tag:blogger.com,1999:blog-1370357266075766905.post1967676281822535704..comments2023-09-04T09:14:04.835+01:00Comments on FARRAPOS DE MEMÓRIA: REVISTA À PORTUGUESA - 1944/45Leonel Britohttp://www.blogger.com/profile/15823208213411939212noreply@blogger.comBlogger23125tag:blogger.com,1999:blog-1370357266075766905.post-67169411449535834822012-02-28T20:08:47.482+00:002012-02-28T20:08:47.482+00:00Candieiros e candeias, todos tiveram a mesma funçã...Candieiros e candeias, todos tiveram a mesma função, alumiaram muitas ideias a homens e mulheres da nossa geração.<br />Manuel Pires Velas,Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1370357266075766905.post-22301888813669751962012-02-28T20:07:50.045+00:002012-02-28T20:07:50.045+00:00Lembro-me bem de todos estes objectos de iluminaçã...Lembro-me bem de todos estes objectos de iluminação! Na aldeia dos meus avós, onde a electricidade só chegou teria eu uns 6 ou 7 anos, havia de todos os tipos. O candeeiro alto de bronze e com 3 tochas, julgo que de origem judia, usava-se para "alumiar aos mortos".<br />Amândio RebandaAnonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1370357266075766905.post-5906459577091183792012-02-27T18:11:38.217+00:002012-02-27T18:11:38.217+00:00Ainda referente à "teatrada / revista" d...Ainda referente à "teatrada / revista" de 1944/45, a minha mãe ainda se lembra de mais umas palavrinhas do dito refrão, que seria asssim:<br />"Ai Moncorvo,<br />Terra das mulheres gaiteiras,<br />Todas são alcoviteiras,<br />Já lhe vem de geração...<br />Ai,ai,ai,<br />De novo só tem os canos<br />O resto é de há cem anos,<br />Vai haver iluminação!"Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1370357266075766905.post-82808710249874778832012-02-26T17:24:32.745+00:002012-02-26T17:24:32.745+00:00Lembro-me bem de todos estes objectos de iluminaçã...Lembro-me bem de todos estes objectos de iluminação! Na aldeia dos meus avós, onde a electricidade só chegou teria eu uns 6 ou 7 anos, havia de todos os tipos. O candeeiro alto de bronze e com 3 tochas, julgo que de origem judia, usava-se para "alumiar aos mortos".Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1370357266075766905.post-50200633695630335092011-02-01T11:22:41.286+00:002011-02-01T11:22:41.286+00:00Atão botem lá mais...Bem ou mal escritas,não inter...Atão botem lá mais...Bem ou mal escritas,não interessa.O Justiniano não ligava ao acordo ortográfico da época e deixou-nos lembranças preciosas.<br /><br />ManeldabilaAnonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1370357266075766905.post-397572608349000382011-02-01T09:39:33.162+00:002011-02-01T09:39:33.162+00:00A ideia é excelente.Vamos todos contar as história...A ideia é excelente.Vamos todos contar as histórias do nosso tempo de raparigos até bloquear (atafulhar)o blog.Força António C..Aguardamos as suas!Como diz o Rui Carvalho:botai lá!<br />um blogueirodependenteAnonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1370357266075766905.post-39838823033680278152011-02-01T08:50:38.517+00:002011-02-01T08:50:38.517+00:00Quem conta mais estórias dos seus tempos de rapari...Quem conta mais estórias dos seus tempos de raparigo em Moncorvo ou nas aldeias do conselho?Podia-se fazer um livro de lembranças. A ideia é nuito má? Se não é vamos a isso, porque as pessoas não duram pra sempre.<br /><br />Antócio C.Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1370357266075766905.post-34224853427690995462011-01-31T20:13:14.053+00:002011-01-31T20:13:14.053+00:00Ah, grande Diasporano, que já me fez rir outra vez...Ah, grande Diasporano, que já me fez rir outra vez. Como diz "Uma Moncorvense" : " nestes tempos de crise, uma boa gargalhada dará para afastar preocupações " .<br /> Pelo menos, enquanto se solta a gargalhada ...