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FARRAPOS DE MEMÓRIA
quinta-feira, 31 de agosto de 2023
quarta-feira, 27 de junho de 2018
Colonia e Vilões na Cinemateca
A nova adição à lista dos DVDs da “Coleção Academia”, da Academia Portuguesa de Cinema, é o documentário “Colonia e Vilões” de Leonel Brito, lançado em 1978 e apresentado na versão renovada em DVD no dia 5 de julho, às 17h00, na Cinemateca.
A versão renovada de “Colonia e Vilões” é o primeiro de oito filmes que serão lançados em parceria com a Cinemateca Portuguesa.
Neste lançamento estarão presentes na Cinemateca o realizador, vários membros do elenco e da produção do documentário. Pelas 18h30 será feita a projeção do filme na Sala Luís Pina.
A versão renovada de “Colonia e Vilões” é o primeiro de oito filmes que serão lançados em parceria com a Cinemateca Portuguesa.
Neste lançamento estarão presentes na Cinemateca o realizador, vários membros do elenco e da produção do documentário. Pelas 18h30 será feita a projeção do filme na Sala Luís Pina.
segunda-feira, 25 de junho de 2018
Padre Martins e o Colonia e Vilões
quinta-feira, 15 de fevereiro de 2018
A PRIMEIRA E MAIOR VITÓRIA DA AUTONOMIA POPULAR MADEIRENSE
Soube-se
há menos de uma hora que houve um filme proibido na Madeira. Soube-se também
que a entrevista ao seu realizador fora
cortada pela direcção do órgão publicitário do governo regional, embora sob a
capa de diário da diocese – o então Jornal
da Madeira. Corria o ano de 1978. Leonel de Brito acabara de rodar na ilha
o documentário intitulado “Colonia e Vilões”. Desde então, alguém escondeu-o e
enterrou-o, antes ainda de ver a luz do dia na terra que lhe deu corpo. Foram
precisos quarenta anos para que a
Madeira pudesse ver em plena liberdade o mais completo Dicionário Cinematográfico
sobre a sua História de seiscentos anos. Aconteceu hoje no Teatro Municipal
Baltazar Dias.
Com
efeito, “Colonia e Vilões”, não obstante focalizado na grande luta dos caseiros
pela emancipação das suas terras das mãos dos senhorios, desdobra diante do
espectador o vasto painel da evolução sócio-político-cultural da ilha. Desde o
Achamento, povoamento, divisão territorial e administrativa, desenvolvimento
agrícola e económico, com maior incidência nas culturas da cana sacarina e do
vinho, o esclavagismo, o obscurantismo, a religião, a libertação pós-25 de
Abril, manietada pelo concubinato igreja-governo, enfim, ver “Colonia e Vilões”
é guardar em disco rígido a síntese enciclopédica do terro que habitamos.
Mais
do que isso. Este precioso documentário condensa o maior grito de revolta e de
conquista de sucessivas gerações que durante séculos foram estranguladas pelo contrato
de colonia – esse “leonino contrato”, como alguém lhe chamou – em que o
camponês, a sua família, mulher e filhos, o seu pobre casebre se
consubstanciavam com a terra-escrava do senhorio. Pode bem afiançar-se que a
extinção do regime da colonia foi a maior afirmação da autonomia popular do
madeirense, visto que aí foi ele, todo inteiro – corpo, mentalidade, família,
ambiente – deu o ‘xeque-mate’ à prepotência fascista e totalitária que trazia
amarrado o povo português. Mais importante foi esta vitória global que as
autonomias administrativas reivindicadas nos gabinetes oficiais que só serviam
os seus prestidigitadores, sucedâneos herdeiros dos antigos ditadores, como
aconteceu aqui na Madeira. Na luta dos caseiros ilhéus foram eles os protagonistas, primeiro vencidos
e depois vencedores, porque o Decreto Legislativo Regional nº 13/77/M, de 18 de
Outubro (Extinção do regime de Colonia) só
se tornou possível pela força porfiada e justa diante das instâncias superiores
até chegar ao Parlamento Regional.
O
povo viu o resultado da sua luta. Por isso, cantava e sentia que “o Povo unido
jamais será vencido”. O campesinato descobriu que não era mais o “vilão”, “trapo-de-corsa”
do senhorio, mas alguém que tinha o poder de ordenar e obrigar os deputados a
escrever leis justas.
Hoje,
no Teatro Municipal, tudo isto perpassou diante dos nossos olhos, complementado
pelo debate e troca de ideias que se lhe seguiram. Notícia feliz foi a de
sabermos que o filme será apresentado em DVD na próxima Feira do Livro do
Funchal pelo próprio Leonel de Brito já que, desta vez, imprevistos problemas
de saúde não lho permitiram.
As
melhores felicitações aos promotores de tão oportuna iniciativa do Centro de
Estudos da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa em conexão com a sua
congénere na Madeira.
E
fica-nos no ouvido “uma frase batida” (como diria SG gigante) que os caseiros
criaram e passaram de boca em boca: “A terra é de Deus e o fruto é de quem
trabalha”.
15.Fev.18
Martins Júnior
sexta-feira, 2 de março de 2018
Cinemateca e Academia assinam acordo para a recuperação de 8 filmes portugueses
iago Resende28 de Fevereiro de 2018
Notícias
Foi hoje assinado na Cinemateca Portuguesa pelo seu director
José Manuel Costa e Paulo Trancoso, presidente da Academia Portuguesa de
Cinema, um protocolo para a co-edição em DVD e Blu-Ray de 8 filmes portugueses,
das décadas de 1970/80/90, pelo ANIM (Arquivo Nacional da Imagem em Movimento).
