tag:blogger.com,1999:blog-1370357266075766905.post5115674783826441526..comments2023-09-04T09:14:04.835+01:00Comments on FARRAPOS DE MEMÓRIA: TORRE DE MONCORVO - ESCAPARATE (VII)Leonel Britohttp://www.blogger.com/profile/15823208213411939212noreply@blogger.comBlogger5125tag:blogger.com,1999:blog-1370357266075766905.post-17073617247915876042011-02-13T12:54:50.967+00:002011-02-13T12:54:50.967+00:00Caríssima Dra. Ilda Fernandes:
Ainda não tenho e...Caríssima Dra. Ilda Fernandes:<br /><br /> Ainda não tenho este seu livro, mas já me está prometido. Gostaria muito de me encontrar com a colega. Que diz ? Já conversei com o Leonel sobre o assunto. Deu-me o seu nº de telef. e vou entrar em contacto consigo, está bem?<br /><br /> Um grande abraço.<br />Júlia RibeiroJúlia Ribeirohttps://www.blogger.com/profile/04440451795753030767noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1370357266075766905.post-58251415540907126772011-02-12T20:32:39.880+00:002011-02-12T20:32:39.880+00:00Bibliografia de Ilda Fernandes
Ilda Fernandes, fi...Bibliografia de Ilda Fernandes<br /><br />Ilda Fernandes, filha de João José Fernandes e de Maria Joaquina de Andrade - proprietários agricultores, nasceu em Maçores - Moncorvo, em 3 de Julho de 1939.<br />Em 1964 completou o Curso do Magistério Primário na Escola do Magistério Primário de Coimbra, em 1984 licenciou-se em Ciências Históricas na Universidade Livre do Porto, em 1993-1996 concluiu o Mestrado em História Ibero-Americana na Universidade Portucalense Infante D. Henrique do Porto, desde 2002 Doutora da em História na Universidade Portucalense Infante D. Henrique do Porto com a Dissertação, Mirandela Tradição e Modernidade.<br />Em 1994, por solicitação do Ex.º Senhor Bispo da Diocese de Bragança, D. António Rafael, efectuou uma Sinopse Monográfica de Maçores - Moncorvo.<br />Em 1996 defendeu Tese de Mestrado com o Trabalho de Dissertação, Aspectos Económico-Sociais de Torre de Moncorvo nos Finais do Século XIX.<br />Executou entre outros, os trabalhos de maior destaque: Usos e Costumes da Minha Terra, Índios do Brasil e para Seminário de Licenciatura - Doações ao Mosteiro de S. Bento de Santo Tirso. Para Mestrado, além de outros, elaborou Escravatura no Brasil, Emigração para o Brasil (1850-1930).<br />Colaborou no Jornal de Matosinhos, Revistas da Romaria da Senhora da Hora, conferenciou, escreveu em prosa e verso sobre as Origens da Vila da Senhora da Hora, As Romarias em Portugal, Presente Passado e Futuro da Romaria da Senhora da Hora, Raízes Cristãs da Senhora da Hora, O Valor da Leitura, A Liberdade, A Criança e o Professor, Origem e Tradições do Carnaval, Património Histórico-Cultural do Centro Histórico da Senhora da Hora, Tradições Carnavalescas do Concelho de Esposende.<br />Como professora do Ensino Básico e Secundário, leccionou na Escola Industrial de Pombal, Escola Masculina de Sobrado - Valongo, Escola de S. Pedro do Avioso - Maia, Escola Mista das Areias - Carrazeda de Ansiães, Escola C+S de S. Martinho do Campo - Santo Tirso e Escola N.º 2 da Senhora da Hora.<br />Livros Publicados:<br />1996 - Senhora da Hora Subsídio para a Sua Monografia.<br />2000 - Senhora da Hora Monografia.<br />2001 - Frechas Tradição e Modernidade.<br />2001 - Torre de Moncorvo Município Tradicional.<br />Incluída no 2.º volume do Dicionário dos Mais Ilustres Transmontanos, é sócia e voluntária na Casa do Caminho da Senhora da Hora, membro e colaboradora da Associação Cultural da Senhora da Hora, Associação Cultural e Recreativa de Maçores - Moncorvo, Associação Cultural de Esposende e Lions Clube da Senhora da Hora.Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1370357266075766905.post-88903245506955786462011-02-12T20:31:35.580+00:002011-02-12T20:31:35.580+00:00Livro Maçores Minha Terra Minha Gente
Ficha Técni...Livro Maçores Minha Terra Minha Gente<br /><br />Ficha Técnica<br /><br />Título: Maçores Minha Terra Minha Gente<br />Autora: Ilda Fernandes<br />Editor: Câmara Municipal de Torre de Moncorvo<br />Impressão: Humbertipo/Porto<br />Data: Novembro 2003<br />Tiragem: 1000 exemplares<br />Depósito Legal: 202791/03Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1370357266075766905.post-32907001362694169302011-02-12T20:27:45.177+00:002011-02-12T20:27:45.177+00:00CONTINUAÇÃO:
