tag:blogger.com,1999:blog-1370357266075766905.post8590006752536463210..comments2023-09-04T09:14:04.835+01:00Comments on FARRAPOS DE MEMÓRIA: TORRE DE MONCORVO - 11 DE JANEIRO DE 2010Leonel Britohttp://www.blogger.com/profile/15823208213411939212noreply@blogger.comBlogger6125tag:blogger.com,1999:blog-1370357266075766905.post-12790174690066265792011-01-13T10:53:47.171+00:002011-01-13T10:53:47.171+00:00O joão beve eo H.j, são 2 grandes historiadores Mo...O joão beve eo H.j, são 2 grandes historiadores Moncorvenses. Um dos anos 60 e outro dos anos 50. Botai lá mais anedotas e siga o h.j com a terra dos indios.Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1370357266075766905.post-71842130924577973482011-01-13T10:16:22.578+00:002011-01-13T10:16:22.578+00:00Do lado esquerdo era a casa do Sr. Moreira ( o 1º ...Do lado esquerdo era a casa do Sr. Moreira ( o 1º empresário moderno de Moncorvo; Café Moreira, Garagem Moreira, A Torre-jornal ,cine-teatro (exibidor),bomba de gasolina, distribuidor do Gazcidla, (o Gazcidla era o Afonso)armazenista/grossista, fornecia as aldeias do concelho. O Veiga entrou como aprendiz e foi subindo até se estabelecer por conta própria em frente aos bombeiros e antes do soto da Burnideira. Tinha também um café junto ao soto novo ,do Sr Neves ( pai da Carminha que casou e divorciou, do Valdemar )e da Foto Peixe, o senhor Zeca fez um mestrado “a religião vista através de um postal” ,na Universidade de Vilar-Chão e era o pai do Alfredo ,primeiro rádio amador da bila. Terminava no gabinete do Tenente (professor de ginástica e matemática no colégio )e na oficina de costura da Cachorreira <br /> Dª. Zulmira ,casada com um empregado do Sr Abílio de Campos que tinha um carro mas não tinha carta ,convidava os amigos para dar uma volta. <br />, A canelha até ao lagar é câmaramente falando a Travessa da Republica ,até ao lagar do Montenegro, do lado direito o adro, (claro) Manuel Brito Entre o balcão do M.B.e o Patatchim havia um pequeno portão que dava passagem ao quintal do Viriato(empregado da farmácia Leite e pai da Ana Sara Brito, ex-presidente da junta de freguesia de Benfica e ex-chefe da campanha á presidência do poeta Alegre e da Olema ,casada com o Abílio. Esse portão serviu ,mais tarde quando após Abril se deu o assalto as cortinhas e se construí o subúrbio Picheleira das Fragas ,transformou-se numa mini canelha de escadas. Descendo ,umas construções de cantaria semi abandonadas propriedade do Dr Horácio de Sousa. Dizem que aí estiveram aquarteladas as tropas de Paiva Couceiro durante o período da monarquia do norte e como perderam chegaram fogo às casas e ala que vem aí a malta da republica (o doutor leite andou metido nisto e pirou-se prá Espanha) Mais tarde transformou-se num armazém agrícola -pipas, dornas, arados, carros de bois(dizem que agora é um jardim da canalhada)…em frente o lagar do Montenegro e por aí abaixo ;cortinhas do lado esquerdo, o hospital com as suas freirinhas, crucifixos e ventosas e a cadeia nova com o Amadeu Cibinho carcereiro e feitor dos Guerras nas horas vagas(irmão do famoso Perna d’Aço ,dono de uma camioneta de carga; as outras eram do Carotcha, Jerónimo e Girão), e o seu Fiat Balila, ao fundo da rua havia um caminho que ia dar aos poços e terminava no cemitério(como tudo na vida), à direita, viro para a cordoira e do lado direito a casa do Motor do Sr Moura ,escatchou a cambota e ficámos 9 meses às escuras, e paro no ribeiro de alpiche do lagar de azeite. Entendeu?<br />Só conto o que sei e sem rigor<br />H.E.j.Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1370357266075766905.post-52430990333264674582011-01-13T10:16:03.879+00:002011-01-13T10:16:03.879+00:00Voltou o roteiro. Saindo da foto da esquerda e ent...Voltou o roteiro. Saindo da foto da esquerda e entrando na da direita.