Segundo se pode ler no comunicado da Cinemateca Portuguesa:
“As obras, cujas matrizes fílmicas foram conservadas e preservadas pela
Cinemateca ao longo das últimas décadas, serão agora digitalizadas em alta
definição e, além das edições DVD, ficarão igualmente disponíveis em suporte
DCP 2K para exibição em sala. Através deste acordo, a Cinemateca e a Academia
dão um passo importante na digitalização e difusão do património
cinematográfico português originalmente produzido em suporte fílmico, objetivo
que continua a necessitar, porém, da mobilização de mais recursos e entidades
para poder abranger um maior universo de filmes.”
As oito obras a serem editadas em DVD e Blu-Ray são:
“Colonia e Vilões” (1977) de Leonel Brito, “Cerromaior” (1980) de Luís Filipe
Rocha, “Relação Fiel e Verdadeira” (1987) de Margarida Gil, “O Mal Amado”
(1972) de Fernando Matos Silva, “Jogo de Mão” (1983) de Monique Rutler, “A
Santa Aliança” (1977) de Eduardo Geada, “O Som da Terra a Tremer” (1990) de
Rita Azevedo Gomes e “O Processo do Rei” (1989) de João Mário Grilo. Os DVDs
serão lançados ao longo dos próximos dois anos.
Academia Portuguesa de CinemaCinemateca Portuguesa
segunda-feira, 19 de fevereiro de 2018
Colonia e Vilões no Teatro Baltazar Dias
Luisa Paolinelli partilhou uma publicação na cronologia de Teresa Martins Marques.
Foi um sucesso no Teatro Baltazar Dias, com duas centenas de pessoas, cobertura televisiva e uma grande participação no debate- um muito obrigada ao amigo realizador Leonel Brito!
Texto da autoria de Ernesto Rodrigues, Presidente do CLEPUL da UNIVERSIDADE DE LISBOA ,lido na apresentação do documentário: Caros espectadores
Leonel Brito está a
convalescer de operação melindrosa no hospital de Badajoz – sendo transmontano,
vive numa quinta em Elvas – e não pode, assim, conviver hoje com gentes que
filmou e admira há 40 anos. Espera regressar aquando da Feira do Livro.
Esse desejo há muito
alimentado pelo realizador encontrou resposta no Centro de Literaturas e
Culturas Lusófonas e Europeias da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa,
através do seu pólo na Universidade da Madeira, dirigido por Luísa Paolinelli.
Temos, Teresa Martins
Marques e eu, inúmeros encontros com Leonel Brito. Aquela redigiu o essencial
da biografia de Amadeu Ferreira – a alma do mirandês e vice-presidente da
Comissão de Mercados e Valores Mobiliários (1950-2015) –, intitulada Um Fio de Lembranças (2015), a partir de
32 horas de entrevistas gravadas por Leonel Brito.
Quando presidi à
Academia de Letras de Trás-os-Montes, este filmou entrevistas de uma hora com
dez autores, além de falar com 13 personalidades para um documentário sobre os
meus 40 anos de vida literária. É, pois, uma relação cúmplice que esperávamos aprofundar
na nossa deslocação à Madeira.
Na linha de
experiências de Manoel de Oliveira ou João César Monteiro, o pós-25 de Abril
trouxe um interesse crescente pelas manifestações populares maioritariamente
centradas no Alentejo e em Trás-os-Montes, bem como por casos de cooperativas,
empresas ou fábricas, em que pulsava o voto de uma democracia alargada.
No exemplo
transmontano, tínhamos Manoel de Oliveira em O Acto da Primavera (1962), Alfredo Tropa, com Pedro Só (1971), Festa,
Trabalho e Pão em Grijó de Parada (1973), de Manuel Costa e Silva, e Falamos de Rio de Onor (1974), de
António Campos. Sucederam Trás-os-Montes
(1976), de António Reis e Margarida Cordeiro, Máscaras (1976), de Noémia Delgado, e Argozelo ‒ À Procura dos Restos das Comunidades Judaicas (1977), de
Fernando Matos Silva.
Neste ano de 1977,
uma nova cinematografia emerge com Leonel Brito: não é só o trabalho de campo
que vultos eminentes da filologia e das ciências sociais já tinham operado na
região, acrescidos de musicólogos ‒ que o mesmo realizador segue em Encomendação das Almas (1979), onde
também não falta o inquérito; nem tão-só um esboço de ficção, a caucionar o
folclore, embora pequenas histórias, geralmente dramáticas, venham encaixadas.
É, a par disso, um envolvimento político e denunciador, lido em Colonia e Vilões; ou um lento olhar
picado do alto da serra, único a abarcar a grandeza de uma paisagem, rude e
tirânica, da qual se desce ao indivíduo comum, para a focalização abrir à
comunidade – e, nessa alternância, contar-se a história económica, social,
religiosa e política da terra natal, Torre de Moncorvo, ‘vila rica’ de minério
e olhar da PIDE à sombra do templo, agora afrontada por anseios legítimos do
retornado, emigrante, camponês, asilado, estudante. Refiro-me
a Gente do Norte ou A História de
Vila Rica (1977), uma docuficção em renovada sintaxe, que faz deste filme
pequena obra-prima em menos de uma hora.
Se o espectador ilhéu
conhecer esta filmografia e outros títulos facilmente encontrados online, perceberá melhor o discurso
fílmico de Colonia e Vilões, título que
causa estranheza aos continentais. Quando os intelectuais se demitem, obras
deste género inclinam a balança para o lado dos oprimidos e humilhados.
