terça-feira, 31 de julho de 2012

II ENCONTRO DE ESCRITORES TRANSMONTANOS - CONVITE

O advento do II Encontro de Escritores Trasmontanos continua a revelar-se por si congregador de vontades e ânimos. O acolhimento da iniciativa por parte de todos, escritores e não escritores, tem sido extraordinário.
É com muito orgulho que a Poética continua a receber a confirmação de outras presenças no dia 11. É o caso da Júlia Ribeiro, António júlio Andrade e Rogério Rodrigues,que se juntam assim a A. M. Pires Cabral, Tiago Patrício, Raquel Serejo Martins, António Afonso, Manuel Cardoso, Armando Sena, Paula Salema, Fernando Mascarenhas, Maria Hercília Agarez e Idalina Brito.
Cada vez mais próximo, este é um dia para aguardar com expectativa e motivação. Na Poética entrámos já em contagem decrescente.
Esperamos por vós no dia 11.

Virgínia do Carmo

segunda-feira, 30 de julho de 2012

TORRE DE MONCORVO - ÁLGUNS NÚMEROS


Torre de Moncorvo (Município)
2001
2011
População
9.919
8.572
Superfície em Km2
532
532
Alojamentos familiares
7.179
Pro 7.308
Desempregados inscritos
496
472
Idosos por 100 jovens
230
Pro 396
% Pop. com ensino superior
3
Pro 8
Pensionistas Seg. Social
4.207
3.502
Hab. por Km2
19
16

MONCORVO - QUINTA DAS AVELEIRAS II

Postal enviado por João Luís Gomes Braga.

Torre de Moncorvo - Ligação ao IP2

Fotografia enviada por Afonso Guardado

sábado, 28 de julho de 2012

EDP ajuda a criar 38 novas empresas no Baixo Sabor

Bragança 27 jul (Lusa) -- A segunda edição do Prémio EDP Empreendedor Sustentável contribuiu para a criação de 38 novas empresas nos cinco concelhos transmontanos abrangidos pela barragem em construção no Baixo Sabor, divulgou hoje a empresa.
Os projetos são liderados por 42 empreendedores que apostam em pequenos negócios de valorização dos recursos regionais, sobretudo nas áreas agrícola e turística.
Este prémio é uma medida associada à construção de novas barragens lançada pela elétrica nacional, que vai financiar com mais de um milhão de euros, nos próximos anos, a criação de novos negócios e empregos em torno das hidroelétricas.
Foto A.F.F.M.

FREIXO DE ESPADA À CINTA - MANUELINO

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sexta-feira, 27 de julho de 2012

Empresários de Moncorvo preocupados com o futuro

Os empresários de Torre de Moncorvo querem saber qual vai ser o futuro do concelho, numa altura em que o projecto do parque eólico caiu por terra e a reactivação das minas de ferro segue o mesmo caminho.
As preocupações saíram ontem do debate “Minas de Ferro: Oportunidade Perdida ou adiada”, onde os empresários falaram das expectativas criadas à volta da exploração de minério no concelho.
O presidente da Associação dos Comerciantes e Industriais de Moncorvo, Dinis Cordeiro, dá conta de um clima de desilusão, já que os empresários locais pensavam que a energia eólica e exploração das minas seriam a tábua de salvação do concelho. “Moncorvo ficou prejudicado. As eólicas saíram por causa do ferro.
Nós tínhamos dois projectos com o apoio das eólicas. Um para fazer um centro de formação e outro para fazer um multiusos em cooperação com a Câmara.
Nem um nem outro não foram para a frente”, lamenta o dirigente.Joaquim Morais, professor e empresário de Torre de Moncorvo, sente que o concelho perdeu uma grande oportunidade. “Quando a esmola é grande o povo desconfia. Muitos projectos que estavam na forja para avançar nos próximos anos, estão fora de questão porque as minas não vão funcionar tão cedo”, queixa-se o empresário.
O presidente da Câmara Municipal recorda que a albufeira criada pela Baixo Sabor vai trazer novas oportunidades para o sector turístico e alerta os comerciantes  para as vantagens competitivas que resultam do IP2 e do IC5.“Nós temos uma vantagem competitiva que os empresários de há 20-30 anos não tinham. Nós temos o IP2 e o IC5. Isto é importante para o investimento turístico e para a agricultura. Nós temos o problema das acessibilidades resolvido.
As minas de ferro em foco durante um debate organizado pela Associação dos Comerciantes e Industriais do Concelho de Moncorvo.


