Estátua
de Monsenhor Júlio Augusto Martins - Ligares
“Sabem
a razão por ele estar com o chapéu na mão? Uma das vezes que nos veio visitar
dizia assim “estes homens de Ligares andam sempre com o chapéu tão roto, tão
roto”. Depois foi a Moncorvo a uma chapelaria, a “Chapelaria Silva” e disse “arranje maneira de embalar estes
chapéus todos, que eu compro-lhos todos” e o homem ficou sem um único chapéu.
Chegou a Ligares e pôs um chapéu na mão daqueles que não tinham e substituiu os
chapéus velhos pelos novos que tinha comprado. Antigamente os homens
trabalhavam todos na lavoura e traziam os chapéus todos sujos, era a miséria. E
então o meu tio “limpou” a Chapelaria do Silva” para dar os chapéus novos aos
homens”.
Pequena
história contada por duas sobrinhas de Monsenhor Júlio Augusto Martins
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