Ernesto Rodrigues
terça-feira, 13 de fevereiro de 2018
Colonia e Vilões - Finalmente no Funchal
O excelente documentário de Colonia e Vilões, de Leonel Brito, pela primeira vez na Madeira, no Teatro Baltazar Dias, seguido de um debate com Alberto Vieira e Padre Martins, moderado por Cristina Trindade e Carlos Barradas.
“Colonia e Vilões”
Conversa com Leonel Brito
“Para o povo da Madeira” é a fórmula com que se inicia e termina o documentário “Colonia e Vilões” realizado por Leonel Brito entre 1976/77. O documentário ganhou uma menção honrosa no Festival de
Cinema de Santarém. Com imagens dos vales verdejantes da ilha pontuada com extratos dos raríssimos filmes de Manuel Luiz Vieira, “Colonia e Vilões”, o documentário produzido pela mestria de Leonel Brito, oferece ao espetador uma visão única e original sobre a História dos madeirenses, tendo como ator principal do documentário o vilão, pilar humano que lançou as fundações da Ilha da Madeira, e que, desagrilhoado da colonia, passou a poder ter voz na construção do seu futuro.
Na página do Teatro Baltazar Dias- Funchal
“Colonia e Vilões”
Conversa com Leonel Brito
“Para o povo da Madeira” é a fórmula com que se inicia e termina o documentário “Colonia e Vilões” realizado por Leonel Brito entre 1976/77. O documentário ganhou uma menção honrosa no Festival de
Cinema de Santarém. Com imagens dos vales verdejantes da ilha pontuada com extratos dos raríssimos filmes de Manuel Luiz Vieira, “Colonia e Vilões”, o documentário produzido pela mestria de Leonel Brito, oferece ao espetador uma visão única e original sobre a História dos madeirenses, tendo como ator principal do documentário o vilão, pilar humano que lançou as fundações da Ilha da Madeira, e que, desagrilhoado da colonia, passou a poder ter voz na construção do seu futuro.
clock
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Quinta-feira às 21:00 - 23:00
Teatro Municipal Baltazar Dias
Avenida Arriaga, 9000-060 Funchal
|
Na página do Teatro Baltazar Dias- Funchal
segunda-feira, 12 de fevereiro de 2018
quinta-feira, 2 de novembro de 2017
Uma Academia de Duas Línguas,por Ernesto Rodrigues
Comunicação apresentada na Academia
Paraense de Letras, em Belém do Pará, Brasil, no dia 2 de Abril de
2012.
Quero apresentar uma academia de duas línguas na terra
mais montanhosa de Portugal, Trás-os-Montes, que, todavia, é uma região – e
assim os seus autores, a sua literatura − sem paredes.
Três condições se requerem na definição de cultura,
segundo T. S. Eliot: uma «estrutura orgânica» assente em classes sociais e
transmissão hereditária; a especificidade geográfica, ou «regionalismo»,
desembocando em «culturais locais»[1];
a religião, com seus cultos e devoções.
Olhando ao chão transmontano, seria ocioso confrontar
classe e elite, quando os grupos sociais mal se destacam e os antropólogos
ainda se deliciam com manchas de comunitarismo agro-pastoril. Considerada a
prioridade e riqueza deste, sucede «O principal canal de transmissão de
cultura» (p. 43), a família, conceito que salta facilmente as
paredes de um lar para formas colectivas. Assim se explicam estudos continuados
sobre o nosso romanceiro, ímpar no contexto nacional; sobre a oratura em prosa,
retrabalhada por vários ficcionistas; sem esquecer o disperso cancioneiro em
quadras de redondilha maior, exemplarmente recolhido em quinhentas densas páginas
do Cancioneiro Popular Transmontano e Alto-Duriense, de Guilherme
Felgueiras[2].
Sirva-nos o índice geral deste para entendermos, numa
Europa que se pretende de regiões, a pequena parcela transmontana. O seu
quotidiano é de relação: com a natureza, os mundos animal e
vegetal, entre galanteios e requebros, arrufos, chacota, «penas de amor»,
relação que fundamos em três núcleos essenciais: vida social e moral,
incluindo-se, aqui, os costumes; vida material; linguagem.
Na vida social e moral, convergem bodas,
baptizados, ritos fúnebres, demandas, outros eventos; com datas fixas, há
cerimónias religiosas, festas, Entrudo; constantes são a má-língua e as noites
ao calor da lareira. Serão, família, região − eis uma tríade feliz, base da
cultura intersubjectiva e social.
Mas a cultura reforça-se com uma componente
instrumental, um saber-fazer, na passagem à vida material: além da
cultura da terra (na origem do sentido literal decultura), de técnicas
ancestrais ainda em uso, de ofícios, indústrias caseiras, somem-se adornos e
trajes, alimentação, iluminação, etc. De tudo isto dá conta, miudamente, a leva
de etnólogos, antropólogos, sociólogos, historiadores (sobretudo, historiadores
das mentalidades). O estado de conservação de Trás-os-Montes
seduz, para lá de paredes que recebem sempre bem. Não menos atenta a esse chão,
e generosa, se mostra a literatura, alargando as potencialidades no campo da
linguagem.
terça-feira, 22 de agosto de 2017
sábado, 12 de agosto de 2017
Pilotos participaram em demonstração de karting
NOTA DE IMPRENSA
Demonstração
de Karting contou com participação de 20 pilotos
No passado dia 30 de Julho teve lugar no Largo da República, em Torre de Moncorvo, uma demonstração de karting que contou com a participação de 20 pilotos portugueses e espanhóis.