Escrito por Brigantia

Macedo de Cavaleiros junta escritores transmontanos espalhados pelo país

Macedo de Cavaleiros, Bragança, 27 jul (Lusa) -- Uma livraria de Macedo de Cavaleiros vai servir, em agosto, de ponto de encontro de escritores nacionais com raízes transmontanas para uma tertúlia sobre as suas obras e a região.
Pires Cabral. Foto A.F.F.M.
O Encontro de Escritores Transmontanos espera juntar, a 11 de agosto, cerca de 20 autores dispersos pelo país e até pelo mundo, entre os quais o consagrado Pires Cabral e o jovem Tiago Patrício, Prémio Literário Revelação Agustina Bessa Luís 2011.
A iniciativa é da Poética, uma livraria que abriu ao público em janeiro, em Macedo de Cavaleiros, no distrito de Bragança, e que, além da vertente comercial da venda de livros novos e usados, acolhe e promove eventos culturais como exposições e tertúlias.
A ideia do encontro de escritores transmontanos é "juntar gerações e estilos diferentes de autores que têm alguma ligação à região num momento de partilha descontraída e convívio em torno da literatura, tendo como base a condição de transmontano, em alguns casos indissociável da própria escrita", como explicou à Lusa a responsável Virgínia do Carmo.
A iniciativa é aberta ao público, com um programa que integra a apresentação de dois livros e um tradicional "mata-bicho" (lanche), "porque é sabido que nada é mais congregador do que uma mesa de iguarias transmontanas, passando pela tertúlia e pela música", realçou.
Paralelamente, será inaugurada, no mesmo espaço, uma exposição de fotografia da autoria de elementos do projeto "Alustro- Clube de Fotografia A.M. Pires Cabral", uma associação composta por um grupo de pessoas que gostam de fotografar "a beleza da terra e das gentes transmontanas".
A promotora do evento mostrou-se "satisfeita" com a adesão que tem registado de público às atividades deste novo espaço cultural, "embora seja ainda preciso quebrar muitas barreiras".
"As pessoas não estão habituadas a ver num espaço privado este tipo de eventos, mas o que custa mais é apareceram uma primeira vez", afirmou.
A organização do encontro de escritores transmontanos tem o apoio da "Tertúlias do Nordeste", um movimento de debate virtual (na Internet) sobre os mais variados temas relacionados com a região.
HFI.
Lusa/fim

RIO SABOR - 2º Festival

  Única aldeia piscatória de Trás-os-Montes recebeu 2º Festival das Migas e do Peixe do Rio
De 19 a 22 de Julho decorreu a segunda edição do Festival das Migas e do Peixe do Rio, na Praia Fluvial da Foz do Sabor.
Durante o festival foram servidas mais de 2000 refeições nos dois restaurantes instalados no recinto e no barco atracado no cais, não sendo contabilizadas as refeições servidas nos tradicionais restaurantes da Foz do Sabor.
Além da apreciação dos diversos pratos elaborados com peixes do rio como o tradicional peixe frito, peixe assado, migas de peixe, sopa de peixe, os visitantes tinham ainda à disposição um variado leque de actividades que se desenrolavam no local, como passeios de barco, bicicleta e gaivotas. Não faltou a animação musical com a presença de Quim Barreiros, no Sábado, que levou ao espaço de lazer e convívio da Foz do Sabor a presença de perto de 3000 espectadores. Subiu também ao palco o Padre Victor, Galos Serranos, Grupo de Fados “Corvos Reais”, David Caetano e José Alberto e sua Banda. Inserido nesta iniciativa estava ainda um concurso de pesca que se realizou dia 21 de Julho, Sábado, no bico da ribeira, com 60 participantes.
Apostar no desafio de melhor gerir o património natural e cultural, como forma de potenciar o desenvolvimento sustentável. Inovar, integrando os principais actores e população local em projectos que promovam o território nas suas principais valências e aptidões. As pessoas, a biodiversidade e a paisagem que caracterizam esta região e de que a Foz do Sabor é um verdadeiro cartão-de-visita (paradigmático), são hoje valores que devem prevalecer nas opções de desenvolvimento, que dinamizam a economia local e regional, incentivam o comércio, distinguem os valores naturais, a gastronomia e a beleza desta região que clamam por ações que promovam e dinamizem os factores endógenos de desenvolvimento. Dotar esta região de meios para que se afirme como um território atractivo e promissor, quer no quadro nacional, como transfronteiriço e europeu, passa por desenvolver uma marca sustentada numa visão integrada de gestão territorial, moderna e inclusiva associada á criação de uma área protegida.
A iniciativa é promovida pela Associação de Comerciantes e Industriais de Torre de Moncorvo em parceria com o Município de Torre de Moncorvo. Promove-se assim o património gastronómico, o usufruto da natureza e  tradicional convívio local.

