terça-feira, 11 de janeiro de 2011

TORRE DE MONCORVO - 11 DE JANEIRO DE 2010

 

















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Fotografias enviadas pelo Camané

6 comentários:

  1. nos anos sessenta, do eusévio, veatles, fascismo e amor libre, as preocupações da minha quadrilha de pequenos vandidolas, centravam~se em gamar fruta, ir a vrecha, para arranjar uns tostões, roubar os feirantes, apanhar o rui e o vasilio destraídos para lhe gamarmos tabaco e fazer uns jogos de futebol, nos bários estádios improbisados, que acavavam sempre na fuga à monaria, como na canção do caetano beloso. outra actividade edificante consistia em irmos nas noites de domingo, quando toda a bila se transferia, para o jardim a tirar água á nora.nós escondiamo-nos nos arvustros, e vota fisgada, com valas de arame, nas mocas das gaijas que as modernices das calças jeans, ainda não tinham chegada cá á pasmaceira.lá prá frente vou esmiuçar os gamanços. já saveis que o berdadeiro moncorbense troca os vs pelos bs e que sou contra o acordo ortográfico vlá, vlá....

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  2. como dizia o allan ginsverg no seu livro uibo : vi os melhores espiritos da minha geração, perdidos..... etc, a mim admira-me é da minha geração, andarmos por este mundo, alguns com sanidade(pouca), com os grandes educadores que tibemos lá bai humor: a escola do professor ricardo, ficaba(já foi avaixo), no fundo da rua das amoreiras e o nosso teacher pertencia á legião e nós muitas vezes faziamos de legionários. para ir à casa de banho o pedido tinha que ser com estas palabras: sr. professor dá licença de ir fazer uma micção ao mictório. quando estava com a telha, que era quase sempre, não nos deixaba, vejam pois de que raça era a besta. depois de ter pedido e ter lebado nega do chefe, um aluno birou-se para o colega do lado e disse-lhe que estava á rasca para urinar, tendo o rapaz dito para lhe mijar para o volso na vrimcadeira.o pior é que o outro quando o apanhou distraído começou a urinar -lhe para o volso. coitados foi porrada toda a manhã. nota: a escola da minha geração foi deitada abaixo e não andamos todos aqui a chorar pelas esquinas, como alguns fundamentalistas do património. debe haber exigência na preserbação mas não exageremos. troco os bs pelos vs porque é uma caracteristica dos moncorbenses, nos quais me incluo e também não fui oubido no acordo ortográfico vlá, vlá....... este site é fixe, mas precisa de humor, e as minhas histórias são beridicas

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  3. Belíssimas fotos.
    Retrato do tempo...que faz.
    Memórias, também, futuras.
    J. Albergaria

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  4. Voltou o roteiro. Saindo da foto da esquerda e entrando na da direita.
    Rua da República e..vamos por partes…Se entras por o lado da casa da mocidade /legião /foto Carva, do lado direito viviam os NOZES(4 irmãos, todos com cursos superiores e todos enlouqueceram. Um ,caiu do 2ºandar, tinha o cabelo e barba dos últimos vinte anos, andava de gatas ,foram preciso 8 guardas para o segurar e enviar para o Conde Ferreira. O Virgílio Nozes era conhecido pelo Tau!Tau!,vestia um gabardine mais suja que a parte de trás do adro. Alto ,forte com cerca de 90kilos ,metia medo aos raparigos; Se não comes a sopa chamo o Nozes, dizia a minha mãe. Dos bolsos da gabardine saiam isqueiros ,tabaco e camisas de vénus e, se ninguém comprava, pedia emprestado. Dava um “tiro” dai o nome de Tau! Tau!.Um dia apresentou-se na câmara; queria abrir um café esplanada na senhora do Coberto ;a malta do minério entrava com o taco, O Júlio sacristão tratava da limpeza (pagava-lhe em bagaços e fotos de pinups em fato de banho vermelho) ,duas beatas forneciam bolinhos de bacalhau, o Montenegro vinho o Aníbal Cai-Cai servia às mesas(recebia em troca dois jarros de agua quente por dia (para mijar melhor, dizia ele)e o Rebola a Bola transferia-se do portão do asilo para os portões da esplanada.O doutor Horácio riu-se e disse ao António Batata sempre que fosse ver se o reputcho do jardim já botaba auga(tinham-se esquecido da canalização ,não estavam preparados para as novas tecnologias) mirasse o que o maluco do Nozes andava a fazer. A irmã Adília era professora primária na escola do largo das regateiras( seriam as salas dos antigos judeus ( marranos)?. Um dia foi ao Porto ver o irmão ao Conde Ferreira e ficou lá internada .(antigos métodos de avaliação),ultima a casa da Maria Cachorreira/dona Zulmira.

