O grupo de teatro Alma de Ferro canta os Reis nas ruas de Moncorvo, tradição que se perdeu e que era cantada pelas associações desta terra, como por exemplo a banda filarmónica ;os professores, na década de 80 do séc XX ,cantavam também os Reis. Uma das quadras: Ainda agora aqui cheguei ao fundo desta escada e logo o meu coração disse que aqui mora gente honrada
Antigamente em Moncorvo, nesta época, cantava-se as danças dos Pretos, de que o livro do drº Santos Júnior fala. Em Carviçais era costume cantar-se a mesma dança. Quem sabe se para o ano este grupo de teatro não faz essa dança que se perdeu com o tempo.
O grupo de teatro Alma de Ferro canta os Reis nas ruas de Moncorvo, tradição que se perdeu e que era cantada pelas associações desta terra, como por exemplo a banda filarmónica ;os professores, na década de 80 do séc XX ,cantavam também os Reis.
ResponderEliminarUma das quadras:
Ainda agora aqui cheguei
ao fundo desta escada
e logo o meu coração disse
que aqui mora gente honrada
Antigamente em Moncorvo, nesta época, cantava-se as danças dos Pretos, de que o livro do drº Santos Júnior fala. Em Carviçais era costume cantar-se a mesma dança. Quem sabe se para o ano este grupo de teatro não faz essa dança que se perdeu com o tempo.
Camané
versos que o grupo Alma de Ferro de Moncorvo cantou nas janeiras
ResponderEliminarAinda agora aqui cheguei
ao fundo desta escada
logo o meu coração disse
que aqui mora gente honrada
boas noites meus senhores
boas noites vimos dar.
Vimos pedir as Janeiras
Se no-las quiserem dar
Viva lá este senhor
Os anos que Deus quiser
Em companhia d’uma rosa
Que Deus lhe deu por mulher
Ou
Viva lá este senhor
Que bem lhe fica o chapéu
Quando vai para a igreja
Parece um anjo do céu
Ou
Viva lá o senhor da casa
Vestido de veludo
Quando mete a mão no bolso
Tira dinheiro para tudo
Viva lá esta senhora
Raminho de salsa crua
Quando vai para a igreja
Ilumina toda a rua
Quem diremos nós que viva
Entra a cinza e a brasa?
Viva lá este menino
Que é a alegria da casa
Esta casa é tão alta
É feita de papelão
Os senhores que estão lá dentro
Podiam dar um tostão
Somos jovens do teatro
Foi Natal e agora é Reis
Vimos pedir as janeiras
E as peças logo vereis
Ficámos agradecidos
Pela oferta recebida
Que tenha muita saúde
E muitos anos de vida
Camané
A Mizé é a maior ou pelo menos a mais alta. Parabéns pela iniciativa.
ResponderEliminarAcho que não estão completos os versos que o grupo Alma de Ferro de Moncorvo cantou!!!!
ResponderEliminarFalta o verso de quando não nos dão nada....
Viva lá Senhora Maria
Que bem lhe fica a carapuça
Quando vai para a Igreja
Parece uma porca russa.
Mai nada....
Ruça de má pelo!!!
ResponderEliminarQuem diremos nós que viva
ResponderEliminarEntre S.Paulo e o Marmeleiro
Viva lá este grupinho
Que é a alegria do Celeiro
Ainda agora aqui tcheguei
ao fundo destas ramadas
logo o meu coração disse
que aqui moram magas e fadas
Olá, grande Grupo:
ResponderEliminarDe certo conhecem também as quadras brejeiras, quando os da casa não abriam a porta.
Só duas ou três como amostra das que se podem escrever aqui :
Inda agora aqui cheguei
Pus o pé nesta escada
Logo o meu coração disse,
Daqui não levais nada.
Levante-se lá, ó senhora
Do seu banco de cortiça
Venha-nos a dar os Reis
Não tenha tanta preguiça.
( Mas havia a alternativa para o 1º verso desta quadra: "Ora levante lá esse cu ..." )
Viva a senhora da casa,
Raminho de salsa crua
Quando vai para a igreja
Parece o monco da pirua.
Ó sobreiro bogalhudo
Ao toro cai-lhe a bolota,
Venham-nos a dar os Reis
Ou mijamos aqui na porta .
Para todos um grande abraço e tenham um óptimo 2011 .
Júlia
Mais um verso quando não dão nada....
ResponderEliminarcantamos e recantamos
e voltamos a recantar
e esta barba-de-farelos
não tem nada para dar
Um grande abraço ao grupo alma de ferro, bem aja