<br /><br />JúliaJúlia Ribeirohttps://www.blogger.com/profile/04440451795753030767noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1370357266075766905.post-81271229422399574962011-01-31T19:58:35.488+00:002011-01-31T19:58:35.488+00:00A fotografia que acompanha o texto da Júlia,com al...A fotografia que acompanha o texto da Júlia,com alguns dos utensílios de iluminação anteriores à luz eléctrica,fez-me lembrar um episódio que em tempos ocorreu e que, no seguimento do espírito de leveza e divertimento dos comentários anteriores,resolvi contar:<br />Andava um dia uma das carrinhas da biblioteca itinerante da Gulbenkian pelas nossas aldeias com a nobre intenção de fomentar a leitura entre quem a ela não tinha acesso,quer por falta de meios económicos,quer pelo distanciamento dos grandes centros .<br />Um dos muitos curiosos que se juntaram à volta da improvisada biblioteca,perguntou ao funcionário da Fundação como é que“aquilo”funcionava.<br />-O senhor requisita até três livros,leva-os para casa,e tem umprazo para os entregar,foi a resposta.<br />-E quanto se paga?,quis saber o homem.<br />-Nada,isto é oferta da Gulbenkian.<br />-E o que é isso?<br />-Calouste Gulbenkian foi um estrangeiro que deixou a sua fortuna a Portugal,para o desenvolvimento das artes e das letras,tentou,em breves palavras, explicar o funcionário.<br />-E o que é que ele fazia para ser tão rico?<br />-Fez fortuna no comércio e na indústria do petróleo.<br />-Ah!O cabrão quer é que a gente leia à luz do candeeiro,porque sabe que não temos electricidade…<br />DiasporanoAnonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1370357266075766905.post-65954799774890114102011-01-31T19:14:41.833+00:002011-01-31T19:14:41.833+00:00Olá, Amigos Blogueiros:
Venho agradecer-vos as du...Olá, Amigos Blogueiros:<br /><br />Venho agradecer-vos as duas boas gargalhadas que dei ao ler estes últimos comentários.<br /><br />Abraços<br />JúliaJúlia Ribeirohttps://www.blogger.com/profile/04440451795753030767noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1370357266075766905.post-31891176007349198542011-01-31T17:33:37.822+00:002011-01-31T17:33:37.822+00:00Andava eu pelos meus sete aninhos, decidiu a minha...Andava eu pelos meus sete aninhos, decidiu a minha irmã mais velha levar-me pela primeira vez ao cinema. O filme, do António Lopes Ribeiro, contava a história dos amores de D. Pedro e Inês e a trágica morte daquela que depois de morta foi rainha. Completamente rendido e fascinado pelo desenrolar da história ,a comoção é tão intensa ao ver a cena do assassinato, que desato a chorar como uma madalena. Busco nos bolsos das calças um lenço para limpar as lágrimas e esfrego com ele os olhos e o rosto. Acabada a sessão ,as luzes acesas, dou com a minha irmã a rir a bandeiras despregadas .a minha cara estava coberta de pedaços de marmelada. O que eu tinha tirado do bolso era o guardanapo com o resto da sandes que a minha mãe me tinha preparado para o lanche desse dia na escola.<br /><br />DiasporanoAnonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1370357266075766905.post-85568199999221037312011-01-31T16:28:13.007+00:002011-01-31T16:28:13.007+00:00Eu também já não me ria assim desde que o outro ca...Eu também já não me ria assim desde que o outro caiu da cadeira. Ah! Ah! Ah!<br /><br />João da TorreAnonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1370357266075766905.post-91913115004891061072011-01-31T15:27:19.000+00:002011-01-31T15:27:19.000+00:00Como estamos em maré de teatrada, palmas para a no...Como estamos em maré de teatrada, palmas para a nossa contadora-mor,a Julinha Biló.Os episódios que relata,recheados de comicidade e picardia (tão característica do humor moncorvense)proporcionaram-me momentos de bom riso.Espero que todas as estórias que a sua espantosa memória retém venham até aqui,que, em tempo de crise como o que atravessamos, o riso é a melhor arma para afastar preocupações.Vale?