Diário de Rentes de Carvalho vence prémio da APE

por Maria João Caetano

J. Rentes de Carvalho em Mogadouro, a terra onde viveu na infância
J. Rentes de Carvalho em Mogadouro, a terra onde viveu na infância Fotografia © Leonel de Castro/ Arquivo Global Imagens


'Tempo Contado', o livro de J. Rentes de Carvalho, é o vencedor do Grande Prémio de Literatura Biográfica 2010/2011 atribuído pela Associação Portuguesa de Escritores (APE).
Tempo Contado', editado pela Quetzal, é, palavras do júri, "um diário fascinante" que "matiza o relato factual com a mestria estilística da melhor ficção do autor de 'Ernestina' ou de 'A Amante Holandesa'". O diário refere-se aos anos de 1994 e 1995. Tempo Contado é também o nome do blogue que o escritor manteve durante seis anos e que encerrou há alguns dias: "Preciso de tempo, e o dia, só para privilegiados como Napoleão se desdobra em quarenta e oito horas".
Rentes de Carvalho nasceu de 1930, em Vila Nova de Gaia mas vive desde 1956 em Amesterdão. O comunicado da APE explica que "a sua extensa obra ficcional e cronista tem sido publicada na Holanda, e recebida com grande reconhecimento quer por parte da crítica, quer por parte dos leitores em geral".
Dotado com 5 mil euros, este prémio bienal já foi atribuído, em edições anteriores, a Maria Teresa Saavedra, Eduardo Prado Coelho, Norberto Cunha, Cristóvão Aguiar, João Bigotte Chorão e A. Campos Matos.
O livro de Rentes de Carvalho foi seleccionado entre 50 obras admitidas a concurso no domínio da biografia e autobiografia, memórias e diários.
http://www.dn.pt/inicio/artes/interior.aspx?content_id=2688519&seccao=Livros

TRÁS- OS - MONTES no JL

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quarta-feira, 25 de julho de 2012

MACEDO DE CAVALEIROS - DIA DE FESTA


Vila Real - Bons exemplos

PONTO DE TROCA DE LIVROS ESCOLARES:

A Vilateca decidiu fomentar a partilha ou troca de livros escolares. Nos tempos actuais devemos criar alternativas que fomentem a poupança; pois o manual escolar é um bem quase se luxo, e contrai mais tarde a compra de livros, de livros real, o que não é saudável nem inevitável. Est...a campanha terá continuidade até ao fim de Setembro. Por cada seviço efetuado a Vilateca cobrará simbolicamente 1,5 euros.

Esta iniciativa será válida a partir de  dia 24 de Julho. até ao dia 24 de Setembro.

As regras são simples:
1_Enviar um e-mail para o infovilateca@gmail.com com o nome e contatos; nome do livro que pretende trocar, ou que procura.
2_ Dados do livro, título, ano escolar e editora
3_ Os livros devem estar em bom estado de conservação
4_ Cada utilizador levará em troca um comprovativo de entregue, que não deve perder.
5_ A Vilateca não realiza entrega de livros
6_ A Vilateca não compra livros escolares usados
7_ A Vilateca cobra 1.5 euros por cada livro entregue, que reverte para a Vilateca

PARTICIPE
VILATECA

TORRE DE MONCORVO - Igreja Matriz ao abandono





Alpendre da Nossa Senhora do Coberto.Evolução de estratégia:exposição de escombros.
Fotos A.F.F.M.

