quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

Alfândega da Fé - Câmara vai recuperar a Capela da Legoinha

A obra vai implicar ainda a reconstrução da Capela inserindo-se num projeto mais amplo que poderá resultar na integração dos frescos existentes em cinco templos do concelho numa rota turística/cultural.
Capela de Santo Amaro, na Legoinha.Foto A.F.F.M.
As pinturas murais existentes na Capela de Santo Amaro, na Legoinha, vão ser restauradas, informou o município de Alfândega da Fé. Trata-se de um importante conjunto de frescos datados, ao que tudo indica, do sec. XVI e que ocupam uma área bastante significativa da capela. A obra vai implicar ainda a reconstrução da Capela inserindo-se num projeto mais amplo que poderá resultar na integração dos frescos existentes em cinco templos do concelho numa rota turística/cultural. “A Capela de Santo Amaro há muito que clamava por obras de restauro”, rferiu fonte da Câmara de Alfândega da Fé. Tendo em conta o valor patrimonial dos frescos descobertos em 2007 durante o trabalho de inventariação do património religioso/artístico da Diocese de Bragança /Miranda e, a atual situação de degradação que a apresenta o templo, a Câmara Municipal vai aí efetuar obras de conservação, restauro, estabilização das paredes, da cobertura e das pinturas murais garantindo a salvaguarda do edifício. Trata-se de um investimento de mais de 125 mil euros, financiada em 90% pelo fundo do Baixo Sabor. A obra possível graças a um protocolo estabelecido entre o município e a comissão fabriqueira de Vilarchão é há muito ansiada pelos habitantes da freguesia e é entendida como um importante passo para a dinamização do turismo associado a elementos patrimoniais e históricos. A Capela, inserida no núcleo populacional da Legoinha que, hoje em dia, está completamente desabitado, junta-se a outros locais concelhios para formar o circuito das “Pinturas da Fé”, uma rota que vai ter como elemento agregador as pinturas murais existentes nos espaços de culto concelhios. O percurso abrange a Igreja de Nª Sª da Anunciação de Valverde, a Capela de S. Geraldo de Vale Pereiro, a Capela de Nª Sª do Rosário de Sendim da Ribeira e Capela de Nª Sª de Jerusalém de Sendim da Serra, assumindo a Capela de Santo Amaro as funções de Centro Interpretativo de todo este projeto.
 

1 comentário:

  1. Carlos Sambade escreveu: Houve pinturas, idênticas às da Lagoínha, a fresco, que foram destruídas com a complacência ou por ordem dos poderes locais religiosos e laicos como por exemplo em Mós, concelho de Torre de Moncorvo, no sítio da Portela, numa capela que era do século XVII e que agora é uma mera arrecadação de alfaias para a romaria de verão, destituída de qualquer importância ou significado a partir das obras feitas. É de lamentar mas é agora irrecuperável, já foi já há uns bons anos. Tive ocasião de ver as obras num estado já avançado e de informar o Parm mas o mal estava feito, por leviandade de alguém e não deliberadamente, é certo.

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