O público, além de assistir à demonstração de karting nas categorias 100 cm3, 125 cm3 e 390 cm3 teve ainda a oportunidade de poder experimentar conduzir um destes veículos.
No final, o Presidente da Câmara Municipal de Torre de Moncorvo, Nuno Gonçalves, tomou a palavra para dar as boas-vindas a todos e procedeu à entrega de um trofeu aos pilotos que participaram na demonstração.
A iniciativa foi promovida pelo Kartódromo Regional de Mirandela e teve o apoio do Município de Torre de Moncorvo.
Câmara Municipal de Torre de Moncorvo, 2 de Agosto de 2017
Luciana Raimundo
sexta-feira, 11 de agosto de 2017
Em Bragança há um café que abre apenas no regresso dos emigrantes
Agosto é mês de regresso de emigrantes e, por isso, em Trás-os-Montes há muito mais movimento pelas aldeias transmontanas.
Em Parada, Bragança, por esta altura, o café da associação é ponto de encontro para noites de convívio entre os que por lá estão e os que vão chegando.
Bragança regressa à época medieval com a Festa da História
O Castelo de Bragança regressa durante quatro dias à época medieval com cenários e personagens a recriarem episódios históricos da cidade na festa que atrai forasteiros portugueses e espanhóis, divulgou a Câmara Municipal.
Entre 12 e 15 de agosto, mais uma edição da “Festa da História” leva Bragança ao reinado de Afonso IV, com “soldados que controlam a entrada do castelo, mercadores que agitam a feira com os seus pregões e larápios que esperam os bolsos cheios dos mais distraídos”.
A entrada é livre e esta edição, segundo a organização, “pretende retratar o ataque a Bragança, em 1326, resultado da primeira ordem de D. Afonso IV para que todos os bens, rendas e benefícios conferidos pelo seu pai ao meio-irmão fossem confiscados”.
Além de envolver a comunidade local nas atividades, a “Festa da História” é para o presidente da Câmara, Hernâni Dias, uma chamariz de turistas, “portugueses e também da vizinha Espanha”, à cidade de Bragança, “ o que tem permitido dinamizar a economia local e, consequentemente, promover o destino”.
Através das desavenças resultantes da disputa da herança de D. Dinis, durante quatro dias, a zona mais nobre da cidade conta a história desta época e apresenta as personagens distribuídas por diferentes áreas temáticas da festa.
Torre de Moncorvo - Acelerador de Investimento
NOTA DE IMPRENSA
Torre
de Moncorvo foi um dos dois Municípios da CIMDOURO a beneficiar de uma
majoração de 10% do valor do PARU
Dos 19 municípios que compõem a CIMDOURO, apenas Torre de Moncorvo e Penedono vão beneficiar de uma majoração de 10% do total de fundo ao seu dispor no PARU (Plano de Ação de Regeneração Urbana).
O Plano de Ação de Regeneração de Torre de Moncorvo é composto por várias ações, estando desde já assegurado o investimento para a reabilitação do espaço público do Bairro de Santo Cristo, a Reabilitação do Espaço Público no Centro Histórico, a Reabilitação da Antiga Sinagoga para Centro Interpretativo de Cultura Judaica, e a reabilitação do Mercado Municipal, totalizando um valor de 1.037 227€.
Esta majoração decorre da iniciativa do Acelerador de Investimento Municipal, apresentado pelo Governo em Maio de 2016. Nesse sentido os municípios que vissem aprovada pelo menos uma operação de 2016 e submetessem, até 15 de Fevereiro de 2017, pedidos de pagamento que perfizessem uma taxa de execução superior a 15% da despesa elegível, teriam um benefício de 10%. É o caso de Torre de Moncorvo que para além do valor de 1 037 227€, vai poder ainda aplicar mais 10% em outras ações inseridas no plano inicial do PARU.
Câmara Municipal de Torre de Moncorvo, 31 de Julho de 2017
Luciana Raimundo
quinta-feira, 10 de agosto de 2017
Instituto dos Vinhos do Douro e Porto lança áudio-guias em três idiomas
O Instituto dos Vinhos do Douro e Porto (IVDP) lançou um novo sistema de áudio-guias para visitas ao edifício histórico do instituto, ferramenta que está disponível em português, inglês e francês, mas que, em 2018, deve ser alargada a mais três idiomas.
Fonte do Instituto explicou à Lusa que a aposta no novo sistema de áudio-guias com informações em três idiomas pretende abrir o instituto à comunidade local e aos turistas estrangeiros que visitam a cidade, contribuindo para aumentar o número de visitantes do IVDP, que no ano passado atingiram os 18 mil.
A visita com utilização do áudio-guia tem a duração de 25 minutos e percorre os 14 pontos de interesse do edifício, começando na entrada do IVDP, que antes foi o Banco Comercial do Porto e que é propriedade do IVDP desde 1933.
O percurso inclui também uma passagem pelo laboratório de análise físico-química e pela Câmara de Provadores, a primeira acreditada mundialmente, onde é feita a análise sensorial, continuando pelas escadarias do IVDP, com passagem pela clarabóia e seguindo até ao Salão Nobre, que integra uma biblioteca.
A visita prossegue no ‘wine-bar’ e na loja, até ao centro interpretativo, onde se pode ficar a conhecer mais informação sobre o Douro Vinhateiro, as personalidades na construção da história do Vinho do Porto, a regulação daqueles vinhos e sua certificação, assim como descobrir a protecção das Denominações de Origem Porto e Douro, mercados e comercialização desde o século XVII até à actualidade.