SOPA DE XIS, por António Pimenta de Castro[1]

  «Tudo o que vem do povo interessa. O povo é o passado. O povo há-de ser também o futuro…Tudo o que vem do povo interessa: costumes, crenças, superstições, poesia, música – e até a sua própria culinária…»

                      Trindade Coelho



COMIDA DO MATA-PORCO

                                            As Sopas de Xis são um prato tradicional do concelho de Mogadouro, que tem de ser, ou deve de ser comido no próprio dia da matança do porco, devido ao ingrediente essencial deste delicioso manjar (o sangue do reco). Neste verdadeiro baluarte do “Reino Maravilhoso” temos uma cultura e uma gastronomia ancestral, genuína, a preservar e a divulgar. O povo simples aprendeu a tirar o máximo proveito de alimentos simples, do que a terra dá e a transformá-los em deliciosos pitéus. Conseguiu conviver bem com um clima hostil, associando-se com os seus vizinhos, numa festa de abundância alimentar e num clima de torna-jeira, de convívio franco e aberto. Era uma agricultura de subsistência. Parafraseando alguém, «a necessidade estimula o engenho» e o isolamento desta região permitiu, por um lado salvar muito que é genuíno e por outro “fazer milagres” com o que se tem na horta, na floresta (cogumelos, etc.) e o que uma cultura multimilenar conseguiu transmitir aos familiares e vizinhos. É que a matança, ou mata-porco, é muito mais do que “matar um porco”. É antes é um exemplo do verdadeiro e autêntico convívio comunitário. É impossível compreender a gastronomia de uma região, sem a enquadrar numa dieta de história alimentar dessa terra. Como muito bem escreveu Alfredo Saramago:”As matérias-primas da alimentação e os modos de cozinhar estão ligados ao modo de vida de uma população, à sua economia, à sua ecologia”. E o porco foi sempre, desde tempos imemoriais a principal base da alimentação das nossas gentes. Não é por acaso que foi um dos primeiros animais a ser domesticado. Criado com todo o “mimo”, o “reco” era criado com as melhores viandas (antigamente com castanhas, folhas de olmo, mais recentemente com batatas, farelos, nabiças, beldroegas, nabos, couves, batatas, etc.).Quem não se lembra de entrar numa velha cozinha transmontana e não ver a caldeira da vianda para os porcos, presa nas velhas correntes de ferro na lareira, curiosamente (ou talvez não) chamadas “Lares”, onde se estava a cozer permanentemente a comida para o reco? Será por acaso que, o povo desta região “venera” desta maneira esta generosa carne? Acreditamos bem que não, uma vez que do porco tudo se aproveita. E nisto, como no resto, a História é Mestra. Podíamos ir até tempos muito mais recuados, mas quero lembrar que aqui era a terra dos Zoelas, tribo pré-romana, pertencente ao “Convento Asturicense” onde “aparecem” muitos berrões esculpidos em pedra. Para concluir esta introdução, e estaria aqui horas a falar convosco, vou citar a palavra esclarecida do “Mestre” e amigo, Alfredo Saramago: “ A criação de porcos e o javali tinham muita importância na sua alimentação, era de facto tanta que os Zoelas deificaram o porco, sendo testemunhos seguros as múltiplas figuras zoomórficas (como os citados berrões) que têm sido encontradas no seu território. (…). No entanto, o principal culto era a do porco, e as estátuas que têm aparecido no Planalto Mirandês (o Planalto Mirandês é constituído pelos actuais concelhos de Mogadouro, Vimioso e Miranda do Douro), disso são prova (como o berrão de Vilar dos Sinos, concelho de Mogadouro). O porco era a carne mais consumida, o alimento de maior valor nutritivo e, por isso, divinizado.”Muito mais haveria a dizer.      