<br /><br />Uma moncorvenseAnonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1370357266075766905.post-32003891221286698822011-01-31T13:58:14.841+00:002011-01-31T13:58:14.841+00:00O culpado foi o Todu,sempre voluntário, pois estav...O culpado foi o Todu,sempre voluntário, pois estava programado que o actor era o Adelino Menezes ,o perna d'aço.Como o nome indica nunca coxeava!Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1370357266075766905.post-14272015310842928182011-01-31T00:37:37.675+00:002011-01-31T00:37:37.675+00:00Já não me ria assim desde há muito tempo atrás. Fo...Já não me ria assim desde há muito tempo atrás. Foi melhor do que ir ver o Charlô.Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1370357266075766905.post-1381155109767790882011-01-30T21:13:30.819+00:002011-01-30T21:13:30.819+00:00Esqueci-me de dizer que a D. Idalina Martins, mãe ...Esqueci-me de dizer que a D. Idalina Martins, mãe do Quim Morais, lembra-se do tal refrão que eu referi. Mais palavra aqui menos palavra ali, cantou-o de imediato ao telefone.<br />A senhora está no Lar Francisco Meireles. Talvez outras pessoas que lá estão também se lembrem de algumas destas coisas...<br /><br />JúliaJúlia Ribeirohttps://www.blogger.com/profile/04440451795753030767noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1370357266075766905.post-75498967135839296892011-01-30T21:04:09.459+00:002011-01-30T21:04:09.459+00:00Olá, António Júlio:
Talvez fosse como o meu amigo...Olá, António Júlio:<br /><br />Talvez fosse como o meu amigo diz. E então seria uma paródia à Ceia dos Cardeais . <br />Eu era muito pequenita, mas lembro-me da mesa muito bem posta, com uma toalha de renda, e sobre ela pratos e copos e um belo galo (a sério) assado no forno, bem tostadinho, que até fazia crescer água na boca. E, claro, vinho, pão e um grande açafate com uvas. Um dos cardeais(?)/ quintanistas(?) era muito comilão. Tirava uma coxa do galo à mão e desatava a comer sem faca nem garfo. Acompanhava com copos de vinho e depois com um cacho de uvas e ia debitando o seu papel. <br /> Nessa peça entrava o Sr. Adriano Fernandes, ou talvez fosse ele o ensaiador, não sei. Mas fartou-se daquela cena de comezaina e na noite seguinte lá estava o galo assado (outro galo). Só que o Sr. Adriano Fernandes tinha-o besuntado com as malaguetas mais queimosas que encontrou. <br />Eu não estava lá nessa noite. Quem conta agora é o meu pai: <br /> 'Após a enorme dentada que costumava dar, o dito comilão ficou a arfar, de boca escancarada, quase deitava fumo pelas orelhas, bebeu o vinho pela garrafa, não conseguia falar ( toda a gente de olhos fixos, em suspense) e, quando conseguiu articular umas palavras disse : <br /> " Quem foi o carvalho, filho da puta que me fez isto?" <br />O pano fechou à pressa e nessa noite não houve mais teatro. Na noite seguinte a sala estava cheia que nem um ovo. O maralhal todo a dizer que estava lá na noite anterior mas tinham perdido o bilhete... Ele eram pessoas sentadas nas coxias, encostadas às paredes...'<br />Calculai: um enorme sucesso !! <br /><br />Abraços,<br /> JúliaJúlia Ribeirohttps://www.blogger.com/profile/04440451795753030767noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1370357266075766905.post-21029883731138922522011-01-30T19:21:11.560+00:002011-01-30T19:21:11.560+00:00Rezam as crónicas que Constâncio Arnaldo de Carval...Rezam as crónicas que Constâncio Arnaldo de Carvalho era o celebrado autor de peças de teatro que se representavam em Moncorvo no velho teatro do Castelo... E também um consagrado actor. O sr. Adriano Fernandes tinha alguns desses textos manuscritos que estavam no escritório que ele "herdou" do sr. Marcolino Ferreira e eu cheguei a ler...O texo a que se refere a amiga Júlia talvez não fosse a Ceia