Igreja da Misericórdia |
25.02.1759 – A Santa Casa da Misericórdia e a Academia dos Unidos promovem uma grande festa por o rei D. José ter saído ileso do atentado que sofreu.
25.02.1771 – Publicação de um decreto de extinção e venda em hasta pública da Real Cordoaria de Moncorvo, que havia sido criada por alvará de D. João IV. 25.02.1865 – Publicação de um alvará agraciando António de Carvalho e Castro Freire Cortêz com o título de fidalgo – cavaleiro. Em 28.4.1880 foi-lhe concedido o título de Visconde do marmeleiro.25.02.1876 – representação dos habitantes de Carviçais pedindo a mudança da sede do julgado de Felgar para Carviçais.
25.02.1878 – Havia meses que os funcionários da câmara municipal não recebiam os seus ordenados. O presidente da câmara, por seu turno, dizia que a culpa era dos ricos de Moncorvo que não pagavam as suas contribuições e que entre esses ricos predominavam familiares e amigos de alguns dos funcionários. Certamente que o administrador, procurava manter o concelho em sossego e, para isso pediu ao governador civil que mandasse tropas para o efeito. Ao saber disso o presidente da câmara enviou o seguinte telegrama para Lisboa: - Exº Sr. Ministro do Reino – Sei agora que, com falsos pretextos, se requisitou uma força armada para esta vila. Alegam a falta de segurança. É aleivosa esta acusação. Sejam justiceiros e bem morigerados os empregados e eu respondo pelo completo sossego. É este o concelho mais pacato do nosso País. Homens que devem ao fisco e ao município avultadas quantias são os que desfiguram os factos a ver se assim deixam de pagar. Nada mais. Respondo a Vª Exª com a minha palavra de honra de que é verdade o que digo. Há completo sossego. O Presidente da Câmara, António Joaquim Ferreira Pontes.
25.02.1942 – Ministério da Economia pede à câmara as medidas de D. Sebastião para o Museu.
António Júlio Andrade
Alguém me pode explicar o que são as medidas de D.Sebastião?
ResponderEliminarManeldabila
Antigamente existia em cada concelho uma colecção de pesos e medidas pelos quais se aferiam todos os outros existentes na área do concelho. Pois bem, a câmara de Moncorvo guardou durante séculos as medidas-padrão que lhe foram entregues no tempo do rei D. Sebastião e por elas se aferiam os pesos ou medidas para líquidos na área do concelho. Aliás,o cargo de aferidor só foi extinto há poucos anos. Aquelas peças têm um valor histórico-museológico muito grande... Não sei bem como é que os homens de Moncorvo as deixaram sair, se foi a título definitivo ou de empréstimo, tipo depósito, como parece ter sido o foral que foi "depositado" no Museu de Bragança, conforme resulta da acta da reunião da câmara que autorizou a "cedência" J. Andrade
ResponderEliminarE como se pode recuperar o que foi cedido ou desviado?Parece que anda muito tesouro por fora.
ResponderEliminarUma moncorvense
Será um assunto a estudar, começando por encontrar e analisar os documentos que estiveram na base da cedência. Depois saber se haverá vontade da parte de quem manda. A seguir, entabular negociações ou estudar as bases jurídicas...
ResponderEliminarOutros monumentos há que eu não sei bem como poderemos obtê-los. Por exemplo: No Museu nacional de Arte Antiga estarão uns 7 "berrões" que o abade Tavares para ali enviou, certamente depois de os pedir ao dono da propriedade agrícola onde estavam, na Vilariça, no olival da Raza, junto à quinta de Vila Maior... Valeria a pena tentar sensibilizar o director do Museu, o Secretário de Estado e o Ministro para que nos dessem um para o nosso Museu?! De outro modo, não creio que haja qualquer hipótese...
Este é apenas um exemplo.
Outro exemplo poderá ser o espólio arqueológico do mesmo abade Tavares que o ofereceu ao Seminário de Bragança. Acontece que ali nunca lhe ligaram qualquer importância e nem sei se o terão nalguma arca fechada desde há cerca de um século. Será possível convencer o reitor do seminário e o bispo da diocese a devolver esse espólio ao nosso concelho, já que eles nunca lhe ligaram nada?
Bom, estes são assuntos que me ultrapassam... J. Andrade
E os serviços culturais da Câmara (desde o princípio do século passado) nada têm feito para reaver o que nos pertence? Lastimável!
ResponderEliminarSe pode não parecer correcto reclamar o que foi cedido,seria legítimo tentar recuperar as preciosidades que nos foram roubadas.
Uma moncorvense
Eu não seria tão radical. Mas penso que alguma coisa poderia ser feita, em alguns casos e já tenho feito algumas propostas, em instâncias diversas, mas...!!! J. Andrade
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