                                                             RECEITAS

terça-feira, 24 de julho de 2012

Alfândega da Fé - SÁBADO 28, 18 HORAS, NO AUDITÓRIO DA BIBLIOTECA MUNICIPAL

   VER:
http://www.ambs.pt/index.php/2011-05-31-11-02-56/ahbs

II ENCONTRO DE ESCRITORES TRANSMONTANOS - CONVITE


A Poética sonhou, e no sonho encontrou-se com a vontade generosa das "Tertúlias do Nordeste", na pessoa [grande] do Rui Rendeiro Sousa. Juntos abraçaram o desafio e lançaram mãos à obra. O II Encontro de Escritores Trasmontanos terá lugar no dia 11 de Agosto, e tem já confirmadas as presenças de escritores que tanto orgulho nos devem fazer sentir.
Além do enorme A. M. Pires Cabral, e do "crescente" Tiago Patrício, que vêm apresentar os seus livros no âmbito do encontro, muitos outros nomes já responderam à chamada para um momento que se espera repleto de surpresas, de partilhas valiosas, de cumplicidades e  de grandes aprendizagens. É o caso de Manuel Cardoso, Hercília Agarez, Raquel Serejo Martins, Armando Sena, António Afonso, Fernando Mascarenhas, Paula Salema e Idalina Brito. A estes nomes esperamos ainda juntar muitos mais nos próximos dias.
A Poética deixa aqui um comovido bem haja a todos os que acolheram com a mais cordial das disponibilidades o nosso convite, e multiplica-o, repassando-o a todos os outros, os que não escrevem mas [os] lêem, para que venham partilhar connosco as faúlhas enriquecedoras desta congregação de talentos e sensibilidades.

Virgínia do Carmo
(Poética)

 Poética - Livros, arte e eventos
Rua Pereira Charula, nº 19
5340-278 Macedo de Cavaleiros
960039138 /  278106420
http://poetica-livros.com/Blog/

domingo, 22 de julho de 2012

Casa da Música recebe o Encontro de Bandas Filarmónicas

BANDA DE MÚSICA DE CARVIÇAIS .                    BANDA DE MÚSICA DE FELGAR
Pelo quarto ano consecutivo, a Casa da Música recebe o Encontro de Bandas Filarmónicas, um momento único para ouvir o trabalho de algumas das melhores bandas do país.
Sábado 28; 16h30
PRAÇA
16h30 - Desfile da BANDA DE MÚSICA 1.º DE MAIO - duração aproximada 10 minutos
17h30 - Desfile da BANDA MARCIAL DE MURÇA - duração aproximada 10 minutos
SUGGIA
18H00 - BANDA DE MÚSICA 1.º DE MAIO 19H00 - BANDA MARCIAL DE MURÇA
21H00 - BANDA MUNICIPAL DE ALFÂNDEGA DA FÉ
22H00 - ASSOCIAÇÃO BANDA 25 DE MARÇO

Domingo 29; 16h30
Encontro de Bandas Filarmónicas
PRAÇA
16h30 - Desfile da BANDA DE MÚSICA DE FELGAR - duração aproximada 10 minutos
17h30 - Desfile da BANDA DE MÚSICA DE CARVIÇAIS - duração aproximada 10 minutos
SUGGIA
18H00 - BANDA DE MÚSICA DE FELGAR
19H00 - BANDA FILARMÓNICA DE CARVIÇAIS
21H00 - BANDA DE MÚSICA DE VILA FLÔR
22H00 - BANDA CABECEIRENSE








    sábado, 21 de julho de 2012

    SEGUNDO ANIVERSÁRIO


    No dia 21 de Julho de 2010, às 22h e 15min. , com a foto do Gabinete Álvaro de Castro  - 1ª República –  e pela mão de "lelo Demoncorvo", nasceu o BLOG "FARRAPOS DE MEMÒRIA".
    Apesar de novinho, pasmem !!! , já conta 440.880 visitas . Só agora são 407.Parabéns ao hábil parteiro e ao feliz rebento.
    Abração ao Lelo e a todos os blogueiros que por aqui vão passando.

    Júlia Ribeiro

    II ENCONTRO DE ESCRITORES TRANSMONTANOS

    FOZ DO SABOR - Festival das Migas e do Peixe do Rio


    Já está a decorrer na Praia Fluvial da Foz do Sabor, em Torre de Moncorvo, o Festival das Migas e do Peixe do Rio. O certame, organizado pela Associação Comercial e Industrial de Moncorvo, em parceria com a Câmara Municipal, começou quinta e promete criar na boca a todos os apreciadores de peixe do rio.
    São dois os restaurantes que estão a confeccionar os pratos de peixe. Os proprietários esperam agora que este festival tenha o mesmo sucesso que teve há dois anos atrás
    Muitos são os que vão ao festival pela primeira vez, mas há também quem não queira perder a oportunidade de voltar a apreciar estes pratos.
    O certame conta ainda com muita animação musical, a cargo de Quim Barreiros, David Caetano, Grupo de Fados “Corvos Reais, entre outros.
    O Festival das Migas e do Peixe do Rio começou quinta e vai até  domingo.
    Foto de Luís Branquinho Pinto
    Nota:resumo de textos dos jornais

    PARQUE ARQUEOLÓGICO E MUSEU DO CÔA - COMEMORAÇÕES

    sexta-feira, 20 de julho de 2012

    FESTIVAL DAS MIGAS E DO PEIXE DO RIO - NA SIC

    O Douro, a vinha e as vindimas (José Hermano Saraiva)

