segunda-feira, 21 de março de 2011

MONCORVO -NUM MARASMO VERGONHOSO (1952)

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Jornal "ATorre" 1952

8 comentários:

  1. "Moncorvo- continua num marasmo vergonhoso,, num narcisismo incompreensível numa passividade arrepiante alimentando a sua inconsciente pseudo superioridade numa riqueza que está nas mãos dos seus possuidores e da qual ninguém tira proveito, incluindo esses mesmos possuidores"
    Escrito há 59 anos.Afinal o mal já vem de longe.Bom tema para um debate ou uma tertúlia aberta a todos.Pode ser aqui no blog?
    Moncorvense

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  2. 100% de acordo com o Moncorvense

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  3. Mas... em todos os tempos, na generalidade das terras, se fizeram comentários semelhantes e contraditórios. Por isso se criou o conceito de juízo da história. Concretamente,para se falar dos anos de 1952 em Torre de Moncorvo, será necessário ter em conta muitos factores. Não sei se é verdade mas contaram-me que um dos grandes proprietários do concelho considerava o ano de 1952 como o ano mais desastrado para a sua aldeia, por ser o ano das 3 pestes. Eu pessoalmente já escrevi um artigo considerando o ano de 1941 o mais terrível de todos para a minha aldeia de Felgueiras (o único em que se não fez a festa a Santa Eufémia, por causa de uma grande malina) e para o concelho, por ter sido o ano em que apareceu em Moncorvo o escaravelho da batata - a coisa mais terrível que podia acontecer e geradora de fome, já que então não havia qualquer antídoto e não havia arroz nem massa (ao menos em abundância)para substituir as batatas na alimentação do povo.
    Quanto ao texto do jornal A Torre,gostaria de saber quem era o "Homem da Rua"... J. Andrade

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  4. Vilarandelo Umdiaumaimagem: O tempo não andará??

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  5. O director do jornal A TORRE era na altura o Armando Fonseca.Foi jornalista ,director e administrador do JORNAL DE NOTÍCIAS. Vive no Porto .É uma memória a recuperar ,pois deve ter uma vivência muito rica em relação a Moncorvo.Vivia na rua onde em tempos ,diz o povo,viveu a Violante Gomes.O pai emigrou para Moçambique e ficou a mãe com filhos numa altura de miséria ,fome e desemprego.O Senhor Armando deve ter cerca de 80 anos.É da geração da Ámalia Guerra do Norberto Moreira....
    Por que parou Moncorvo?Quando começou a estagnação?Que combóios de desenvolvimento perdemos?
    Por que perdemos de 1961 a 2001 cerca de 50%da população?
    Por que morreram as aldeias?
    Por que não há ensino superior em Moncorvo?
    Porque não há um hotel em Moncorvo?
    Por que estão em ruínas o solar dos Pimenteis e o dos Guerra?
    Por que não temos um museu como Fozcoa,Vila Flor, Macedo, etc...
    Por que está em ruínas a antiga pensão TORRE?
    Por que está transfomada em estrumeira as traseiras da igreja?
    Porque chegou a este estado de decadência a nossa igreja?
    Porque está fechada, para visitas, aos domingos e feriados?
    Por que ,por que,por que,...era um nunca mais acabar.Apareçam outros que acrecentem outras carências.Os historiadores,investigadores,jornalistas que viagem às origem do nosso marasmo e nos digam porquê.
    Aos economistas ,empresários,agentes de desenvolvimento que apontem o caminho ,que coloquem holofotes pelo túnel.
    A.A.C.

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  6. Porque temos um centro de memória e um arquivo municipal. porque temos um museu do ferro(afinal temos museu).Porque tivemos a 1ª central de camionagem do distrito,porque temos o melhor estádio do distrito,porque temos melhor acesso a Moncorvo que Vila flor e Foz-côa(o AAC é que falou nessas terras),porque temos um quartel da gnr, porque temos um quartel dos bombeiros, porque temos barragem e negócios múltiplos que dela adveem,porque temos uma grande igreja,porque somos no distrito quem tem mais calcetamentos rede de esgostos e água canalizada e também mais barragens, porque temos uma escola de música e outras actividades para os jovens, porque temos uma boa sala de espectáclos etc. porque temos pessoas em Moncorvo como o aac que só dizem mal dele, porque será?

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  7. ... porque será que - afastados das querelas partidárias quiça pessoais - sempre que revisitamos Moncorvo, cheiramos o seu perfume, calcorreamos sem destino as ruas da memória e retribuimos os cumprimentos de caras quase esquecidas pelo passar do tempo, sentimos o renascer da alma, como se recarregassemos baterias gastas por ausencias tão prolongadas?Para mim, o mais importante é que aqueles heróis que ficaram em Moncorvo se sintam felizes com a qualidade de vida que lhes é proporcionada e, adicionalmente, que também se sintam felizes com a minha presença. Moncorvo é, e será sempre, a minha terra, guardiã das memórias da minha infância e dos restos dos meus antepassados e isso basta-me porque é uma grande riqueza.
    Lisboa,
    Fernando Lourenço

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  8. Tanto A.A.C. como Fernando Lourenço têm razão: há coisas que faltam,que falham,há outras(muito boas) que adquirimos.Temos o direito de exigir mais e melhor e temos a obrigação de apreciar o que já nos foi dado.


    Uma moncorvense

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