Mas lembrar também que a Ilda para se...CONTINUAÇÃO:<br />Mas lembrar também que a Ilda para ser o que é teve que trabalhar, aguardar que a sua irmã Lourdes fizesse o curso (os pais não tinham capacidade financeira para manter as duas a estudar) e depois, para ganhar tempo, fazer num só ano aquilo que um estudante normal levava dois anos. Além de “maria-rapaz” nas nossas brincadeiras de garotos, a Ilda estava sempre disponível para dar uma bofetada no mais ladino e assim equilibrar as situações. De uma excepcional generosidade é mais uma das maçoranas que nos deve orgulhar pelo que é e pelo que tem feito.<br />Os miúdos do teu tempo muito te estimam e sentem orgulho pela tua obra como o sentiria o ti João da Elisa, teu pai, e o nosso “camões”, teu irmão, que deixou marca não só no jogo do ferro, do confronto com os da Açoreira quando iam “roubar” a lenha para a fogueira do Natal, como da vez em que quis arrancar o marco da água à entrada de Felgueiras. Como vês ainda há histórias por contar... e sorrir.<br />Bem hajas. Um abraço amigo de parabéns.<br />Lisboa, 24 de Abril de 2003<br />Alípio Tomé Pinto<br />(General do Exército Português)<br /><br />NOTA: Não te posso levar a mal considerares o filho do ti Bernardo “pessoa importante” (Cap. 13). O homem é ele e aquilo que o envolve e foram esses que fizeram de mim o que sou e... Maçores também.Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1370357266075766905.post-24919127178429934732011-02-12T20:26:48.329+00:002011-02-12T20:26:48.329+00:00CONTINUAÇÃO:
Ora bem, é este o testemunho que todo...CONTINUAÇÃO:<br />Ora bem, é este o testemunho que todos temos que passar mas que tu, Ilda, pelo teu saber, pelo teu jeito, pela vivência que tens tido tens mais arte e jeito para o fazer.<br />O nosso século (XX) foi de dificuldades, não de miséria, alguma pobreza sem dúvida. Foi um século difícil: as guerras de África, após a Conferência de Berlim (1885), onde o nosso conterrâneo Sr. Pinto se notabilizou. Depois a miséria após a I Guerra Mundial, a crise de 1929 nos E.U.A., a II Guerra Mundial a que se seguiram, no nosso caso, as guerras em África de 1960 a 1974; os surtos de emigração para o Brasil, E.U.A. e depois Europa. Apesar das montanhas que nos envolviam não ficamos imunes a estes acontecimentos. Daí as dificuldades, em especial nos anos finais da II Guerra Mundial, em que as filas para o “naco de pão” na vila de Moncorvo eram enormes.<br />Apesar de tudo a nossa rusticidade, capacidade de sacrifício, a pequena horta e a solidariedade levaram a que Maçores sobrevivesse e vivesse continuando a dar filhos que sempre tiveram a ânsia de uma vida melhor a que sabiam ter o direito de usufruir sem cuidar de canseiras e riscos.<br />É esse ambiente que a ILDA soube transportar para este livro que deve ser de leitura obrigatória para cada um de nós. Com saudade, sem dúvida, mas com orgulho do que fomos e do que somos e para que sirva para reforçar “as raízes” dos jovens que o devem guardar como registo mas também como reforço de uma vontade de mais e melhor fazer sabendo que, devem respeito a si próprios, aos outros, mas também àqueles que fizeram com que Maçores não definhasse e se projectasse para além montanhas. A esses sugiro-lhes conte a história de Maçores, para que no relato oral, tal como as nossas avós faziam, fiquem vincadas linhas da nossa personalidade e para que no início deste século tragam Maçores para o nosso tempo e para um novo mundo de solidariedade e amizade.<br />Há muito a fazer. A revolução é convosco.<br />E preciso que aquela terra, o minifúndio, que a todos nos alimentou tenha novas formas de tratamento. Hoje é possível. O clima, a água, o ambiente em geral, podem fazer de Maçores um local onde será possível viver na modernidade do séc. XXI. Esse é o desafio que, certamente, a Ilda nos deixa dizendo o que fomos e o que somos. E o que queremos ser? Essa é a questão e espero que nos meados do séc. XXI alguém, à semelhança da Ilda, possa escrever novo livro que será mais um degrau (a subir) na história da pequeníssima aldeia de Maçores que todos nós amamos.<br />O desafio aqui fica graças a este maravilhoso trabalho que esta maçorana, “dos quatro costados”, “trouxe” até nós.<br />Aliás será justo lembrar outras obras literárias que a Ilda tem publicado designadamente “TORRE DE MONCORVO - MUNICÍPIO TRADICIONAL” (Out.2001). Leitura obrigatória e que se enquadra e enriquece o tema desta publicação agora em apreço.<br /><br />CONTINUAAnonymousnoreply@blogger.com