17 Novembro 1295 - O rei D. Dinis ordena que as terças (imposto sobre os rendimentos) das igrejas de Vila Flor sejam aplicadas na construção da fortaleza de Moncorvo. Ordens semelhantes foram também dadas a outros concelhos das redondezas, o que bem revela a importância que o governo central atribuia a Torre de Moncorvo na definição das linhas estratégicas de povoamento e defesa da região do Nordeste Trasmontano.
17 Novembro 1911 - Inauguração do troço da linha de caminho de ferro entre Torre de Moncorvo e Carviçais.
O comboio chegou a Carviçais a 17 de Setembro de 1911!!!!
ResponderEliminarE vai haver festa...
ResponderEliminar17/09/1911 Inauguração troço de 34.0 km entre Pocinho - Carviçais
ResponderEliminar06/07/1927 Inauguração troço de 16.0 km entre carviçais - Lagoaça
01/06/1930 Inauguração troço de 23.0 km entre Lagoaça - Mogadouro
22/05/1938 Inauguração troço de 35.0 km entre Mogadouro - Duas Igrejas-Miranda
01/08/1988 Encerramento troço de 105.0 km entre Pocinho - Duas Igrejas-Miranda
PK....Nome
ResponderEliminar00.0 Pocinho
12.3 Moncorvo
16.5 Larinho
22.6 Carvalhal
25.3 Felgar
30.9 Mós
32.8 Fonte Prado
33.5 Carviçais
39.2 Macieirinha
42.3 Freixo de Espada à Cinta
47.0 Fornos Sabor
49.4 Lagoaça
58.8 Bruçó
68.8 Vilar Rei
72.4 Mogadouro
78.1 Variz
81.5 Sanhoane
88.3 Urrós
94.0 Sendim
99.7 Fonte Aldeia
105.3 Duas Igrejas - Miranda
História
ResponderEliminarConstruída de forma faseada, o seu longo atraso na conclusão ditou, por falta de verbas, que nunca chegasse à cidade de Miranda do Douro (Miranda de l Douro).
A abertura da Linha do Sabor à exploração foi realizada da seguinte forma:
Pocinho - Carviçais: 17/09/1911
Carviçais - Lagoaça: 06/07/1927
Lagoaça - Mogadouro: 01/06/1930
Mogadouro - Duas Igrejas-Miranda: 22/05/1938
Moncorvo foi, de todas as quatro sedes dos concelhos que a linha atravessa, a única a ter estação no próprio povoado. Freixo de Espada à Cinta, Mogadouro e Miranda do Douro tinham as suas respectivas estações longe dos respectivos aglomerados populacionais, o que em último caso condenou a longo prazo a Linha do Sabor ao declíneo da sua procura.
Acelerado pelo despovoamento que a emigração ditou na segunda metade do século XX, o desinvestimento nesta via-férrea começou. O material traccionado a vapor durou até ao seu encerramento, tanto para os comboios de passageiros, como de mercadorias e mistos. Para os de passageiros surgiu ainda uma pequeníssima automotora, fruto de um projecto nacional, que tinha carroçaria de autocarro e era impulsionada por um motor a gasolina. Ainda existe um exemplar deste peculiar comboio, na Secção Museológica da estação do Arco de Baúlhe, na Linha do Tâmega.
Em suma, o material, anacrónico, começou a ser substituído gradualmente por circulações rodoviárias, deixando nos últimos anos de exploração ferroviária apenas uma circulação de comboios em cada sentido, que fizesse integralmente os 105km do Pocinho a Duas Igrejas (Duas Igrejas), e duas que cumprissem apenas o troço Pocinho - Mogadouro.
O principal suporte da manutenção da linha (os comboios mineiros da extracção de Ferro na Serra do Reboredo) acabou com o declínio rápido da extracção do Ferro. A 1 de Agosto de 1988 estava tudo acabado na Linha do Sabor, aonde tinha chegado recentemente material a diesel, as locomotivas 9020 da Alstom, que prestaram serviço nas congéneres de Via Estreita do Douro.
Poucas semanas depois, o troço da Linha do Douro entre o Pocinho e Barca d'Alva era também encerrado, deixando o Pocinho como estação a partir da qual nenhum outro comboio prosseguia marcha.
Além de passageiros, o caminho-de-ferro também foi utilizado para efectuar o transporte de adubos para esta região e escoar a produção agrícola
Sempre que alguém fala da Linha do Sabor as pessoas querem participar; comentam ,enviam textos perdidos na internet ..isto é mais que saudade .A internet está cheia de informação sobre a linha do sabor que nem carris tem. A linha do Tua que a CP e a EDP querem destruir tem blogs, paginas Web álbuns .etc .Continuem a defender e falar das duas .
ResponderEliminarInauguração da ponte do Pocinho, Porto, 17.XI.1903.
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