    ADEGANHA é uma lição de vida e tradição


    Deméter ou Demetra (em grego: Δημήτηρ, " deusa da terra cultivada, das colheitas e das estações do ano). É propiciadora do trigo, planta símbolo da civilização. Em Roma,  chamava-se Ceres e o festival  Ceréli.
    LINKS OBRIGATÓRIOS:
    http://www.facebook.com/lelo.demoncorvo#!/adeganha.viva
    http://lelodemoncorvo.blogspot.pt/2012/07/segada-e-malhada-tradicionais-em.html
    http://lelodemoncorvo.blogspot.pt/2012/07/segada-e-malhada-tradicionais-em_19.html   http://www.facebook.com/groups/139414502786320/393622620698839/?ref=notif&notif_t=group_activity#!/photo.php?fbid=10151074810997239&set=oa.10151075849752491&type=1&theaterhttp://www.facebook.com/groups/139414502786320/393622620698839/?ref=notif&notif_t=group_activity#!/adeganha.viva
    http://www.facebook.com/lelo.demoncorvo#!/media/set/?set=a.363850270354233.84502.100001877904091&type=1
    http://www.facebook.com/#!/media/set/?set=a.119745894837016.29600.100004048170795&type=1

    TORRE DE MONCORVO - Cartões de Imigração - 1900-1965 (Brasil)


    Fonte: Familysearch.org

    Torre de Moncorvo - A Praça e o Castelo

    Fotografia enviada por João Luís Gomes Braga

    Auto-Estrada Transmontana adiada para 2013

    Conclusão da Auto-Estrada Transmontana adiada para 2013
    A Auto-Estrada Transmontana conta com mais 20 quilómetros da nova via, após a abertura dos troços entre o Nó de Justes e Nó do Pópulo, no distrito de Vila Real, e entre o Nó de Mirandela Norte e o Nó do Romeu, no distrito de Bragança.
    A conclusão da obra, contudo, está oficialmente adiada para 2013, segundo informação disponibilizada pelas ...Estradas de Portugal (EP).
    A abertura dos novos troços ocorre a dois meses de expirar o prazo inicial previsto para a conclusão da Auto-Estrada Transmontana, que ligará Vila Real a Bragança e que deveria estar pronta em Setembro, em toda a extensão de 133 quilómetros.
    Os últimos 25 quilómetros só serão concluídos “durante o primeiro trimestre de 2013”, segundo informou hoje a EP, o que adia em meio ano a conclusão total da obra, de acordo com as datas apontadas no contrato de concessão ao consórcio Auto-Estradas XXI, liderado pela Soares da Costa e adjudicado em 2008.

    quinta-feira, 19 de julho de 2012

    Macedo de Cavaleiros - Carlos Ademar vem à Poética

    Carlos Ademar vem à Poética(Sábado, 28 de Julho) falar do seu percurso enquanto escritor e explicar o eventual paralelismo deste com o seu percurso profissional enquanto investigador criminal. Carlos Ademar é actualmente um dos escritores portugueses mais reconhecidos no género policial. Nasceu em Vinhais, em 1960. Em 1987 entrou para a Polícia Judiciária, onde exerce a actividade de investigador criminal na Secção de Homicídios. Colaborou na investigação de alguns dos mais célebres crimes ocorridos na Grande Lisboa, como os que ficaram conhecidos pelos nomes de "Skinheads" e "O Estripador". A licenciatura em História consuma uma paixão antiga. É autor das obras "O Caso da Rua Direita" (2005), O Homem da Carbonária" (2006), "Estranha Forma de Vida" (2007), "Memórias de um Assassino Romântico" (2008), "Primavera adiada" (2010)  e "O Bairro" (2012), todos editados sob a chancela da Oficina do Livro. 
    Este será, no mínimo, um encontro interessante. Apareçam!
     Virgínia do Carmo

    TORRE DE MONCORVO -Álbum de memórias (III)

    Fotografia do acervo do N.M.F.D.S.
    Ver: http://lelodemoncorvo.blogspot.pt/2012/07/nucleo-museologico-da-fotografia-do.html

    Exposição de pinturas quinhentistas em Freixo de Espada à Cinta

    Exposição de pinturas quinhentistas em Freixo de Espada à CintaA Direção Regional de Cultura do Norte vai inaugurar esta sexta-feira, dia 20 de julho às 18 horas, uma exposição de pinturas quinhentistas na Igreja Matriz de Freixo de Espada à Cinta. Estas pinturas, atribuídas à Escola de Grão Vasco, foram alvo recentemente de uma intervenção de conservação e restauro, ao abrigo de uma candidatura conjunta da DRCN com a CM de Freixo de Espada à Cinta, financiada pelo Programa Operacional Regional do Norte (ON2). A exposição estará patente até 30 de setembro, de terça-feira à tarde a domingo, entre as 9h30-12h30 e 14h00-17h00.

