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sábado, 26 de abril de 2014

Barroso - Pelo Sonho do Império, de António Chaves

O que tem a humilhação do Mapa Côr-de-Rosa a ver com a obsessão do Estado Novo por um império?
Como um missionário conseguiu ditar por influência, na corte do Rei do Kôngo, o destino das pretensões portuguesas em Angola? 
Como o detonar da Grande Guerra impediu a ocupação de Angola por Ingleses e Alemães?
Existiu, mesmo, um Império Português?...

O meu amigo António Chaves explica isso tudo num livro apaixonante.
O Lançamento é dia 29, no Centro Cultural Português, em Luanda, no âmbito das comemorações dos 40 anos do 25 de Abril, que terá, naturalmente, a ver com tudo isso...

Carlos Roque
O autor:
António Chaves
Nasceu em Negrões, concelho de Montalegre, em 1943.
Licenciou-se em Economia, em Lisboa, pelo ISEG e obteve o grau de Mestre em Economia Europeia pela ULB, Bruxelas. Foi bolseiro do Governo Belga, do Instituto para a Alta Cultura e da Fundação Calouste Gulbenkian para a especialização em Economia Europeia; professor do Ensino Superior e colaborador de grandes empresas de consultoria.
Correspondente da RTP em Bruxelas e do semanário O Jornal. Escreveu monografias e argumentos para cinema comoUm Natal em Barroso.

O livro A Última Estação do Império é o seu mais recente trabalho.

quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

Prolegómenos – Crónicas de Barroso (III volume) Autor: Bento da Cruz

Sinopse: Não há uma sem duas, nem duas sem três, como dizo ditado. A edição do primeiro volume de Prolegómenos – Crónicas de Barroso saiu em 2007; o segundo em 2009; cumprindo o prescrito popular, surge agora o terceiro volume. Se a rubrica sugere uma ideia de preâmbulo ou prefácio, onde o autor fala da terra, do tempo, da paisagem e de todos os que nela vivem, decisiva é a oportunidade de exprimir e clarear a essência de um Portugal profundo, intemporal, como deve ser a literatura digna desse nome.
Bento da Cruz é um virtuoso da escrita. Criou um estilo próprio, inconfundível, que resguarda a técnica para dar lugar ao rigor, à melodia, ao ritmo, à fantasia e à sensibilidade.
Tal como o apelido de família, «da Cruz», parece resultar da casa mãe erguida na encruzilhada de quatro antigas vias romanas, ao fundo da aldeia de Peireses, também a sua escrita é um encontro singular de múltiplas e variadas influências, e contextos artísticos, que desmontam todas as tentativas de classificação académica simplista.
A língua portuguesa é, para Bento da Cruz, um atalho de liberdade, onde o despretensiosismo e a simplicidade da melodia dão lugar à sonoridade da expressão que emociona o leitor. Há, na pena do autor, uma boa quota-parte das virtudes literárias que ele próprio destaca em Camilo: «Ninguém escreveu com mais elegância, mais pureza, mais harmonia, mais propriedade, mais fluência, mais graça. Tinha como ninguém o dom de fazer rir e o dom de fazer chorar, ao sabor das emoções. […] Os livros de Camilo Castelo Branco são o tesouro da língua portuguesa. A reserva.»
Em Bento da Cruz, mais moderno, a vários títulos, descobre-se esse mesmo registo, o mesmo tesouro.

Bento Gonçalves da Cruz nasceu na aldeia de Peireses, do concelho de Montalegre, em 22 de Fevereiro de 1925. Num contacto directo com a vida do campo, viveu ali até aos 15 anos, altura em que ingressou na Escola Claustral de Singeverga, onde permaneceu durante 6 anos e se familiarizou com os grandes escritores da antiguidade, principalmente com os latinos.
Abandonou a vida claustral, mas prosseguiu os estudos, licenciando-se em Medicina pela Universidade de Coimbra. Regressou então ao município de Montalegre, onde montou consultório de clínica geral e estomatologia.
Em 1963 publicou o romance Planalto em Chamas, o primeiro de perto de duas dezenas de obras literárias enaltecidas pela crítica, algumas delas distinguidas com prémios literários nacionais de referência. Fundou em 1974 o jornal Correio do Planalto, de que ainda hoje é director.
Foi deputado à Assembleia da República.
É patrono da Escola Secundária Bento da Cruz, em Montalegre.
Está representado em várias antologias e é hoje reconhecido como um dos mais destacados escritores portugueses contemporâneos.