A visita termina com uma prova de vinhos, descrições de vários tipos de Vinho do Porto e as denominadas harmonizações preparadas no momento e adaptadas a cada vinho.
Castelo de Montalegre vai entrar em obras
O castelo de Montalegre vai entrar em obras de requalificação. A fortificação vai ser alvo de uma intervenção arqueológica no âmbito da operação “Castelos a Norte”, cofinanciada pelo Programa Norte 2020, através do FEDER.
Considerado a sala de visitas de Montalegre, o imóvel, classificado como monumento nacional em 1910, dispõe de uma zona especial de protecção e tem estado fechado.
Até final de Agosto, irão também decorrer as operações de limpeza de vegetação no castelo de Monforte de Rio Livre, em Chaves, e no castelo de Outeiro, em Bragança, trabalhos que antecedem as intervenções previstas no âmbito da operação “Castelos a Norte”, um investimento de 2,3 milhões de euros a concretizar até final de 2019, que abrange, ainda, os castelos raianos de Mogadouro e Miranda do Douro.
O projecto de revitalização contempla acções de recuperação, divulgação e promoção turístico-cultural, com vista a “potenciar o usufruto dos monumentos pela população local e pelos turistas que acorrem à região cada vez em maior número”, anuncia, em comunicado, a Direcção Regional de Cultura do Norte (DRCN).
Fundados na Idade Média, no início da nacionalidade, os castelos “tiveram um papel importante na organização territorial e na protecção da fronteira nacional”, acrescenta o organismo, indicando que estas fortificações “com origem medieval foram objecto, ao longo dos séculos, de obras de manutenção e adaptação, nomeadamente à utilização de armas de fogo, a partir do século XVI, com a construção de fortificações abaluartadas”.
Segundo a DRCN, o conjunto de cinco castelos abrangidos pela operação Castelos a Norte “constituem um valor patrimonial, histórico e artístico relevante, tendo em consideração o ponto de vista da arquitectura militar, do património ou da sua própria história, que se confunde com a história de Portugal”.
Torre de Moncorvo vai ter Núcleo de Apoio à Vitima de Violência Doméstica
NOTA DE IMPRENSA
Protocolo
permite criação de Núcleo de Apoio à Vitima de Violência Doméstica em Torre de
Moncorvo
A Secretária de Estado para a Cidadania e Igualdade, Dra Catarina Marcelino, participou no passado dia 25 de Julho, na cerimónia de assinatura de um protocolo, que permitirá a criação de um Núcleo de Apoio à Vitima de Violência Doméstica, em Torre de Moncorvo.
A cerimónia teve lugar no Salão Nobre dos Paços do Concelho e contou a presença das várias entidades envolvidas, entre elas a Câmara Municipal de Torre de Moncorvo, Câmara Municipal de Alfândega da Fé, Comissão para a Cidadania e Igualdade de Género, Centro Distrital da Segurança Social de Bragança, Delegação Regional Norte do Instituto do Emprego e Formação Profissional, Direcção-Geral dos Estabelecimentos Escolares – Direção de Serviços da Região do Norte, Unidade Local de Saúde, Procuradoria da República da Comarca de Bragança, Instituto de Medicina Legal e Ciências Forenses, Direção Geral de Reinserção e Serviços Prisionais, Comissão de Proteção de Crianças e Jovens em Risco de Alfandega da Fé, Comissão de Proteção de Crianças e Jovens em Risco de Torre de Moncorvo, Comando Territorial da Guarda Nacional Republicana de Bragança, Liga dos Amigos do centro de Saúde de Alfândega da Fé, Santa Casa da Misericórdia de Torre de Moncorvo e Fundação Francisco António Meireles.
O Presidente da Câmara Municipal de Torre de Moncorvo referiu que “ a estratégia de combate à violência doméstica vai ser aprofundada no sul do distrito, através deste compromisso assumido pelo Município de Torre de Moncorvo, Município de Alfandega da Fé e pela Secretaria de Estado para a Cidadania e Igualdade.” Salientou ainda “estou certo que todos iremos conseguir dar as respostas, sem grandes alaridos mas com as especificidades que os casos assim o exigem.”
A Secretária de Estado para a Cidadania e Igualdade explicou que “um dos primeiros objetivos é duplicar os núcleos de apoio à vítima no interior de Portugal”, sendo que este é já o nono protocolo assinado desde Maio de 2016. “A intenção deste núcleo no distrito de Bragança foi logo uma das primeiras prioridades que implementamos, porque o território é difícil em termos de geografia e porque temos consciência que culturalmente também alguns territórios são mais difíceis que outros”, referiu Catarina Marcelino.
Câmara Municipal de Torre de Moncorvo, 31 de Julho de 2017
Luciana Raimundo
quarta-feira, 9 de agosto de 2017
MONCORVO - anos 60 (Reedição de posts desde o início do blogue)
No casamento da Nazaré Serra (filha da dona Céu Castro e do senhor Aníbal Serra)e do Álvaro Mateus: Gina (sobrinha da empregada da dona Amandina Castro e do padre Castro),engenheiro Monteiro de Barros (sentado, à direita),António Oliveira(proprietário do solar, hoje sede da Biblioteca),Francisco Abreu Malheiro, dr. Amável e … .
Foto cedida pela família Malheiro Campos Silveira de Sousa
MONCORVO - VISTA DO CÉU (Reedição de posts desde o início do blogue)
Parque Arqueológico do Côa quer valorizar património natural
O Parque Arqueológico do Vale do Côa (PAVC), que assinala 21 anos na quinta-feira, assume novos compromissos, que passam, entre outros, por uma maior valorização do património natural envolvente das gravuras.
