Em 8 de Março de 2008, o MDM fazia sair a 1ª edição de “Mulheres da Marinha Grande – histórias de luta e de coragem”. O livro em breve esgotou. Era evidente que várias outras histórias de tantas outras mulheres anónimas, heroínas desconhecidas, quase sempre na sombra dos maridos ou dos pais, ficaram por contar. Decidiu então o MDM fazer uma 2ª edição do livro. E porque não acrescentar-lhe mais algumas histórias? Houve, pois, que proceder à recolha e registo de mais alguns relatos de vida, ouvindo quem os viveu e sofreu. Aqui está o livro, agora com 15 histórias: doridas, pungentes. Ao longo da recolha, tornou-se claro que o trabalho ia ficando cada vez mais difícil: primeiro, é a idade que cada vez pesa mais e impõe as suas leis; segundo, é a doença que sobrevém e impõe os seus limites; e, por último, é a memória que falha. Só nos resta reconhecer o óbvio: tal como acontece com as as folhas de Outono que o vento para sempre levou, uma vez perdidas estas memórias, não há recuperação possível. Por isso, esperamos que as histórias aqui narradas, sejam representativas das que se não contaram e possam ser lições de vida para todos nós, que ainda estamos presentes e, principalmente, para os vindouros. Júlia Guarda Ribeiro
‘Histórias de luta e de coragem’ contadas por mulheres da Marinha Grande e recontadas pela Júlia e pelo traço do Guilherme Correia; (…) contos ilustrados, tão belos e comoventes que podem parecer obra de imaginação, seguidos de um anexo documental que nos traz as fotografias, os postais, os recortes, os apontamentos, que dão cara e corpo e tempo e lugar às vidas das mulheres de que estes contos são feitos. (…) A opção formal pelo conto vem (…) sublinhar a importância central que teve o contar das mulheres na perpetuação de uma memória de luta e de resistência em quotidianos marcados pelas quebras de continuidade provocadas pelas prisões, pelas fugas ou pela passagem à clandestinidade. Durante o fascismo, (…) coube às mães, às tias, às avós, às irmãs mais velhas preservar a memória e narrar aos mais novos e às mais novas os exemplos de luta, resistência, coragem e dignidade dos seus homens e das outras mulheres. (…)
Um painel histórico, e político, e humano riquíssimo.»
Palavras de Graça Abranches, Professora da Universidade de Coimbra, sobre a primeira edição.
As Mulheres da Marinha Grande têm a honra e o privilégio de ter como Amiga a escritora Júlia Guarda Ribeiro. A Marinha Grande é a sua segunda terra e a nossa casa é a sua casa.
Com um grande abraço , o nosso bem haja,
Isabel, Alda, Marina, Cremilda, Esmeralda, Albertina, Deolinda, Palmira e muitas outras.
A autora do livro "Mulheres da Marinha Grande- Histórias de Luta e de Coragem",Júlia Guarda Ribeiro, é uma nossa ilustre conterrâneas. Há muitos anos radicada em Leiria, razão por que escreveu este livro,tem ligações profundas a Moncorvo,com obras escritas sobre a nossa terra,personagens e personalidades moncorvenses. Daí a nossa chamada de atenção para este acontecimento que muito nos orgulha. Na Biblioteca Municipal encontrará o caro Anónimo toda a obra dela.
Se fosses à biblioteca e pedisses ao senhor António Júlio os livros da Júlia Barros Biló e fosse para casa ler, no outro dia sentias que viveste todo este tempo sem raízes.Lê ,está na sua obra todo pulsar do ser moncorvense.Não a obrigues a escrever a crónica do 92. A primeira edição do livro sobre as Mulheres da Marinha Grande está na nossa biblioteca.Será também tua? M.C
Eu vou à Marinha Grande dar um grande abraço a todas essas senhoras que sofreram em silêncio e no olvido até a nossa Júlia as trazer para conhecimento de todos .E Graça Abranches as enquadrare na realidade dessa epoca.Bem Hajam todas! Até dia 6. M.C
Palavras prévias à edição de 2010
ResponderEliminarEm 8 de Março de 2008, o MDM fazia sair a 1ª edição de “Mulheres da Marinha Grande – histórias de luta e de coragem”. O livro em breve esgotou. Era evidente que várias outras histórias de tantas outras mulheres anónimas, heroínas desconhecidas, quase sempre na sombra dos maridos ou dos pais, ficaram por contar. Decidiu então o MDM fazer uma 2ª edição do livro. E porque não acrescentar-lhe mais algumas histórias? Houve, pois, que proceder à recolha e registo de mais alguns relatos de vida, ouvindo quem os viveu e sofreu. Aqui está o livro, agora com 15 histórias: doridas, pungentes. Ao longo da recolha, tornou-se claro que o trabalho ia ficando cada vez mais difícil: primeiro, é a idade que cada vez pesa mais e impõe as suas leis; segundo, é a doença que sobrevém e impõe os seus limites; e, por último, é a memória que falha.
