Antigo bairro da Ferrominas, recuperado pela empresa Gestão de Empreendimentos Hoteleiros da Região do Douro, para ser alugado por um periodo de sete anos à EDP.
Lamento, mas nunca usufruiu do estatuto de "ANTIGO BAIRRO DA FERROMINAS"! Este bairro nunca o chegou a ser! Infelizmente! Eu morei e fui criado a 200 metros deste "bairro". O antigo Bairro da Ferrominas não é aquele que as fotos documentam. Recuperar aquilo que nunca o foi, na verdadeira acepção da palavra...vou ali e já venho!
Ainda me lembro, do Museu do Ferro, o que está hoje implementado no antigo Quartel da GNR, estar na década de 80 e meados de 90, do séc. passado, numa destas casas no Bairro das Ferrominas no Carvalhal. Recordo-me perfeitamente, de existirem mesmo em frente à entrada do Museu, 3 vagões metálicos, carregados de minério de ferro. Ao lado, junto à estrada, havia um "placard" em chapa, rodeado por um tubo, pintado de cor azul, informando a existência então do Museu. Sempre que nós "putos" novos íamos para a antiga escola primária, isto lá pelos anos de 1984, no tempo do comboio ainda, agarravamos a chapa sacudiamos a tal chapa, em que o som que emitia, fazia lembrar os trovões. "Putos novos", que íam a pé, pela estrada e ao longo do caminho de ferro, desde o Bairro da Laje(ou dos Arrependidos) até à zona das bombas de combustivel, lá iám aquelas almas tenras, de mochila às costas, ìam ao meio dia e vinham, nas noites de inverno, no pequeno autocarro do pessoal das Ferrominas. O Bairro, aliás, essas casas, poucas delas foram habitadas. Eram uns rés-do-chão, forrados com corticite e alcatifas no chão. As janelas eram já de aluminio. Havia T1, T2, e T3... para mim, sem dúvida alguma, é dos melhores bairros e ainda mais quotidianos que o concelho de Moncorvo tem, passados que estão mais de 30 anos de terem sido construídos. Digo mais, sei bem que o Carvalhal, passou e cresceu ao lado de muitas pessoas, todavia, pena foi que as minas tivessem fechado, pois as condições de habitabilidade no Bairro, eram já muito contemporâneas. E quem lá cresceu, quem é que não se lembra das festas dos salões das Ferrominas? Onde é que foi a primeira Igreja do Carvalhal? Claro, nas Ferrominas, assim como a escola. Saudosos tempos de juventude.... Se me vendessem umas dessas casas, de certo que me mudava para lá. António Filipe.
Ainda há casas à venda na antiga Ferrominas? Hoje ,o antigo clube é uma residencia.Com o aumento da procura com a vinda dos trabalhadores da barragem ,Moncorvo tem uma oportunidade única de recuperar edifícios abandonados. Estes, são de facto uns bons exemplos. G
Uma recuperação de excelente qualidade.
ResponderEliminarJúlia
Lamento, mas nunca usufruiu do estatuto de "ANTIGO BAIRRO DA FERROMINAS"! Este bairro nunca o chegou a ser! Infelizmente! Eu morei e fui criado a 200 metros deste "bairro". O antigo Bairro da Ferrominas não é aquele que as fotos documentam. Recuperar aquilo que nunca o foi, na verdadeira acepção da palavra...vou ali e já venho!
ResponderEliminarQue sitio tão bonito.
ResponderEliminarComo se chamava este bairro? Não é no Carvalhal? os do blog meteram a pata na poça?
ResponderEliminarAinda me lembro, do Museu do Ferro, o que está hoje implementado no antigo Quartel da GNR, estar na década de 80 e meados de 90, do séc. passado, numa destas casas no Bairro das Ferrominas no Carvalhal.
ResponderEliminarRecordo-me perfeitamente, de existirem mesmo em frente à entrada do Museu, 3 vagões metálicos, carregados de minério de ferro. Ao lado, junto à estrada, havia um "placard" em chapa, rodeado por um tubo, pintado de cor azul, informando a existência então do Museu. Sempre que nós "putos" novos íamos para a antiga escola primária, isto lá pelos anos de 1984, no tempo do comboio ainda, agarravamos a chapa sacudiamos a tal chapa, em que o som que emitia, fazia lembrar os trovões. "Putos novos", que íam a pé, pela estrada e ao longo do caminho de ferro, desde o Bairro da Laje(ou dos Arrependidos) até à zona das bombas de combustivel, lá iám aquelas almas tenras, de mochila às costas, ìam ao meio dia e vinham, nas noites de inverno, no pequeno autocarro do pessoal das Ferrominas.
O Bairro, aliás, essas casas, poucas delas foram habitadas. Eram uns rés-do-chão, forrados com corticite e alcatifas no chão. As janelas eram já de aluminio. Havia T1, T2, e T3... para mim, sem dúvida alguma, é dos melhores bairros e ainda mais quotidianos que o concelho de Moncorvo tem, passados que estão mais de 30 anos de terem sido construídos.
Digo mais, sei bem que o Carvalhal, passou e cresceu ao lado de muitas pessoas, todavia, pena foi que as minas tivessem fechado, pois as condições de habitabilidade no Bairro, eram já muito contemporâneas. E quem lá cresceu, quem é que não se lembra das festas dos salões das Ferrominas? Onde é que foi a primeira Igreja do Carvalhal? Claro, nas Ferrominas, assim como a escola. Saudosos tempos de juventude.... Se me vendessem umas dessas casas, de certo que me mudava para lá.
António Filipe.
Ainda há casas à venda na antiga Ferrominas?
ResponderEliminarHoje ,o antigo clube é uma residencia.Com o aumento da procura com a vinda dos trabalhadores da barragem ,Moncorvo tem uma oportunidade única de recuperar edifícios abandonados. Estes, são de facto uns bons exemplos.
G
O António Luis devia enviar para o blog fotografias desse tempo que fala.Para a malta ver!
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