"Há vários projetos no sentido de dinamizar o desenvolvimento turístico em torno do PACV e não, apenas, no que diz respeito à arte pré-histórica. Uma das apostas passa pela valorização do património natural, sendo um dos objetivos já inscritos na revisão dos novos estatutos da Fundação Côa Parque [FCP], " disse à Lusa Bruno Navarro, presidente do Conselho Diretivo da instituição.
O PAVC é composto por três núcleos de arte rupestre que são visitáveis: Penascosa, Canada do Inferno e Ribeira de Piscos, que se mantêm abertos a visitas, sendo preciso dinamizá-los para incrementar o acesso de turistas.
"Contamos com os nossos guias - e alguns deles exercem a sua função há mais de 20 anos -, que continuam a acompanhar as visitas aos núcleos do PAVC, numa verdadeira missão de serviço público, [reconhecida] pela reação dos visitantes, e assim valorizar o território. Mas, com os constrangimentos que temos sofrido no seio da FCP, [há] alguns problemas que vamos resolver com o passar do tempo", explicou o responsável.
Municípios com melhor desempenho financeiro em 2016
O Município de Alfândega da Fé está no topo da tabela dos que apresentam menor independência financeira (receitas próprias/receitas totais), ocupando o segundo lugar da lista, tendo baixado de 2015 para 2016 de 10, 1 para 7,5%. Em pior situação só o município do Corvo, nos Açores.
A autarca de Alfândega da Fé, Berta Nunes, desvaloriza este indicador, destacando "que nada tem a ver com a gestão do município", uma vez que tem em conta receitas como o IMI (em Alfândega da Fé apura cerca de 400 mil euros), o IMT e a derrama. "Baixámos a dívida e reduzimos o prazo de pagamento aos fornecedores", contrapõe a autarca.
Por outro lado, Alfândega da Fé é o quinto município com melhor índice de liquidez (1926%), sendo que em primeiro lugar está Portel (Alentejo) e em 20º está Aljezur (Algarve).
Carlos Cavalheira apresentou o seu mais recente livro
NOTA DE IMPRENSA
Carlos
Cavalheira apresentou a sua mais recente obra “Os Confins do Éden”, em Torre
de Moncorvo
A Capela do Sagrado Coração de Jesus recebeu, no passado dia 29 de Julho, a apresentação do livro “Os Confins do Éden – Da Cidade de Babel às Aldeias de Canaã”, da autoria de Carlos Carvalheira.
A sessão teve início com as palavras do Presidente da Câmara Municipal de Torre de Moncorvo, Nuno Gonçalves, seguindo-se a intervenção de Valdemar Gonçalves, que procedeu à apresentação da obra. Por último tomou a palavra o autor, Carlos Carvalheira.
No final, o Município de Torre de Moncorvo ofereceu um exemplar do livro a todos os presentes, que o autor gentilmente autografou.
No decorrer da obra são várias as referências à freguesia do Castedo, ao Vale da Vilariça, a Torre de Moncorvo e a Trás-os-Montes. Refira-se que o autor possui grande afinidade com o concelho de Moncorvo, nomeadamente com a freguesia do Castedo, onde casou.
No decorrer da obra são várias as referências à freguesia do Castedo, ao Vale da Vilariça, a Torre de Moncorvo e a Trás-os-Montes. Refira-se que o autor possui grande afinidade com o concelho de Moncorvo, nomeadamente com a freguesia do Castedo, onde casou.
A atividade está inserida no programa “Património com Vida”, que pretende dinamizar e divulgar o riquíssimo património cultural existente, destacando-se nesta sessão a Capela do Sagrado Coração de Jesus, de estilo barroco e que está classificada como Imóvel de Interesse Público. No interior possui um espólio de grande valor artístico.
A próxima iniciativa, a Festa do Livro, realiza-se nos dias 19 e 20 de Agosto no Jardim Dr. Horácio de Sousa.
Câmara Municipal de Torre de Moncorvo, 3 de Agosto de 2017
Luciana Raimundo
terça-feira, 1 de agosto de 2017
sábado, 29 de julho de 2017
quarta-feira, 19 de julho de 2017
MONCORVO- Incêndios. Camané (texto e fotos)
Não sei se vos lembrais de um email sobre o estado de
conservação das bermas da estrada e dos jardins suspensos no monumento nacional
desta vila, Torre de Moncorvo. Esse mesmo email encaminhei-o para os
vários grupos parlamentares da Assembleia da Republica, Presidente da
Republica, Ministério do Ambiente, órgãos de informação e… ,
tendo obtido uma resposta do Bloco de Esquerda e do PAN, em que diziam
que iriam fazer tudo o que estivesse ao seu alcance para solucionar o problema
(palavras de circunstância, mais nada). Dos outros partidos, nem uma palavra. Isso
foi há um ano, e muitas coisas se passaram desde então. Agora todos eles são
defensores de não sei o quê, e dispõem de uma solução para o
problema. Pena é que essa solução milagrosa que todos têm não venha a tempo. Esses
partidos dirão que a solução vai passar por um melhor ordenamento do território
português, pedirão a demissão deste ministro como se isso fosse prioritário. Agora
é que vai ser e não vêem que a questão dos fogos passa por uma melhor organização
da parte de quem comanda esses homens. A desorganização dos bombeiros perante
um caso destes é total, é vê-los no terreno desorientados sem saber o que
fazer, muito não conhecem o terreno, são
de outras localidades, perguntam a quem passa, não sendo bombeiro, se determinado
caminho tem saída e olham para o lado com o fogo a poucos metros de distância
de onde estão e não têm ordens para lhe fazer frente ,como me foi dito por um
deles. Meus amigos é uma tristeza aquilo que se passa neste país
Para atar os “molhos” depois do que aconteceu nesta terra e
nas outras que tiveram este azar por esse país fora, há que fazer bailaricos
onde não faltarão foguetes e cervejas a festejar o “santo” pelo “regalo” dado,
e, no meio da bebedeira, discutimos se o nosso clube do “coração” (mesmo
que esteja a 500 km de distância e nunca pusemos lá os pés) fez a melhor
contratação e dizemos que este ano é que
vai ser, e a bebedeira continua, não vá o "santo" prejudicar-nos,
quer na vida quer no clube do coração.
