é a terra dos meus pais...
ResponderEliminarEm Felgueiras, até há bem poucos anos, os músicos das Filarmónicas eram distribuídos pelas casas dos moradores que lhe davam de comer e dormir. E conta-se o seguinte diálogo entre duas mulheres da aldeia:
ResponderEliminar- Ó Maria, tu que dás de comer ao teu músico?
- Batatas e sardinhas! E tu ao teu?
- Sardinhas e batatas, pois claro!!!!!
Também nas festas costumava a GNR destacar uns quantos guardas para manter a ordem na festa. E então, certa vez, a meio do arraial, a música parou de tocar e ouviu-se anunciar ao altifalante o seguinte:
- Atenção, Sr. guarda republicano que foi ali atrás da capela a arrear o calhau! Olhe que o seu cinto já apareceu! Pode vir buscá-lo à comissão de festas!
Vinha o professor Rui Pereira, de Maçortes, no seu jipe, a atravessar a aldeia de Felgueiras. Ao chegar ao sítio da Garreira, no meio da estrada, uns velhotes estavam conversando. E o prof. Rui teve de parar o jipe, que não podia passar. Aí a conversa parou e, perante o lhar interrogativo dos outros, um dos velhotes interpelou o viajante, dizendo:
ResponderEliminar- Se calhar o homem quer passar com o jipe?!
Daniel Vilar disse:Ironias do destino????????????????.
ResponderEliminarDaniel Vilar disse: O meu obrigado e a minha simpatia pelo trabalho que desenvolve em prole desta nossa região.É justo elogiar aqueles que tão solidariamente , reparte connosco,variadíssimo material, que dá uma nota do que foi, e é esta nossa região. Força, amigo,continuação de boa saúde para que possa continuar a alimentar os nossos espíritos.
ResponderEliminarProvavelmente ainda sao da minha familia. O meu pai e da aldeia de Felgueiras e o meu apelido e Fidalgo :)
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