dos Cardeais mas sim A CEIA DOS QUINTANISTAS, exactamente da autoria deste nosso conterrâneo. J. AndradeAnonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1370357266075766905.post-45972915869649779472011-01-30T17:44:44.461+00:002011-01-30T17:44:44.461+00:00Quase iria afirmar - mas jurar não posso - que ess...Quase iria afirmar - mas jurar não posso - que essa teatrada teve lugar onde hoje é o cinema. Recordo que tinha chovido muito e havia lamaçal por todo o lado . Para eu não sujar os sapatos, o "Nosso Senhor" levou-me ao colo. E a ideia que me ficou é que subimos a Rua das Teixeiras... ( "Nosso Senhor" é alcunha: muitos nomes passam, mas as alcunhas ficam).<br /><br />Quanto à revista da "Luminação", duas das meninas bonitas de que me lembro bem eram a Irma (que foi criada pela Santana Zirra e pela Aurora Zirra, que viviam no r/c da casa dos Flavianos, quase à esquina do adro, e a filha do Álvaro Chalaça e de uma senhora gorda que morava onde hoje é a loja da Júlia Nunes, de frente para a Praça das Regateiras). <br />Lamento não vos poder dar mais dados. A memória regista o que mais a marca. A minha memória registou a lindeza daquelas duas cachopas. <br />Quem me dera ter escrito uma "Caderneta de Lembranças"...<br /><br />No mesmo teatro passaram-se coisas muito curiosas: uma vez foi levado à cena o "Amor de Perdição" . E quando, de um varandim ao fundo do palco, que representava o convés de um navio, Simão é lançado ao mar, ouviu-se um grito de dor e a voz do Simão vinda lá de baixo: "Ai, cabrões , que me matastes". Um dos dois actores que tinham de atirar o Simão ao mar depois de o balouçarem duas vezes, largou-o não ao terceiro balouçar, mas ao segundo. No dia seguinte andava o Todu de muletas. <br /><br />Também me lembro da Ceia dos Cardeais. Esta teve muita piada. Fica para a próxima.<br /><br />Caro Anónimo das 14:23 : <br />Não, nunca escrevi teatro; mas gostava de tentar.<br /><br />Um abraço<br />JúliaJúlia Ribeirohttps://www.blogger.com/profile/04440451795753030767noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1370357266075766905.post-79429681575268393002011-01-30T14:43:55.339+00:002011-01-30T14:43:55.339+00:00Memória de elefante (salvo seja) e jeito para cont...Memória de elefante (salvo seja) e jeito para contar.Onde foi o espectáculo?No antigo teatro que ardeu e onde hoje são os correios?Se se lembra da revista com pormenores, a Júlia deve saber informar-nos.<br /><br />ManeldabilaAnonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1370357266075766905.post-6613823569298133692011-01-30T14:23:13.272+00:002011-01-30T14:23:13.272+00:00Quem se lembra da canção?Onde foi o show?O ALMA DE...Quem se lembra da canção?Onde foi o show?O ALMA DE FERRO TEM QUE FAZER UMA ANTOLOGIA AO VIVO DE TODO O NOSSO TEATRO.Doutora Julia,nunca escreveu para o teatro?Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1370357266075766905.post-44426511865209312812011-01-30T13:56:19.414+00:002011-01-30T13:56:19.414+00:00Aqui está uma bele recordação. Pois não fica sem r...Aqui está uma bele recordação. Pois não fica sem resposta, tal revista eu não vi, porque só tinha uns 2 ou 3 anos, mas ouvi a minha avó e as minhas tias cantarem essa que ´de novo só tem os canos´ , mas ninguém me explicou a origem da cantiga.<br /><br />João da TorreAnonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1370357266075766905.post-61265081747452436282011-01-29T21:06:26.441+00:002011-01-29T21:06:26.441+00:00Memória prodigiosa a da Julinha!E a maneira gracio...Memória prodigiosa a da Julinha!E a maneira graciosa e aparentemente simples que utiliza para nos contar episódios como este ,cativa-nos e abre-nos o "apetite" para a leitura de outras estorinhas.Faça o favor de continuar a dar-nos esse prazer!<br />Abraço de<br /><br />Uma moncorvenseAnonymousnoreply@blogger.com