Assim vai o nosso querido PAÍS
Nota:
Não mandem este email para o “famoso”, que ainda me mete na “pildra” e dirá que fui eu que peguei fogo.
Beijinhos e abraços
terça-feira, 18 de julho de 2017
TORRE DE MONCORVO 2011 - a serra do Reboredo a arder!
Uma dor de alma
Moncorvo esteve ontem ao fim da tarde de olhos colados na serra do Reboredo e, desde então, o medo continua. Na praça da vila, no castelo, todos os lugares altos serviam de observatório..."sim...o Reboredo estava a arder".
Dois helicópteros com balde sobrevoaram a zona, sem parar, tentando salvar, o mais que pudessem do nosso “pulmão”.
Mas e a capela? A Santa Leocádia ? Dado o espetáculo, temia-se a destruição total....como por milagre, salvou-se….a santa e a capela. E a Quinta das Aveleiras? Também…está tudo a salvo.
Por volta das 19h, o fogo parecia amainar dando um pouco de paz aos combatentes das forças terrestres e aéreas.
Durante toda a noite, foram feitos os rescaldos….e quase ninguém dormiu.
Hoje de manhã, temia-se pelo que a luz do dia pudesse mostrar. A visão era, de fato, fantasmagórica…e demasiado dolorosa.
Hoje, perto das 14h00, tocou novamente a sirene…toda a gente virava a cabeça, buscando o ROBOREDO. “Não…não é! Parece que é para Vila Flor….coitados…também precisam de ajuda. Não têm viaturas. Os nossos que corram então.”
E neste verão que se apresenta incendiário, lá seguiram os Bombeiros de Torre de Moncorvo a prestar ajuda aos vizinhos.
Obs- Parece que o fogo afinal é para o Perêdo dos Castelhanos e Açoreira….
Texo e fotos enviados por Susana Bailarim
sexta-feira, 14 de julho de 2017
quinta-feira, 13 de julho de 2017
Bragança recebe prova do Campeonato Nacional de Trial 4×4
Depois de Valongo, Torres Vedras, Mação e Gondomar, o Campeonato Nacional de Trial 4×4 ruma até terras de Trás-os-Montes. Bragança recebe pela segunda vez uma prova da competição, com a Associação TT sem Limites ao volante da organização. Depois do sucesso que foi a etapa da época anterior, as equipas já sabem o que as espera em Bragança: boa comida, pessoas simpáticas e uma prova extremamente exigente.
À chegada a Bragança, e depois de 4 provas, Rui Querido (Euro4x4parts/veicomer) segue na frente da classificação geral, com mais 19 pontos do que o segundo classificado, Luís Jorge (Hortícolas/Snack bar a Curva). António Calçada (Nordhigiene Team) continua na frente da classificação da Extreme, mas agora com apenas mais 1 ponto do que Pedro Alves (MonsTTer/Cistus) e António Silva (Canelas Pneus), ambos com 67 pontos.
Na classificação geral da classe Proto, Rui Querido lidera a Classe Proto com 69 pontos, seguido de Álvaro Alves (Dream car) com 57 e Flávio Gomes (TáBô Team 4×4) com 54 pontos. Luís Jorge chega a Bragança na frente da classe Super Proto. Tem agora 66 pontos, mais 5 do que Cláudio Ferreira (Auto Higino).
Na Promoção, João Fernandes (jovi Team) tem agora 8 pontos de vantagem sobre João Vicente (Santerchips/AM turbocharger/Jot4x). Na Classe UTV/Buggy Daniel Duque (Duque TT) tem 74 pontos, mais 5 do que Domingos Diniz (team Revi-clap).
Cuidados Continuados reforçados em Bragança
O provedor da Santa Casa da Misericórdia de Bragança anunciou que as 20 camas que a instituição tem vazias há três anos vão ser ocupadas “em breve” por doentes a necessitarem de cuidados continuados.
Eleutério Alves adiantou que está para “muito breve” a resolução do impasse que dura há quase três anos, desde a abertura da Unidade de Cuidados Continuados da Misericórdia com capacidade para 60 camas, mas 20 das quais nunca foram utilizadas por falta de comparticipação do Estado.
“Tenho quase a certeza de que muito breve essas camas estarão também já em atividade para receber todas as pessoas que necessitarem dos cuidados continuados”, afirmou, concretizando que “o brevemente é [a] curto prazo, ainda este ano”.
O provedor falava à margem das comemorações dos 499 anos da Santa Casa da Misericórdia de Bragança que, entre as várias valências, tem a maior Unidade de Cuidados Continuados do distrito de Bragança.
