Esta Corredoura conheço eu. Era o meu mundo. Foi lá que brinquei e que cresci. Foi lá que aprendi o que é ser solidário. Bom, não quero parecer saudosista.
Olhei agora ali para o lado direito e o meu espanto deixou-me de boca aberta. (Vou já fechá-la. Mas antes quero dizer a razão desse espanto). Já viram a quantidade de visitantes que vêm ao Blog ! Eu que queria fazer uma festa aos 40.000 (quarenta mil !!!), deixei passar. Estive umas horas fora e vieram aqui umas centenas . E pus-me a pensar : em vez de se publicar um livro, vale mais pôr aqui umas páginas do dito livro. Serão muito mais lidas ...
Ampliando a foto da direita ainda se vê a marca do balcão que foi mandado destruir pela câmara, num rasgo de progresso igual ao de outro presidente que arrasou o castelo para fazer um passeio.As portas foram despromovidas a janelas,tiveram que fazer escadas no interior... chamam a estes disparates posturas. M.C.
"em vez de se publicar um livro, vale mais pôr aqui umas páginas do dito livro". digamos mesmo :INTEIRO. Ando a ler um livro que tem 200 posts com 32MB,um PPs de extra-texto com as fontes alojadas num site para download, imagens com 72 dpi e um youtube extra.
Esperamos (penso não ser a única pessoa a desejá-lo)que a Julinha nos dê a satisfação de postar aqui as suas obras(ou parte delas) já publicadas e o relato da história da sua família - tão rica de personagens autênticas e episódios comoventes.
Eu fui vizinha da Tia Fusa. A minha avó foi quem lhe "aparou" os filhos todos. Quando a Lídia nasceu, a minha avó levou-me ao colo, porque a minha mãe andava a trabalhar. Eu tinha meio ano, mas ainda não me sentava bem. Para "aparar" a criança que estava a nascer, a minha avó sentou-me no chão, aos pés da cama. A cabeça pesou-me (eu era um bocado cabeçuda ), desiquilibrei-me e fiz um golpe na tola contra um pé da cama que era de ferro. Só depois da Lídia nascer é que a minha avó pôde cuidar de mim. A Tia Maria Fusa falava na canja de unto com um miolinho de pão que a minha avó preparava às mulheres paridas e que lhes sabia pela vida ! Havia realmente muita miséria. Mas estamos por cá nós para relembrarmos com ternura e saudade a vida dura dessas corajosas mulheres que foram as nossas avós e as nossas mães, não é Conceição?
Este bogue ficará,sem dúvida, muito enriquecido com todos os textos que a minha amiga Júlia quiser enviar para serem postados.E teremos muito gosto em publicar outros de quem deseje participar (como já tem acontecido)pois todos ganharemos.Aguardamos e agradecemos.
eu vou mesmo publicar a foto da minha avó. Para a Julinha me poder identificar eu sou filha da Virgínia a que foi comigo para Macau ao encontro do meu pai o António que era filho da Adelaide Sota e irmão da Zulmira. Abraço
Estive com a sua mãe em Moncorvo, no dia 15 ou 16 de Outubro passado. Em frente da casa da Maria Zé Garcia. E fui eu que a reconheci. Demos um grande abraço. Agora aí vai outro para a São. Júlia
Esta Corredoura conheço eu. Era o meu mundo. Foi lá que brinquei e que cresci. Foi lá que aprendi o que é ser solidário.
ResponderEliminarBom, não quero parecer saudosista.
Mas deixo um abração para "os da Querdoira".
Júlia Biló
Olhei agora ali para o lado direito e o meu espanto deixou-me de boca aberta. (Vou já fechá-la. Mas antes quero dizer a razão desse espanto). Já viram a quantidade de visitantes que vêm ao Blog ! Eu que queria fazer uma festa aos 40.000 (quarenta mil !!!), deixei passar. Estive umas horas fora e vieram aqui umas centenas . E pus-me a pensar : em vez de se publicar um livro, vale mais pôr aqui umas páginas do dito livro. Serão muito mais lidas ...
ResponderEliminarPARABÉNS, Lelo.
Júlia
Ampliando a foto da direita ainda se vê a marca do balcão que foi mandado destruir pela câmara, num rasgo de progresso igual ao de outro presidente que arrasou o castelo para fazer um passeio.As portas foram despromovidas a janelas,tiveram que fazer escadas no interior...
ResponderEliminarchamam a estes disparates posturas.
M.C.
"em vez de se publicar um livro, vale mais pôr aqui umas páginas do dito livro".
ResponderEliminardigamos mesmo :INTEIRO.
Ando a ler um livro que tem 200 posts com 32MB,um PPs de extra-texto com as fontes alojadas num site para download, imagens com 72 dpi e um youtube extra.
também eu tenho saudades desta corredoura da minha infância.Foi um tempo difícil mas único. Faz-me pensar na minha querida avó a "Tia Fusa".
ResponderEliminarConceição Gaspar
Esperamos (penso não ser a única pessoa a desejá-lo)que a Julinha nos dê a satisfação de postar aqui as suas obras(ou parte delas) já publicadas e o relato da história da sua família - tão rica de personagens autênticas e episódios comoventes.
ResponderEliminarAbraço de
Uma moncorvense
Eu fui vizinha da Tia Fusa. A minha avó foi quem lhe "aparou" os filhos todos. Quando a Lídia nasceu, a minha avó levou-me ao colo, porque a minha mãe andava a trabalhar. Eu tinha meio ano, mas ainda não me sentava bem. Para "aparar" a criança que estava a nascer, a minha avó sentou-me no chão, aos pés da cama. A cabeça pesou-me (eu era um bocado cabeçuda ), desiquilibrei-me e fiz um golpe na tola contra um pé da cama que era de ferro. Só depois da Lídia nascer é que a minha avó pôde cuidar de mim.
ResponderEliminarA Tia Maria Fusa falava na canja de unto com um miolinho de pão que a minha avó preparava às mulheres paridas e que lhes sabia pela vida ! Havia realmente muita miséria.
Mas estamos por cá nós para relembrarmos com ternura e saudade a vida dura dessas corajosas mulheres que foram as nossas avós e as nossas mães, não é Conceição?
Um abraço muito grande.
Júlia
que tal publicar um retato da sua avó a tia Fusa?
ResponderEliminarEste bogue ficará,sem dúvida, muito enriquecido com todos os textos que a minha amiga Júlia quiser enviar para serem postados.E teremos muito gosto em publicar outros de quem deseje participar (como já tem acontecido)pois todos ganharemos.Aguardamos e agradecemos.
ResponderEliminarLeonel Brito
eu vou mesmo publicar a foto da minha avó. Para a Julinha me poder identificar eu sou filha da Virgínia a que foi comigo para Macau ao encontro do meu pai o António que era filho da Adelaide Sota e irmão da Zulmira. Abraço
ResponderEliminarSão Gaspar
Olá, São:
ResponderEliminarEstive com a sua mãe em Moncorvo, no dia 15 ou 16 de Outubro passado. Em frente da casa da Maria Zé Garcia. E fui eu que a reconheci. Demos um grande abraço. Agora aí vai outro para a São.
Júlia
São Gaspar,envie tudo que entender que deve ser divulgado para o mail do blogue.
ResponderEliminarAguardamos. Obrigado.