    Segada e malhada tradicionais em Adeganha (2ªParte), por Aníbal Gonçalves

    Continuação de: Segada e malhada tradicionais em Adeganha (1ªParte)
    Depois de almoço fiz um passeio pela aldeia visitando alguns espaços onde decorriam atividades.
    Na Capela de Nª Sª do Rosário passavam ininterruptamente registos do passado. Gostei de conhecer o interior da capela porque já tinha fotografado o exterior em  2008, numa das minhas primeiras visitas à aldeia.
    Na antiga Escola Primária decorreram atividades ao longo de quase todo o dia e estava patente uma exposição. O tear era o centro das atenções. A senhora Isabel Marinho manejava-o com a mestria de quem passa muitas horas neste ofício. Isto porque não o faz apenas para exibição, mas porque este é o seu trabalho de todos os dias. Os batimentos secos e repetidos nas tiras de trapos e a cadência alternada dos pedais despertavam as mais inesperadas perguntas das pessoas que nunca tinham visto um tear a funcionar. Era possível perceber o tratamento do linho e da lã, conhecer os artefactos, tocar no linho, na estopa, na linhaça, e, para finalizar, apreciar bonitos trabalhos feitos em linho e em lã, não peças do passado, mas peças que atualmente ainda têm grande procura e são muito bem pagas.
     Na escola funcionou a oficina de cardar e fiar, durante a manhã e oficina de urdir e tecer, durante a tarde. Também existiam espalhados pelo recreio jogos tradicionais como andas, piões, macaca, aro, etc.
    Regressei ao largo, centro da festa. Não queria perder as principais atividades, a segada e a malhada. O campo a ceifar não era distante da aldeia. Pelo caminho ainda passei pelo forno, onde durante a manhã se fizeram económicos e pão, mas já "estava frio".
    Pelas 5 da tarde chegou o "cortejo"! Foram muitas as pessoas que compareceram para verem e participarem na segada e malhada tradicionais. No mesmo horário estava ainda a decorrer na igreja de São Tiago Maior uma visita guiada (paga) patrocinada pela Direção Regional de Cultura do Norte, sendo impossível estar em dois lugares ao mesmo tempo!
     A segada começou num ambiente de festa. Eram mais os fotógrafos do que os segadores. Pareceu-me que os olhos de ambos brilhavam de entusiasmo. Alguns dos segadores não realizavam semelhante tarefa há algumas décadas!
    Gritava-se - O burro gosta da palha! Esta frase nunca a tinha escutado, mas percebe-se rapidamente; é mais fácil e rápido cortar o cereal mais pelo alto do colmo, mas os verdadeiros "profissionais" cortavam a palha o mais rente ao solo possível, aproveitando-a ao máximo.
     Cada um mostrou o melhor de si na seleção da granheira, no amanhar das gabelas e na feitura dos molhos. Os dedais ajudavam e as manadas eram fartas. Demonstrou-se a feitura dos banceilhos e os visitantes puderam aprender o manejo da seitoira e testar a sua destreza. Eu não quis ficar de fora.
     Chegou a canastra com a merenda e cabaça do vinho (para fazer esquecer as bilhas com água). A merenda não passou de uma simulação. Não se fizeram relheiros e passou-se à acarraja. Alguns molhos foram carregados às costas pelos segadores, outros foram carregados num burro (coitado do burro que passou toda a manhã a passear turistas!).
     A eira estava próxima. Tal como eu, muitos dos presentes pouca memória terão das malhadas feitas de forma manual, com um malho. Assisti, acho que pela primeira vez, ao astrar do cereal (espalhá-lo na eira para ser malhado), fazendo a covela, até o eirado ficar completo.
    O trabalho violento e cansativo de retirar o grão da espiga com pancadas repetidas do malho não é comum em todas as zonas do nordeste. No Planalto Mirandês era feito com a ajuda de animais atrelados a uma alfaia própria, com o nome de trilho. O mesmo procedimento era utilizado para o grão-de-bico, tremoço e lentilhas.
     Durante a malhada o grupo coral entoou algumas canções típicas da malhada. A primeira passagem, a decrua, é muito violenta e o bater cadenciado e sincronizado os malhos é a melhor "música" que se pode ouvir, mas, depois de virada a covela e o eirado, começa a entravessa (segunda passagem) com pancadas menos violentas das mangueiras.
    Os cânticos foram recolhidos e previamente treinados. Na encenação das atividades de segada e malhada (e do baile) esteve o grupo de teatro "Alma de Ferro" de Torre de Moncorvo.
    O vento não se mostrou colaborante, mas conseguiu-se separar o coanho ou rabeiras do grão após alguma insistência e muito jeito.
     Terminada a tarefa, a merenda da malhada foi servida na sombra de um gigantesco sobreiro, próximo da eira, numa toalha, no chão. Convencidos de que haveria muitos candidatos para a merenda, apenas levaram 6 pratos, os suficientes para os malhadores! Mesmo assim, usou-se uma técnica antiga com várias pessoas a comerem do mesmo prato! O aspeto das migas de bacalhau era fantástico e o sabor ainda melhor. Estou convencido que numa situação real haveria na toalha muitas mais iguarias.
    O grupo regressou ao largo das Amoreiras, para o ensaio do baile. Não ao som a música popular mas de canções tradicionais de Adeganha, dançadas em jogos de roda.