Recorde-se que o equipamento foi financiado pelo Estado para reforçar a rede de Cuidados Continuados com 60 camas, porém apenas 40 estão a ser utilizadas, desde a abertura, em setembro de 2014.
quarta-feira, 12 de julho de 2017
Oficinas de Alfândega da Fé acolhem e promovem técnica de produção de livros inovadora
Alfândega da Fé acolheu a primeira oficina "Malha Fina Cartonera" em Portugal.
Trata-se de um técnica editorial alternativa com recurso a papelão reaproveitado e que estimula a criatividade.
O objetivo é percorrer alguns concelhos transmontanos.
http://portocanal.sapo.pt/noticia/127058
Trata-se de um técnica editorial alternativa com recurso a papelão reaproveitado e que estimula a criatividade.
O objetivo é percorrer alguns concelhos transmontanos.
http://portocanal.sapo.pt/noticia/127058
Um oásis desconhecido na região que chama campistas de 17 países a Vila Flor
Às portas de Vila Flor há um espaço singular no Nordeste Transmontano que nos meses de verão contabiliza 40 mil dormidas de 17 nacionalidades num complexo que oferece campismo, natureza e lazer.
Com mais de 30 anos, o Complexo Turístico do Peneireiro é pouco conhecido na região, mas tem fidelizado gerações de campistas a um espaço com 60 hectares, dotado de parque de merendas, parque infantil, piscina com restaurante, animais, espaços desportivos, loja de artesanato e produtos regionais e o "lago" da barragem.
"É uma das joias de coroa de Vila Flor", como salientou à Lusa Fernando Barros, presidente do município que investiu, este ano, 800 mil euros em novas infraestruturas como a ciclovia até à vila, pavimentação, vestiários e restaurante e bar de apoio à piscina.
Em 2016, passaram pela piscina "72 mil pessoas" e acamparam no Peneireiro 12 mil, que totalizaram mais de 40 mil dormidas, segundo dados da autarquia.
"É muita gente para o interior. Muitas pessoas têm a noção de que é o interior onde ninguém vem, mas não é o caso. Esta é efetivamente uma das joias onde nós temos muita gente no verão e queremos continuar a ter", defende o autarca.
O casal Jacinta e José Soares são de Matosinhos e descobriram este "oásis" no Nordeste Transmontano há perto de trinta anos.
Pararam algum tempo e voltaram no ano passado. Montam a tenda e acampam "aqui para não sair até acabar".
Têm "tudo o que é preciso", garantem.
Fazem, todos os anos, uma semana de férias fora do país, já fizeram campismo noutros locais, mas dizem que agora é em Vila Flor que se sentem bem.
Desta vez, trouxeram um dos netos, o Rodrigo, que destaca a piscina, o poder jogar futebol, passear no lago e usar as máquinas de atividades.
Jacinta é mais entusiasta do campismo do que o marido e, talvez, por ter sido o primeiro parque que experimentou, gosta especialmente de Vila Flor.
"Gosto da verdura, da natureza, de ir à vila, das pessoas, são mais meigas, aqui é tudo mais terra a terra", apontou.
O único reparo que faz é aos melhoramentos que as casas de banho reclamam.
"Praticamente ainda são as mesmas de há 30 anos. Este ano houve melhoramentos [no parque], aqui também precisa", alertou.
Os campistas chegam, sobretudo, do norte litoral de Portugal, mas também estrangeiros de 17 nacionalidades contabilizadas pelos responsáveis locais.
"Há um casal belga que fica três meses", atalhou um funcionário.
O parque tem capacidade para mais de mil pessoas. Não tem cantões. Os campistas "instalam-se só com a condição de não prejudicar o vizinho". Quanto a preços? "É muito baratinho", diz o presidente.
O espaço é todo arborizado e tem ainda a atração de animais, além das condições para a prática de várias atividades ao ar livre, um dos motivos que, há 11 anos, leva os professores de Educação Moral e Religiosa Católica (EMRC) dos três agrupamentos de escolas de Bragança a escolherem esta local para um retiro de fim de ano letivo.
Este ano, foram perto de 200 jovens a, durante uma semana, desfrutaram do espaço, da piscina, atividades como escalada ou slide e até foram ao cinema, a pé, à vila.
"Está entre os melhores parques nacionais", afiançam os professores Helder Pereira e Alcino José Barros, com outro elemento da organização, Jorge Novo, a realçar que "reúne condições de segurança e realização de atividades que mais nenhum parque tem".
A publicidade que o município faz deste espaço "passa, muitas vezes, por oferecer a estes grupos de jovens a estadia gratuita, ainda não na época alta".
"Porque sabemos que eles ficam fidelizados e, quando crescem, continuam a ser clientes do parque ", defendeu o autarca.
Fernando Barros reconhece que este espaço "não é tão conhecido" dentro do Nordeste Transmontano e lamenta que haja "condições na região e, às vezes, não se utilizam".
O complexo está aberto todo o ano, mas é na época alta do verão que tem maior afluência e emprega 40 pessoas.
Este ano tem a novidade do restaurante que "fez regressar à terra", depois de uma carreira no Porto, Olímpia Ligório e José Rodrigues, uma enfermeira e um polícia aposentados e que veem aqui "um negócio interessante", com comida exclusivamente regional.
Ficaram com a concessão do restaurante e, como diz Fernando Bonifácio, marido de Olímpia, "isto tem asas para voar" porque já vinha muita gente e espera ainda mais agora com a nova estrada IC5 a passar por ali.
Ainda não sabem quantos postos de trabalho vão criar. Esperam a ajuda da família e resposta ao anúncio na vidraça: "precisa-se empregada".
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