<br />Rua da República e..vamos por partes…Se entras por o lado da casa da mocidade /legião /foto Carva, do lado direito viviam os NOZES(4 irmãos, todos com cursos superiores e todos enlouqueceram. Um ,caiu do 2ºandar, tinha o cabelo e barba dos últimos vinte anos, andava de gatas ,foram preciso 8 guardas para o segurar e enviar para o Conde Ferreira. O Virgílio Nozes era conhecido pelo Tau!Tau!,vestia um gabardine mais suja que a parte de trás do adro. Alto ,forte com cerca de 90kilos ,metia medo aos raparigos; Se não comes a sopa chamo o Nozes, dizia a minha mãe. Dos bolsos da gabardine saiam isqueiros ,tabaco e camisas de vénus e, se ninguém comprava, pedia emprestado. Dava um “tiro” dai o nome de Tau! Tau!.Um dia apresentou-se na câmara; queria abrir um café esplanada na senhora do Coberto ;a malta do minério entrava com o taco, O Júlio sacristão tratava da limpeza (pagava-lhe em bagaços e fotos de pinups em fato de banho vermelho) ,duas beatas forneciam bolinhos de bacalhau, o Montenegro vinho o Aníbal Cai-Cai servia às mesas(recebia em troca dois jarros de agua quente por dia (para mijar melhor, dizia ele)e o Rebola a Bola transferia-se do portão do asilo para os portões da esplanada.O doutor Horácio riu-se e disse ao António Batata sempre que fosse ver se o reputcho do jardim já botaba auga(tinham-se esquecido da canalização ,não estavam preparados para as novas tecnologias) mirasse o que o maluco do Nozes andava a fazer. A irmã Adília era professora primária na escola do largo das regateiras( seriam as salas dos antigos judeus ( marranos)?. Um dia foi ao Porto ver o irmão ao Conde Ferreira e ficou lá internada .(antigos métodos de avaliação),ultima a casa da Maria Cachorreira/dona Zulmira.Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1370357266075766905.post-41649080218643679272011-01-12T20:51:40.546+00:002011-01-12T20:51:40.546+00:00Belíssimas fotos.
Retrato do tempo...que faz.
Me...Belíssimas fotos. <br />Retrato do tempo...que faz. <br />Memórias, também, futuras.<br />J. Albergariajose albergariahttp://weber.blogs.sapo.ptnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1370357266075766905.post-86261457379580267122011-01-12T16:09:03.637+00:002011-01-12T16:09:03.637+00:00como dizia o allan ginsverg no seu livro uibo : vi...como dizia o allan ginsverg no seu livro uibo : vi os melhores espiritos da minha geração, perdidos..... etc, a mim admira-me é da minha geração, andarmos por este mundo, alguns com sanidade(pouca), com os grandes educadores que tibemos lá bai humor: a escola do professor ricardo, ficaba(já foi avaixo), no fundo da rua das amoreiras e o nosso teacher pertencia á legião e nós muitas vezes faziamos de legionários. para ir à casa de banho o pedido tinha que ser com estas palabras: sr. professor dá licença de ir fazer uma micção ao mictório. quando estava com a telha, que era quase sempre, não nos deixaba, vejam pois de que raça era a besta. depois de ter pedido e ter lebado nega do chefe, um aluno birou-se para o colega do lado e disse-lhe que estava á rasca para urinar, tendo o rapaz dito para lhe mijar para o volso na vrimcadeira.o pior é que o outro quando o apanhou distraído começou a urinar -lhe para o volso. coitados foi porrada toda a manhã. nota: a escola da minha geração foi deitada abaixo e não andamos todos aqui a chorar pelas esquinas, como alguns fundamentalistas do património. debe haber exigência na preserbação mas não exageremos. troco os bs pelos vs porque é uma caracteristica dos moncorbenses, nos quais me incluo e também não fui oubido no acordo ortográfico vlá, vlá....... este site é fixe, mas precisa de humor, e as minhas histórias são beridicasjoãobevenoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1370357266075766905.post-27354521533371470362011-01-12T10:08:58.598+00:002011-01-12T10:08:58.598+00:00nos anos sessenta, do eusévio, veatles, fascismo e...nos anos sessenta, do eusévio, veatles, fascismo e amor libre, as preocupações da minha quadrilha de pequenos vandidolas, centravam~se em gamar fruta, ir a vrecha, para arranjar uns tostões, roubar os feirantes, apanhar o rui e o vasilio destraídos para lhe gamarmos tabaco e fazer uns jogos de futebol, nos bários estádios improbisados, que acavavam sempre na fuga à monaria, como na canção do caetano beloso. outra actividade edificante consistia em irmos nas noites de domingo, quando toda a bila se transferia, para o jardim a tirar água á nora.nós escondiamo-nos nos arvustros, e vota fisgada, com valas de arame, nas mocas das gaijas que as modernices das calças jeans, ainda não tinham chegada cá á pasmaceira.lá prá frente vou esmiuçar os gamanços. já saveis que o berdadeiro moncorbense troca os vs pelos bs e que sou contra o acordo ortográfico vlá, vlá....joão vévenoreply@blogger.com