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  5. Do lado esquerdo era a casa do Sr. Moreira ( o 1º empresário moderno de Moncorvo; Café Moreira, Garagem Moreira, A Torre-jornal ,cine-teatro (exibidor),bomba de gasolina, distribuidor do Gazcidla, (o Gazcidla era o Afonso)armazenista/grossista, fornecia as aldeias do concelho. O Veiga entrou como aprendiz e foi subindo até se estabelecer por conta própria em frente aos bombeiros e antes do soto da Burnideira. Tinha também um café junto ao soto novo ,do Sr Neves ( pai da Carminha que casou e divorciou, do Valdemar )e da Foto Peixe, o senhor Zeca fez um mestrado “a religião vista através de um postal” ,na Universidade de Vilar-Chão e era o pai do Alfredo ,primeiro rádio amador da bila. Terminava no gabinete do Tenente (professor de ginástica e matemática no colégio )e na oficina de costura da Cachorreira
    Dª. Zulmira ,casada com um empregado do Sr Abílio de Campos que tinha um carro mas não tinha carta ,convidava os amigos para dar uma volta.
    , A canelha até ao lagar é câmaramente falando a Travessa da Republica ,até ao lagar do Montenegro, do lado direito o adro, (claro) Manuel Brito Entre o balcão do M.B.e o Patatchim havia um pequeno portão que dava passagem ao quintal do Viriato(empregado da farmácia Leite e pai da Ana Sara Brito, ex-presidente da junta de freguesia de Benfica e ex-chefe da campanha á presidência do poeta Alegre e da Olema ,casada com o Abílio. Esse portão serviu ,mais tarde quando após Abril se deu o assalto as cortinhas e se construí o subúrbio Picheleira das Fragas ,transformou-se numa mini canelha de escadas. Descendo ,umas construções de cantaria semi abandonadas propriedade do Dr Horácio de Sousa. Dizem que aí estiveram aquarteladas as tropas de Paiva Couceiro durante o período da monarquia do norte e como perderam chegaram fogo às casas e ala que vem aí a malta da republica (o doutor leite andou metido nisto e pirou-se prá Espanha) Mais tarde transformou-se num armazém agrícola -pipas, dornas, arados, carros de bois(dizem que agora é um jardim da canalhada)…em frente o lagar do Montenegro e por aí abaixo ;cortinhas do lado esquerdo, o hospital com as suas freirinhas, crucifixos e ventosas e a cadeia nova com o Amadeu Cibinho carcereiro e feitor dos Guerras nas horas vagas(irmão do famoso Perna d’Aço ,dono de uma camioneta de carga; as outras eram do Carotcha, Jerónimo e Girão), e o seu Fiat Balila, ao fundo da rua havia um caminho que ia dar aos poços e terminava no cemitério(como tudo na vida), à direita, viro para a cordoira e do lado direito a casa do Motor do Sr Moura ,escatchou a cambota e ficámos 9 meses às escuras, e paro no ribeiro de alpiche do lagar de azeite. Entendeu?
    Só conto o que sei e sem rigor
    H.E.j.

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  6. O joão beve eo H.j, são 2 grandes historiadores Moncorvenses. Um dos anos 60 e outro dos anos 50. Botai lá mais anedotas e siga o h.j com a terra dos indios.

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