Só nos resta reconhecer o óbvio: tal como acontece com as as folhas de Outono que o vento para sempre levou, uma vez perdidas estas memórias, não há recuperação possível.
Por isso, esperamos que as histórias aqui narradas, sejam representativas das que se não contaram e possam ser lições de vida para todos nós, que ainda estamos presentes e, principalmente, para os vindouros.
Júlia Guarda Ribeiro
Estou longe,que tudo corra pelo melhor.
ResponderEliminar« Este é um livro raro. (…)
ResponderEliminar‘Histórias de luta e de coragem’ contadas por mulheres da Marinha Grande e recontadas pela Júlia e pelo traço do Guilherme Correia; (…) contos ilustrados, tão belos e comoventes que podem parecer obra de imaginação, seguidos de um anexo documental que nos traz as fotografias, os postais, os recortes, os apontamentos, que dão cara e corpo e tempo e lugar às vidas das mulheres de que estes contos são feitos. (…) A opção formal pelo conto vem (…) sublinhar a importância central que teve o contar das mulheres na perpetuação de uma memória de luta e de resistência em quotidianos marcados pelas quebras de continuidade provocadas pelas prisões, pelas fugas ou pela passagem à clandestinidade. Durante o fascismo, (…) coube às mães, às tias, às avós, às irmãs mais velhas preservar a memória e narrar aos mais novos e às mais novas os exemplos de luta, resistência, coragem e dignidade dos seus homens e das outras mulheres. (…)
Um painel histórico, e político, e humano riquíssimo.»
Palavras de Graça Abranches, Professora da Universidade de Coimbra, sobre a primeira edição.
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Olá!
ResponderEliminarAcho interessante, mas... qual a relação que este acontecimento tem com Moncorvo?
As Mulheres da Marinha Grande têm a honra e o privilégio de ter como Amiga a escritora Júlia Guarda Ribeiro.
ResponderEliminarA Marinha Grande é a sua segunda terra e a nossa casa é a sua casa.
Com um grande abraço , o nosso bem haja,
Isabel, Alda, Marina, Cremilda, Esmeralda, Albertina, Deolinda, Palmira e muitas outras.
A autora do livro "Mulheres da Marinha Grande- Histórias de Luta e de Coragem",Júlia Guarda Ribeiro, é uma nossa ilustre conterrâneas. Há muitos anos radicada em Leiria, razão por que escreveu este livro,tem ligações profundas a Moncorvo,com obras escritas sobre a nossa terra,personagens e personalidades moncorvenses.
ResponderEliminarDaí a nossa chamada de atenção para este acontecimento que muito nos orgulha.
Na Biblioteca Municipal encontrará o caro Anónimo toda a obra dela.
LeonelBrito
Para saber mais:
ResponderEliminarhttp://torredemoncorvoinblog.blogspot.com/2010/01/violante-gomes-pelicana-ii.html
http://torredemoncorvoinblog.blogspot.com/2009/12/conforme-foi-anunciado-aqui-no-blogue.html
http://torredemoncorvoinblog.blogspot.com/2009/08/um-dos-ex-libris-de-torre-de-moncorvo-e.html
http://torredemoncorvoinblog.blogspot.com/2009/07/caracterizacao-de-homem-e-mulher-luz-do_20.html
http://torredemoncorvoinblog.blogspot.com/2009/06/roteiro-da-corredoura-entre-194445-ate_30.html
http://lelodemoncorvo.blogspot.com/2010/10/torre-de-moncorvo-16-de-outubro-dia-de.html
http://lelodemoncorvo.blogspot.com/2010/10/torre-de-moncorvo-autoras-moncorvenses_05.htm
Se fosses à biblioteca e pedisses ao senhor António Júlio os livros da Júlia Barros Biló e fosse para casa ler, no outro dia sentias que viveste todo este tempo sem raízes.Lê ,está na sua obra todo pulsar do ser moncorvense.Não a obrigues a escrever a crónica do 92.
ResponderEliminarA primeira edição do livro sobre as Mulheres da Marinha Grande está na nossa biblioteca.Será também tua?
M.C
Eu vou à Marinha Grande dar um grande abraço a todas essas senhoras que sofreram em silêncio e no olvido até a nossa Júlia as trazer para conhecimento de todos .E Graça Abranches as enquadrare na realidade dessa epoca.Bem Hajam todas!
ResponderEliminarAté dia 6.
M.C