Sei bem onde é isto, dá vontade de ir por ali, pelo ar fora, cometer as maiores loucuras se aterrar suavemente sem sair das pistas que de certo modo nos estão destinadas fosse uma certeza absoluta. Os cumes enganam, a gente sabe-o mas gosta na mesma de os alcançar. E vão fazer uma estrada se não me engano para Colmeais, ou para as redondilhas de António Corrêa de Oliveira que em boa parte vale a pena visitar:
Treme a serra, oiram os vales; Ribombam os atabales, Lançando aviso e pregão, Como nuvem, retesada Pelos ventos, na pancada Das baquêtas do trovão.
Muito bonito o poema..a paisagem é deslumbrante.. Conheço o lugar e vi este fenómeno varias vezes...com sol, com chuva, com neve, com gelo., mas o que mais me encanta é quando as nuvens se passeiam lá para a vilariça. Abençoada terra que o homem teima em destruir. Mas, também abençoados aqueles que teimam em preserva la.
Sei bem onde é isto, dá vontade de ir por ali, pelo ar fora, cometer as maiores loucuras se aterrar suavemente sem sair das pistas que de certo modo nos estão destinadas fosse uma certeza absoluta.
ResponderEliminarOs cumes enganam, a gente sabe-o mas gosta na mesma de os alcançar.
E vão fazer uma estrada se não me engano para Colmeais, ou para as redondilhas de António Corrêa de Oliveira que em boa parte vale a pena visitar:
Treme a serra, oiram os vales;
Ribombam os atabales,
Lançando aviso e pregão,
Como nuvem, retesada
Pelos ventos, na pancada
Das baquêtas do trovão.
Não é esta a paisagem mas é seu o lugar.
Bom Ano Novo, por 2013 é chamado.
Carlos Sambade
Muito bonito o poema..a paisagem é deslumbrante.. Conheço o lugar e vi este fenómeno varias vezes...com sol, com chuva, com neve, com gelo., mas o que mais me encanta é quando as nuvens se passeiam lá para a vilariça. Abençoada terra que o homem teima em destruir. Mas, também abençoados aqueles que teimam em preserva la.
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