    Vamos seguindo avante,
    Caminhos da nossa aldeia,
    Mostrando as nossas rendas,
    Mais as nossas finas meias.

    E nós os nossos calções,
    Nossos pés tão delicados,
    Nossos copinhos bem feitos,
    Pelas damas invejados.
     O "mestre" dos ensaios e impulsionador do evento, André, bem se esforçava por convencer os pares do baile de que os passos eram simples, mas alguns pés de chumbo teimavam em trocar a esquerda com a direita, ou em se agarrarem à mulher do par do lado. Depois de algumas repetições, as coisas começaram a funcionar. Eu também ensaiei alguns passos de dança.
    Contrariamente àquilo que eu esperava, à ceia o movimento foi bastante menor do que ao almoço. Só na barraquinha onde eu almocei foram servidos mais de 70 refeições, mas à noite tudo esteve mais calmo. A ementa também era rica, eu aproveitei para terminar com as migas da segada e uma alheira assada nas brasas.
    Pelo recinto, alguns grupos tentavam espetar pregos num cepo, para testarem quem seria o mais rápido. Não sei se pelo calor da bebida, ou se pela falta de luz (ou de jeito), a maior parte das marteladas saía ao lado.
    Mais tarde atuou o grupo Mundibaile, que executou música para dançar, e executaram-se as danças treinadas ao fim da tarde. Já não estive presente nessa parte da festa, mas a julgar pelas fotografias que já vi, deve ter sido um final bastante animado.
     Estas atividades designadas Segada e Malhadas tradicionais deram uma dinâmica diferente à aldeia de Adeganha, justificando a utilização das palavras Aldeia Viva. Essa dinâmica não apareceu no dia 14 de julho, iniciou-se muito antes, com investigação, planificação e ensaio. Tudo isto surgiu graças a um movimento designado Adeganha, Aldeia Viva que integra algumas pessoas envolvidas nos estudos arqueológicos a decorrer no vale do Sabor na consequência da seu aproveitamento hidroelétrico, com a tão polémica barragem e que residem temporariamente em Adeganha.
    Houve também o apoio direto da ACE, consórcio formado para a construção da barragem e do grupo de teatro Alma de Ferro. A Junta de Freguesia "está sempre presente", como o seu Presidente me disse. Estranhamente a  Câmara Municipal preferiu ficar à margem, apesar de ter sido solicitado o seu apoio.
    De parabéns está toda a população de Adeganha e demais participantes. A sua entrega e simpatia são o que de melhor vi nesta iniciativa. Quando falei com uma pessoa do coro sobre o entusiasmo que ela colocava no canto, limitou-se a responder-me - Pudera, estou a representar À'deganha!

    Nota de editor: Fotografias e texto de Aníbal Gonçalves.